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Fim de ano e férias!!

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Lugar comum, eu sei, mas, gente!! O ano passou num piscar de olhos, né não?! Parece que foi ontem que escrevi o post sobre as expectativas para esse ano e ele já se foi!!! E quero dizer que não consegui diminuir a ansiedade e nem deixei de planejar demais. Em compensação, consegui focar mais na minha empresa e criar menos expectativas em relação aos outros \o/...já é alguma coisa!!
Adorei as novas amizades virtuais que foram criadas esse ano e espero que ano que vem, novas e boas surpresas aconteçam. Desejo a todos felizes festas e tentarei, mesmo de férias, dar noticias. Em janeiro, tudo novo de novo!!
FUI!!!





A escada

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  Quando viemos morar em nossa atual casa, Dan ainda nem era projeto. E como todo casal sem filhos, nunca vislumbramos os perigos e as necessidades de mudança no espaço em que se vive. Assim que o baby Dan nasceu, pouco se adaptou o espaço porque ele ainda era só de colo. As apreensões começaram a surgir no engatinhar. A partir desse momento, tudo, absolutamente tudo, parecia perigoso demais. A casa então se transformou, por assim dizer, num palco antiquedas, tropeços, escaladas, batidas de cabeça e um milhão de outras proteções. Os cômodos passaram a pertencer ao novo serzinho, que sempre vai deixando seu rastro por onde passa. E à medida em que a criança cresce, a bagunça aumenta em P.A e a possibilidade de um acidente em P.G...
Mas, de todos os meus medos, o maior sempre foi a escada. Assim que Daniel começou a engatinhar, instalamos as portinhas com trava para que o projetinho de gente não nos desse um susto daqueles. Quando começou a andar, a escada passou a ser o seu objeto de desejo. As portinhas não podiam ficar abertas JAMAIS!! A partir dos 2 anos e meio, ele começou a querer subir e descer sem ajuda, o que, claro, foi feito com muita cautela. Agora, aos três anos completos, ainda não é seguro deixá-lo descer e subir só, mas já podemos deixá-lo ir na frente e vamos atrás, observando seu progresso em subir e descer sozinho. Bem como a escada, é a vida. Hoje, Daniel é completamente dependente de nós. Somos necessários diuturnamente para que ele possa comer, beber, tomar banho, fazer o número 1 e o número 2 (principalmente), brincar, ir à escola, enfim, a criança existe através de nós. Tudo isso para que daqui uns anos estejamos tão-somente no backstage, observando e prontos para ampará-lo quando nos for solicitado. A natureza é perfeita, não? 






Reflexões de fim de ano

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Que maravilha podermos nos comunicar tão facilmente uns com os outros. Não há distância mais que impeça o diálogo, o desabafo, as fotos, os filmes. Tudo está ao alcance dos dedos.
Muito bem-vinda a tecnologia, sem dúvida. Mas nada tem só o lado bom. E então a vida tão moderna que encurtou distâncias, também apertou agendas. Já perceberam a dificuldade que é marcar um encontro entre familiares e amigos?! Dificilmente todos poderão comparecer porque há mil outros afazeres inadiáveis. Triste constatar que as pessoas só adiam o inadiável quando se trata da morte de um ente ou amigo querido. Uma pena que somente por motivo de despedida as agendas se reacomodam, quando deveríamos nos movimentar mais para encontros de risos e de vida. Antes era tão fácil reunir. Agora é um tal de "nesse dia não posso e nesse também não" e começa a dança das datas até que se chega a um denominador comum mas que não é tão comum assim porque alguém ficará de fora por estar viajando. E depois a gente diz que o tempo passa voando, mas é que na verdade nós é que passamos a andar atropelando tudo e deixando de admirar os pormenores e quando "acordamos", já passou.


A escolha da nova escola

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Quase certo é que todo pai e toda mãe deseja o melhor para seu filho e isso se multiplicou por mil, na minha cabeça e no meu coração, quando o assunto foi a mudança de escola do Dan. Quem acompanha o blog, leu vários posts sobre a dificil adaptação que ele teve ao iniciar a vida escolar aos 18 meses, época em que voltei a trabalhar. Quis voltar atrás inúmeras vezes na decisão, mas, segui em frente e alguns meses depois as coisas foram se acalmando, até chegar ao ponto do Daniel pedir para ir pra escola para ver os amigos, fazer atividade e, claro, brincar. Afinal, brincar ou recrear é tudo que uma criança no auge de suas descobertas e curiosidades precisa, ou não? Eu sempre pensei que há tempo para tudo nessa vida e que simplesmente adiantar qualquer processo de aprendizado para que o filho "saia na frente" das outras crianças é um erro. Sei que tem muitos (mas muitos mesmo) pais que querem que os filhos já saibam ler, escrever, desenhar, falar outro idioma, tocar um instrumento antes mesmo da primeira infância acabar e só posso dizer que cada familia sabe o que é melhor para si. Eu não estou com pressa porque penso que a vida adulta é muito longa e se eu não permitir que meu filho "só" brinque agora, quando ele o fará?!
E por que tocar nesse assunto? Bom, como Daniel começou a ir para escola antes dos dois anos, as opções em Manaus eram muito poucas, já que a maioria das instituições só aceita crianças a partir de dois anos. Acabei escolhendo uma escolinha-creche mais ou menos perto de casa, que funciona período integral; porém, coloquei o Dan só pela tarde pois sempre acreditei ser melhor para a criança estar um período em casa e outro período na escola, e, óbvio, eu podia/posso trabalhar somente à tarde, senão, a escolha teria que ter sido outra. Acontece que por se tratar de uma escola pequena e que só atende crianças até os quatro anos, eu pensei em mudar, ano que vem, o Dan para uma escola que ele já ficasse o restante da primeira infância, pelo menos, e foi aí que o meu dilema começou. Visitei duas instituições bem recomendadas, acreditei que havia encontrado a que atendia aos meus requisitos, mas, não saí com o coração tranquilo. Ficou martelando na minha cabeça as palavras da pedagoga: "escola tradicional", "ele terá tarefas todos os dias", "fará pré-alfabetização". Eu só conseguia pensar: "meu filho terá apenas 3 anos ano que vem e já vai ter tanta atividade". Os dias se passaram, o coração continuou inquieto e então a escolinha do Dan perguntou o motivo de eu não deixá-lo lá mais um ano, já que ele está tão bem adaptado etc. Essa conversa só reforçou o que meu coração estava gritando; Dan não tinha que ir para uma escola que já exigisse tanto dele e conversei com o meu marido sobre a possibilidade de não mudarmos o Daniel de escola por mais um ano. Entretanto, levei um balde de água fria...
Quase certa de que Dan ficaria mais um ano na mesma escolinha, fui falar com a professora dele sobre uma atividade que foi como tarefa pra casa que envolvia o reconhecimento das vogais e o quanto vi dificuldade nele para reconhecer as letras, apesar de achar que ele ainda era muito novo para tanto. A professora me diz então que Dan não reconhece mesmo as vogais e que está "atrasado" em relação aos demais alunos, que já reconhecem outras letras do alfabeto. Questionei o fato de ele ser o único da turma a ir só um período e nas entrelinhas acabou ficando claro que esse era o "problema". Daniel saía "perdendo" por não passar o dia todo, sendo que isso jamais me foi relatado, mesmo eu perguntando todos os dias como ele estava em classe. A questão nem foi saber se meu filho estava "atrasado", até porque eu não esperava que ele tivesse que aprender o alfabeto antes dos 3 anos. Não acho que forçar a pré-alfabetização seja o caminho para alunos brilhantes. Minha questão ficou no seguinte: por que não houve essa conversa comigo antes? Ora, dizer ao final do ano letivo que há algo "errado" me pareceu uma grande displicência e me chateou bastante,uma vez que não faltaram oportunidades para uma conversa, inclusive na reunião de pais!!! Resultado: desisti de deixá-lo na mesma escola e fui me debater novamente. Sem qualquer exagero, isso me consumiu três dias e uma noite em claro. Educação para mim é algo muito sério, prioridade zero e eu não quero falhar. É uma imensa responsabilidade porque você vai estar decidindo o futuro de outra pessoa e essa pessoa ainda depende por completo de você. Aflita, a primeira pessoa com quem desabafei foi minha mãe; nessas horas só colo e amparo de mãe resolvem (te amo, mãe!). Falei com a minha prima, conversei com amigas e fui visitar mais uma instituição. Levei o Dan comigo. Queria ver a reação dele. E foi mágico!!! Espaço excelente, construtivista, preocupada em formar cidadãos, associação de pais muito presente, acolhimento ótimo, ufa, um bálsamo! É ideal?? Não, jamais! O ideal está no ideal, mas preencheu o coração dessa mãe angustiada e que viu no sorriso do filho a paz que precisava reencontrar. 2014, nova escola, novos ares, novos amigos e uma vontade enorme de vê-lo crescer num ambiente bacana!


Alguns trechos de "A maternidade e o encontro com a própria sombra" (Laura Gutman)

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Como o livro mexeu muito comigo, resolvi transcrever alguns trechos que achei muito bacanas:

"O bebê é sempre um mestre graças a seu corpo pequeno, que lhe permite maior expansão no campo sensível. Por isso consegue manifestar todas as nossas emoções, sobretudo as que ocultamos de nós mesmas. Aquelas que não são apresentáveis socialmente. As que desejaríamos esquecer. As que pertencem ao passado."

"As crianças e os bebês são seres fusionais, ou seja, que, para serem, precisam entrar em fusão emocional com os outros. Este com o outro é um caminho relativamente longo de construção psíquica em direção ao "eu sou"."

"As mulheres puérperas têm a sensação de enlouquecer, de perder todos os espaços de identificação ou de referência conhecidos; os ruídos são imensos, a vontade de chorar é constante, tudo é incômodo, acreditam ter perdido a capacidade intelectual, racional. Não estão em condições de tomar decisões a respeito da vida doméstica. Vivem como se estivessem fora do mundo; vivem, exatamente, dentro do mundo-bebê."

"As mães costumam ser acusadas de "superprotetoras" e seu papel maternalé desmerecido quando têm a coragem de manter o bebê sobre seu corpo."

"As mulheres que trabalham fora de casa cansadas, voltam com vontade de encontrar as crianças, mas também com tarefas a fazer. As que não trabalham fora entram em uma atividade doméstica interminável e, embora a sensação de ter lidado o dia inteiro com as crianças, na realidade não se permitiram parar, olhá-las, observá-las e fazê-las saber que há um tempo e um espaço exclusivo para elas. Não é indispensável brincar com a criança. É indispensável olhá-la."

"Aquilo que os adultos consideram falta de respeito lhes parece natural quando se trata de crianças."

"Há uma grande confusão acerca do papel dos pais nessa fase de perda de identidade. Não é fundamental que um pai troque fraldas ou ponha o bebê para dormir, embora sejam atitudes sempre bem recebidas pela mãe esgotada. No entanto, quando um pai que não tem condições de sustentar emocionalmente a mulher se ocupa de trocar fraldas, o desequilibrio familiar é imenso. Qualquer mulher pode trocar as fraldas de seu bebê, mas esta ou qualquer outra tarefa se torna incomensurável quando não conta com o apoio emocional suficiente."

"O homem se aproxima de seu filho pequeno durante um processo que é sustentado pelo amor que sente pela mulher que se transformou em mãe da criança. Acontece de fora para dentro. Por sua vez, as mães fazem o processo inverso: de dentro para fora, da fusão à separação, tanto física quanto espiritual."

Se eu citasse mais, transcreveria o livro inteiro. Deixo aqui alguns dos trechos que me fizeram tanto refletir e esmiuçar a minha maternagem.


Leitura em dia

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Sempre adorei ler. Foi um hábito adquirido desde a infância. Meu pai, principalmente, foi o grande colaborador disso (nas férias eu sempre tinha que ler algo que ele recomendava e falar sobre depois), além de uma tia querida que sempre me presenteava com coleções maravilhosas. Aliás, foi dela que ganhei um exemplar dos "Contos de Grimm", livro que aguçou tanto o mundo das fantasias. Além dos livros, eu passava um bom tempo ouvindo os disquinhos coloridos na minha vitrola vermelha (oh, God! I'm oooolllddd) com as historias que fazem sucesso até hoje. A minha preferida era "Alice no País das Maravilhas", nem preciso dizer que o blog foi uma homenagem à personagem que eu sempre me identifiquei muito, até demais, eu diria...rsrsrsrsrsrsrs. Pois bem, quando engravidei, li tudo o que pude, mas, depois que Dan nasceu, sobrou nada de tempo para eu me dedicar à leitura. Juro que só consegui voltar a ler de verdade, assim, todo dia, como sempre gostei, depois que filhote completou 2 anos. Eu estou numa gana tão grande de ler que meu marido disse que eu me transformei na LOKA DOS LIVROS. AHAHAHAHAHAHA...e é verdade, tenho comprado muitos, principalmente quando viajo. O negocio tá tão sério que terei que encomendar umas prateleiras pro meu quarto porque não tenho mais onde enfiar os que trouxe agora de viagem...enfim, eu queria mesmo é dizer que finalmente (com certo atraso, eu sei) consegui terminar o livro que há tempos leio sobre e não conseguia ler porque eu estava com uma pilha de livros para acabar antes. Leitura essa que eu diria obrigatória principalemnte para as que vão entrar para o mundo materno. Sem dúvida, é uma linda forma de se tirar a viseira...li todos os dias da viagem e terminei quando estava embarcando de volta pra casa para encontrar o meu grande e lindo amor Daniel.





Daqui de dentro

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O sol tá lindo lá fora mas eu não consigo sair daqui de dentro.
Aqui dentro já conheço, nada mais me surpreende, as emoções já são certas.
Não há medo, tão pouco o inesperado.
Aqui de dentro o mundo é seguro, não existe tropeço e nem risco.
Está tudo na mais perfeita ordem do ser.
Será que vivo? Acho que assim o coração só pulsa.
Porque viver de verdade implica coragem.
Deixar de olhar o sol somente pela janela e enfrentar as intempéries que porventura apareçam.
Cair e falhar não necessariamente demonstram fraqueza.
Ao contrario, é valentia.
Estar meio vivo não vale.
Se é pra viver que seja com todas as alegrias, com todas as dores, com todas as lágrimas e risos.
Aqui de dentro tá muito chato.
Deixa eu abrir essa porta e sair correndo pro lado de fora, pois só assim é possível saber o que se quer e o que se é de verdade.


Five days away

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Duas vezes por ano, geralmente, eu e meu marido viajamos a trabalho e para uma mini lua de mel. Em abril, tiramos seis dias para uma viagem a dois. E agora em novembro, tivemos que participar do encontro de franquias de uma de nossas empresas, que aconteceu na cidade de Curitiba, deixando-nos cinco dias longe do nosso menino. Percebo que mesmo tendo chegado aos três aninhos, ainda é muito dificil deixa-lo. Ainda que ele esteja seguro e rodeado de amor na casa dos meus pais, não deixa de ser sofrido para nós esse momento de separação. Ouvir sua doce voz ao telefone dizendo "eu também te amo muito, mamãe" é um bálsamo e uma faca afiada ao mesmo tempo, pois por mais que o motivo seja trabalho, impossível não me sentir culpada por estar longe. Meu marido funciona melhor que eu nesse sentido, até porque viaja mais vezes ao ano a trabalho, então, consegue, com a praticidade típica dos homens, afastar a culpa, pois sabe ser necessidade e ponto. Bom, eu estou a algumas (milhares) de léguas de pensar dessa forma e me peguei, ao longo das reuniões, pensando no que o Dan estaria fazendo naquele momento, se dormiu bem, se comeu direitinho, se está sentindo nossa falta, se está com saudade de casa etc. Minha mãe e irmã sempre mandam muitas fotos quando fazemos essas viagens, e claro que ver aquele rostinho feliz me acalenta. Mesmo assim, nunca será a tranquilidade desprovida de uma ponta de preocupação.
A verdade é que depois que temos filhos, um cordão umbilical invisível permanece e é impossível se desconectar. A sensação é mesmo de ter deixado um pedaço meu e por isso passo o tempo todo me sentindo incompleta e angustiada, procurando o motivo de eu não estar totalmente relaxada ou concentrada. Compreendo, então, que a díade Myriam-Daniel será eterna e que por mais que o tempo passe e ele cresça, Dan será sempre o coração que pulsa do lado de fora; portanto, só serei em minha totalidade, se perto estivermos. Certamente, novas viagens sem a sua presença virão, mas jamais será como antes de me tornar mãe. Haverá sempre um fio condutor, lembrando-me a todo momento do meu pedaço que ficou.


Faxinando

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Fazer faxina dá trabalho, não resta dúvida, mas, o resultado sempre compensa. Abre-se espaço, sacode-se poeira, saem os entulhos e entra a leveza. Que maravilha olhar espaços organizados somente com que nos é realmente útil ou traz boas recordações. Vez ou outra eu preciso faxinar aqueles armários que guardam tranqueiras e lembranças; duas vezes por ano, pelo menos. Senti-me tão bem essa semana quando fiz essa faxina que resolvi estender a limpeza para a alma e para a vida, pois que sensação gratificante é tirar os entulhos, aqueles que nos deixam pesados, estocados no passado ou mesmo nos causando mal estar por uma convivência forçada. Parece que a idade nos deixa mais chatos, mas eu diria que nos deixa mais intolerantes e mais críticos. Estou aprendendo a ter menos pressa e isso me proporciona poder observar mais; e quando a gente tem tempo para observar, vamos nos dando conta, além da conta, do quê ou de quem está a nossa volta e muitas vezes chegamos à (belíssima) conclusão de que que faxinar é preciso. Pode ser que seja muito dificil, mas, vale lembrar que o resultado sempre compensa. Você não acha?


Poema de aniversário

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O bebê de andar desengonçado
Parecia que a todo momento iria tombar
Era um bonequinho careca
Que muito esforço fazia para se equilibrar

O andar tornou-se firme
E logo começou a correr
Joelhos ralados vieram
Maiores preocupações com você

O bebê agora já é criança
E até do berço saiu
De toddler somente a lembrança
A mais doce que meu coração sentiu

Chegou o tempo de novas aventuras
Um moleque que sonha sempre descobrir
Inventa historias e faz muita bagunça
Mas deixa meu coração a sorrir

FELIZ ANIVERSÁRIO AO MEU MAIS DOCE E TERNO AMOR PELOS SEUS 3 ANOS!





Quando ele me pediu pra eu parar de cantar

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Os últimos meses têm sido como pequenos furacões, que quando passam, transformam o ambiente, sabe? As mudanças têm sido tão significativas e rápidas, que mal tenho conseguido me acostumar a elas. Acho que eu não esperava tanta independência em alguém que mal saiu das fraldas.
Daniel não quer mais ajuda para se vestir, para se calçar, para ir ao banheiro, às vezes, para comer, e, a que mais me doeu: não quer mais "ajuda" para dormir. Há 10 dias, mais ou menos, terminei de ler uma historia curta para ele e não deu tempo dele pegar no sono, então, comecei a cantar, costume nosso desde sempre; mas mal comecei a estrofe e ele me disse, calmamente: "mamãe, eu já sei dormir sozinho". Senti uma pontada no coração e travei; as palavras me fugiram por alguns segundos e os últimos três anos se passaram como um filme; tentando me refazer do choque, fui até ele e disse: "mamãe sabe que você está crescendo e eu adorei que você já sabe dormir só; boa noite, lindo". Incrédula, corri pro meu quarto para ver a babá eletrônica, na tosca esperança de que ele fosse me chamar pra dizer: "mamãe, canta pra mim?", porém, ele se virou de ladinho, fechou os olhos e dormiu placidamente, deixando-me com um vazio sem tamanho no peito. Na tentativa (meio frustrada) de me consolar, lembrei que aproveitei muito esse tempo de naná-lo. Era um momento muito nosso e fico feliz por ter na memória as inúmeras noites em que cantei para meu menino dormir. Ainda bem que nem tudo está perdido, e ele ainda me pede pra eu ler uma historia antes do soninho chegar. Acho que vou adiar a alfabetização do guri pra não ficar sentindo o vazio de novo...


2.º Encontro de Atividades Montessorianas

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Seis meses depois do nosso primeiro encontro, conseguimos nos reunir novamente para proporcionar aos pequenos uma tarde daquelas cheia de atividades: muita tinta, bolinha de sabão, banho de mangueira, piscina de bolinha, frutas e bolachinhas fizeram a alegria da criançada. Dificil mesmo foi a hora do banho pra conseguir tirar toooda a tinta dos moleques...HAHAHAHAHAHAHAHA. A gente se prometeu não demorar mais seis meses pra se encontrar de novo!!!





Daniel, após passar toda essa tinta, não satisfeito, pintou o rosto e o cabelo!!! Acho que ainda há tinta em algum lugar escondido...



Bodas de Lã

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Ao meu novo antigo amor

O que é o amor senão os excessos da alma, o coração pungente, o peito que sangra, a lágrima que escorre, a garganta que grita, o afago apropriado, a paixão que acalma e até mesmo a palavra mal dita e maldita.
É o corpo que cola, a língua que se encontra, o calor que se compartilha. 
O amor pode ser sentido até mesmo quando o leite derrama, quando a cria clama e o coração esvazia para se encher novamente. 
É sentido no silêncio do leito, na fala da manhã ou na lembrança tardia.
E mesmo quando se perde para se reencontrar, lá está ele sempre a aguardar a nova chance de surgir.

7 anos se passaram desde o nosso sim. Não poderia deixar de homenagear o companheiro de uma vida. Nossos olhares se cruzaram há mais de 15 anos e desde então escolhemos que estar juntos nos fazia mais e melhor.

Música do nosso casamento como trilha sonora do post de hoje:









Visita à odontopediatra

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Pertinho de completar os 3 anos, comecei a fazer o check up do Dan. Mês passado fomos à pediatra e tudo estava nos conformes. Essa semana fomos à odontopediatra e senta comigo que lá vem historia:
Primeiramente, que consulta sensacional!!! Ela quis saber sobre o Daniel desde a barriga. Então, contei da gravidez complicada, do período dele na UTI, da dificuldade respiratória inicial, das crises de rinite e amigdalite desde os 7 meses, da bronquiolite e quase sinusites, da melhora de tudo isso após as aulas de natação etc. Passada toda essa explicação, chegamos na alimentação. E lá fui eu contar desde a fase de amamentação, passando pelas papinhas, o tipo de leite que usei pós amamentação e todo o cardapio atual do rapazinho. Por último, quis saber quando Dan começou a escovar os dentinhos, quantas vezes ao dia e que creme dental eu estava usando. 
Depois de 1h de consulta, ele foi levado à cadeira. Não foi muito facil convencê-lo, mas ela tem o dom de lidar com os pequenos e soube conduzir a situação super bem. Ele deu uma reclamada mas conseguimos ver todos os dentinhos e eu e Daniel ganhamos os parabéns pelos dentinhos lindos e saudáveis.
Voltamos para o consultório para ouvirmos todas as explicações. Primeiramente, foi enfática na questão bebida em caixinha, seja ela qual for. O ácido que existe em TODAS as bebidas de caixinha corrói o esmalte do dente, o que facilita a entrada de bactérias a longo prazo, ainda que se escove bem. Ainda bem que só havia algumas semanas que eu tinha deixado Dan provar pela primeira vez suco em caixinha. Mas, já está abolido novamente. A grande novidade para mim ficou em relação ao uso de creme dental COM flúor, o qual eu achava não poder ser usada até Daniel completar 6 anos por causa da possibilidade de fluorose. O importante é a quantidade de creme colocado, que no caso do Dan, deve ser a metade da unha do dedo mínimo dele. Ou seja, muito pouco mesmo! Porém, suficiente para proteger os dentinhos. A Dra. deu uma super explicação sobre tudo isso e como não saberei reproduzir, deixo um link pra vocês que contém um ótimo esclarecimento acerca disso. No dia seguinte, voltamos para que ela escovasse os dentinhos do Daniel e fizesse a aplicação de flúor. Foi um D'us nos acuda, mas a Dra. se manteve calma e tranquila sempre e mesmo com todo o chororô e esperneio do mocinho, saímos de lá com o serviço realizado! Daqui a 6 meses tem mais. Oremos!!


O desfralde está completo

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Filhos, filhos...sempre nos surpreendendo. Eu achava que o desfralde noturno aconteceria após os 3 anos completos. Mas, para meu deleite materno, Daniel desfraldou antes de novembro chegar. Há 7 noites que o meu menino dorme sem fralda, com apenas um episódio de xixi na cama.
Deixa eu contar como foi: eu comecei a dizer há uns dez dias que o aniversário de 3 anos estava chegando e que ele estava crescendo e por isso podíamos começar a tentar dormir sem a fralda depois de seu aniversário...acho que ele ficou matutando essa nossa conversa, pois dois dias depois, na hora de colocar o pijama, ele falou em alto e bom som: "não quero colocar fralda. Quero dormir de cueca!" Resolvi atendê-lo, mas, com medo de ele fazer xixi na cama, à meia noite coloquei a fralda. Quando ele acordou de manhã e viu que estava sem a cueca e de fralda, ele chorou muito, muito sentido. A cena cortou meu coração. Quebrei a confiança do meu filho...mas, consegui me redimir e não mais ousei descumprir o combinado. Mesmo cambaleando, levei-o para fazer xixi 1h e ele amanheceu sequinho. Na noite seguinte, eu acabei não acordando e a caminha amanheceu molhada. Nas noites seguintes, entre meia-noite e 1h o levamos para fazer xixi e a cama voltou a amanhecer sequinha.
Não vou dizer que é fácil acordar no inicio da madrugada para levar o Dan ao banheiro. Mas, faz parte do amadurecimento dele e nós temos que nos propor a isso. Claro que seria mais cômodo eu esperar ele ficar maior, mas, se ele mesmo mostrou tamanho interesse no desfralde, não me acho no direito de podá-lo. 
O interessante é que sempre que está próximo de ele mudar de idade, coisas extraordinárias acontecem e fica clara a passagem do tempo e a mudança de fase. Mais um adeus foi dado, mostrando-me o quanto o tempo é precioso e que nunca é demais aproveitá-lo. O menino que, até outro dia, lembrava-me um pinguinzinho, está crescido e sabe muito bem o que quer. Recado foi dado, filho! Mamãe copiou!!!


O contador de historias

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Essa é uma história de um menino que contava histórias demais. E de tanto contar histórias, ninguém mais sabia o que era real e o que era inventado, pois o menino contava com tantos detalhes, que mesmo o mais absurdo dos fatos, desconfiava-se poder ser verdade. Tudo era possível para o menino. Até mesmo os desiguais viviam em perfeita harmonia. Naquele mundo que ele criava, todos podiam ser amigos. O único medo que assombrava seus contos era o lobo malvado que usava chapéu. Eu não sei bem porque o menino gostava tanto de imaginar o lobo com esse chapéu, mas não havia uma história sequer sem que o tal lobo de chapéu não aparecesse. Acontece que esse lobo, apesar de malvado, tinha seu calcanhar de Aquiles. O menino sempre dizia, ao final de cada história, que o lobo malvado tinha corrido para casa da mãe e que esta nobre senhora sempre chamava sua atenção para que não mais fizesse tolices. Fico a imaginar o porquê dessa figura materna sempre tão presente...
Mas, como eu dizia, para o menino tudo era possível. Jacarés falantes com bocas enormes, palhaços que iam pra escola, dragões que entravam no carro, monstros que se escondiam em mínimos buracos, cavaleiros que salvavam a mãe. O menino não parava de contar e criar. O mais interessante das histórias contadas por ele, é que em nenhum momento de suas descrições existe o feio ou o bonito; o gordo ou o magro; o rico ou o pobre; o normal ou o diferente. Os personagens simplesmente são. E que lindo é ver alguém desprovido de preconceitos bobos. Quando foi mesmo que aprendemos essa palavra? Quando foi que deixamos de olhar o outro sem reservas? Não sei responder. Só sei que prefiro acreditar nas histórias do menino. São todas elas mais dignas do que as que tenho ouvido e lido por aí.

P.S.: para Daniel, minha eterna inspiração:
Je suis amoureuse
Je peux mourir d'amour pour lui
Et lui? Je ne sais pas
Je ne sais pas de son amour
Mais mon amour c'est trés grand
Que je peux aimer pour nous deux.



Fechando um ciclo

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Com a proximidade do aniversário do Dan (em novembro), tenho feito visitas ao recente passado, relendo textos aqui publicados e revendo tantos fatos e tantas fotos. Sinto-me fechando um ciclo. Três anos significam o fim de uma fase linda, que vai de bebê a toddler, para dar início à fase criança, propriamente dita. Ao mesmo tempo que é ele quem "sofre" as mudanças, impossível isso não repercutir diretamente em mim, que o acompanho diaria e incansavelmente. Aquele recém-nascido frágil e pequeno, que me causou tanto medo de inicio, deu lugar a um menino lindo, forte e saudável. Eu, tão insegura como recém-mãe, fui-me tornando também forte e mais corajosa. O crescimento foi mútuo. Que bom é poder evoluir junto com os filhos. É uma troca única que vale todos os sacrifícios que educar um filho traz. É muito bom sentir orgulho de si mesmo e sentir, mesmo com todas as falhas, que está fazendo um bom trabalho. Antes havia inúmeras dúvidas, que, aos poucos, cederam lugar à segurança tranquila. E, ainda que exista um enorme caminho pela frente, o medo inicial não existe mais. Ficou só a ansiedade e a excitação do que está por vir. Ainda bem!


O vazio

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A campanhia toca
O cachorro late
A criança chora
A empregada grita

O marido fala
A esposa responde
O café cheira
A comida esfria

Pessoas entram
A casa cheia
E eu, ainda assim, vazia...

Hoje estou menos viva
Hoje estou mais triste
O abraço não pode ser dado, só enviado

Coração palpita
Mas não é de alegria
Um anjo novo o céu recebe
Aqui fica só a saudade do que seria

Jorge e Katy, meus pensamentos estão aí com vocês...


E a saudade que às vezes invade?

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Texto que saiu no site Bebê Abril agora aqui no blog! :)

Dizer que a maternidade muda a nossa vida até já virou lugar comum. Mas e quando a gente se deixa levar pela saudade de certas coisas que teimamos esquecer ou pelo menos fingimos que não sentimos porque não é bonito mãe dizer que sente saudade do que fazia antes da chegada dos filhos. E já que aqui é um confessionário, eu confesso, sem qualquer vergonha:
- eu tenho saudade de sair com as minhas amigas numa quinta à noite para tomar aquele choppinho e ficar falando sobre o tantão de coisas que gostaríamos de comprar, fazer, ser etc;
- eu tenho muita saudade daquele banho demorado, instante em que o mundo lá fora não existe, em que só nossos pensamentos valem e a gente aproveita para lavar o corpo e a alma, deixando ir pelo ralo as lágrimas, as dores, os pudores, a raiva, com a certeza de que no momento em que a água pára a gente já se sente outra;
- eu tenho saudade de zapear a TV, acompanhar minha séries preferidas e assistir um filme francês que vai começar à meia-noite porque no dia seguinte poderei levantar as 9h, sem qualquer remorso;
- eu tenho muita saudade de não planejar o meu dia, nem o almoço e sequer o jantar;
- eu tenho saudade de passear pelo shopping sozinha e passar 3h olhando vitrines, tomando um cafezinho e escolhendo os próximos livros de cabeceira;
- eu tenho saudade/necessidade de dormir uma noite inteira, despreocupada, em total silêncio, sem o barulhinho da babá eletrônica a me lembrar que além de mim, tem alguém mais importante (essa saudade provavelmente é unânime);

Mas apesar da saudade, que dura até o próximo beijo doce e o apaixonado "eu te amo, mamãe", a vida que está de cabeça para baixo e me faz chegar à exaustão, não poderia ser mais interessante, mais sublime e ao mesmo tempo mais real. Porque nada nos deixa mais real do que a maternidade. Antes, eu só flutuava.




Site Bebê Abril

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Hoje estou no confessionário do site Bebê Abril. Vou adorar receber visitas e comentários lá!!






Ter filhos humaniza

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Ah, a força transformadora da maternidade...poucas são as pessoas que não se transformam após a chegada dos filhos. Eles nos tornam mais sensíveis, mais tolerantes, mais altruístas, mais engajados e até nos transformam em ativistas. Os anos e a vida adulta têm a capacidade de nos endurecer e as vezes até nos fazem esquecer de que somos humanos. Passamos a viver sem tempo, numa busca constante de atropelar os dias e muitas vezes as pessoas, até aquelas que tanto estimamos. Mas aí chega aquela coisinha miúda, completamente indefesa, extremamente dependente, que nos faz deixar de lado o relogio, o egoísmo, a vaidade; levando-nos a reencontrar a simplicidade da vida, o bem querer ao próximo, o olhar mais doce para com o outro e o compadecimento com a dor alheia. O amor materno/paterno desperta em nós o que temos de melhor. Com isso, ganha a criança, ganha o mundo, mas, principalmente, ganhamos nós, que podemos fazer nossos dias serem  mais leves e mais alegres para nós mesmos e também para quem nos rodeia. Desconfio que se não fosse esse amor, a humanidade nem teria avançado tanto, pois a falta de amor desperta em qualquer ser humano os sentimentos mais selvagens e estúpidos. Talvez a inteligência não esteja em ser racional e sim na capacidade de, mesmo nas questões mais emblemáticas, tratarmos a situação não com a paixão dos ingênuos, mas com o amor dos experientes e isso envolve o perdão, a tolerância e a compaixão. Sentimentos que sempre foram muito difíceis para eu lidar, mas que estou me esforçando muito em aprender, desde que me tornei mãe. Mais uma vez, tenho aprendido mais que ensinado.


Sempre uma saudade

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Ontem, hoje e amanhã. Sou a mistura de passado, presente e futuro. Somos sempre um pedaço de alguém que já foi e deixou saudade, um pedaço de alguém que ainda te olha de verdade e ainda alguém que significa a sua maior força e também fragilidade. Ninguém é se já não foi e nem será se não continuar. Nessa vida de eternas mudanças, o que valem são as lembranças do amor que foi construído e tudo originou. O amor é sempre o primeiro passo, o motivo pelo qual vencemos o fracasso e transformamos o mundo mesmo que por qualquer amor moribundo ou por aquele a quem tudo devemos, sem o qual é impossível respirar por um segundo sequer. Do amor vem a beleza, o mais belo presente da natureza, os frutos que vamos colher. Sem você eu não seria e jamais saberia o que é de novo ser. A saudade as vezes invade, mas na certeza de que você está em mim e eu sempre estive em você. 

Última homenagem que fiz a minha avó antes dela falecer em 2008. Ela casando à esquerda, minha mãe abaixo à direita e eu no centro. Três gerações...




Daniel, juba de leão

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Eu não sabia, mas eu crio um leãozinho. Só fui descobrir depois que ele completou 2 anos. Antes, eu até achava que era menino, vejam só que boba eu fui. Tudo bem que fui levada a erro. Afinal, ele nasceu sem cabelo, sem nem um fiozinho. A cabeça mais lisinha que eu já tinha visto na vida. Até que me disseram que eu não me preocupasse pois logo ele teria muitos cabelos, mas isso demorou tanto que nem achei mais possível isso acontecer. Achei que ele continuaria careca mesmo e eu poderia ficar alisando aquele coco branquelo pra sempre. De repente, muitos cabelos vieram, muitos mesmo. E aí  fui me dando conta que na verdade era uma juba, a juba do leão mais lindo que eu poderia ter. E pra provar que ele não era menino, não é que ele aprendeu a rugir? E como ruge alto o feroz leãozinho. Ele gosta de deixar claro quando está com fome, quando está com raiva e quando quer muito alguma coisa. Fora isso, o leãozinho é muito carinhoso, tanto que pra me fazer feliz, mesmo sendo leão, aprendeu a dizer "te amo, mamãe".

Em homenagem ao Daniel, dono dos cachos dourados mais lindos do mundo, o menino-leão que faz meu coração pulsar mais forte a cada dia!


Dan aos 6 meses

Dan aos 2 anos


Trégua

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Após noites e noites numa dança de ir e vir, de um quarto para outro, o menino, possivelmente numa atitude de trégua, dorme a noite inteira sem acordar para chamar a mãe ou o pai. Dorme tranquilamente e tão silenciosamente que a mãe, assustada com o total silêncio que a ensurdece, acorda em um salto as 5h e 55min, olha para a telinha e não acredita no que os olhos vêem. O menino estava em profundo sono e assim permanece até as 8h, para o total espanto da casa.

Moral da história: mãe que não escuta barulho acha logo que tem coisa errada. Mãe gosta é de aperreio!! Hahahahahahahaha

P.S. Há 4 noites que Dan dorme em seu quarto sem nos chamar! Por enquanto, comemoramos. \o/


Dica do dia para ajudar no desfralde

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Na visita que fizemos  à Livraria Cultura, um livrinho que me chamou a atenção e deixou Dan muito interessado na história foi esse da foto abaixo "O que tem dentro da sua fralda?". O legal é que as crianças podem abrir as fraldinhas dos bichinhos e ver a sujeirinha que cada um deixa para ao final descobrirem que o ratinho, muito esperto, já faz tudo no vasinho. Vi que várias crianças estavam lendo com os pais porque prende mesmo a atenção delas. Para quem está nessa fase, vale a pena!! Por aqui, continuamos com a fralda somente para dormir, a qual já tem amanhecido, quase todos os dias, sequinha! \o/






Sem berço, sem grade, sem vergonha

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O que mais me disseram é que quando substituíssemos o berço pela caminha, as visitas noturnas seriam certas. Acontece que meu filho é folgado e ele nem quer se dar ao trabalho de me visitar. O espertão continua deitado em seu "berço esplêndido" e começa a chamar, gritar, na verdade...e lá vamos nós saber o que o aflige. Descobrimos que é a solidão...como viajamos duas vezes em um espaço de tempo muito curto, o mocinho ficou hiper mal acostumado a dormir no quarto com o papai e a mamãe. Viajamos no inicio de agosto e foram 10 dias colados. Quando voltamos foi um suplicio ele voltar a dormir só. Final de agosto viajamos de novo e foram mais 9 dias dormindo sob as asinhas. E lá estamos nós com olheiras que só quem é/foi pai e mãe de recém nascido entende. Ou seja, as noites serão longas até a readaptação acontecer. Confesso que nem sempre estou com a devida paciência para lidar com a situação e houve dois dias que acabei gritando com ele e piorei a situação. Não é fácil ser compreensiva depois de seguidas noites levantando várias vezes. Ainda bem que marido tá dividindo a tarefa do ir e vir, senão não sei como sobreviveria ao dia seguinte. A gente acha que passada a fase de bebê, nunca mais sofreremos na madrugada. A grande verdade é que criança é uma eterna caixa de surpresas e uma noite pode ser fantástica e as próximas puro caos. Portanto, achar que depois do primeiro ano do bebê seu sono será tranquilo é pura ilusão. É aquela conhecida frase: "filho é que nem videogame. A próxima fase é sempre a mais dificil." Então, colegas, a solução é rezar, rezar e rezar e caprichar no uso do corretivo, que tem jeito não!!!


Daniel e a cidade (São Paulo também é destino de férias)

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Daniel, bom filho da mãe que é - sem trocadilhos - adora viajar! Depois de mais de 1 ano de sua última visita à cidade cinza que mora no meu coração, voltamos para passar bons 9 dias. Teve de tudo um pouco e por isso foi corrida e cansativa, mas, divertidíssima.
Delicia é poder estar em familia e como tenho primos queridos que moram em Sampa, sempre que aterrissamos por lá, a visita é certa. Dessa vez os motivos foram mais que especiais, pois nos reunimos para comemorar os 2 aninhos da priminha do Dan, a linda Symita e passamos o Rosh Hashaná (ano novo judaico) com eles. 

2 anos da Syme (desculpem, não consigo deixar a foto na posição correta!)
Infelizmente, não tenho fotos do jantar de ano novo porque nesse dia não utilizamos máquina fotográfica e outras coisitas mais, mas, foi tudo uma delicia e cheio de esperança de que seja um ano bom e doce para todos!

Dan fez visita ao ortopedista. Explico: quando ele tinha 1 aninho, achei que o pé do mocinho poderia ser chatinho como o meu, que usou botas. O diagnóstico foi confirmado e ele usou palmilhas por 1 ano, mas, como ele passou a se incomodar demais, tirei. Agora que está quase com 3 anos, a pediatra me recomendou ouvir outra opinião e aproveitei a viagem para levá-lo a um ortopedista excelente, que foi um querido e deixou a mãe aqui tranquila. Dr. Caio Nery recomendou o uso de botinha por mais ou menos 2 anos. Ainda bem que as botas atuais são menos grosseiras que as da minha época. Ufa! Porque, para mim, foi traumatizante. Agora é aguardar o envio para que Dan comece o tratamento. Em 1 ano vamos levá-lo para retorno.
Passado o lado sério da viagem, que ainda bem, foi mais tranquilo do que imaginei (as mães têm sempre a mania de superlativizar tudo), o resto da semana foi dedicado a passeio pelas boas livrarias que a cidade oferece, exposição imperdível no CCBB, parques, restaurantes que me fizeram esquecer a dieta (o que é a sorveteria Bacio di Latte, gente?! Super recomendo!!!), shoppings bacanas (queríamos ter ido ao cinema, mas nesse dia Dan já estava exausto e bateu o pé dizendo que não queria ver filme...) e para fechar com chave de ouro, a vista ao Zoo Safári foi demais!


Lugar que sempre vamos: Oscar Bistro. Amo de paixão!


Livraria Cultura da Paulista, sempre um bom destino.


Para o Daniel


Para a mamãe


Parque Trianon


Parque da Xuxa 

Exposição Renascimento no Centro Cultural Banco do Brasil


Compramos ração para darmos aos animais (tudo bem que eu fiquei com medo e quem deu foi o marido!! ;P)

Muitas atividades rendiam cochilos que duravam mais de 2h! :O
PS.: Lugares que a gente come muuuito bem:

- Oscar Bistro: antes era Oscar Café, mas, como servia comidinhas, mudaram para Bistrot. Minha ressalva é que não tem cadeira para criança. Deixei minha sugestão;
- Paris 6: sempre, a qualquer hora, é uma excelente pedida! E tem cadeirão + menu infantil \o/
- Bacio di Latte: morri, morri e morri. Que delicia! Estão espalhados em vários lugares. Encare a fila! Vai valer cada minuto aguardado!!!
- Cristallo: sabe aquele lugar para se parar e tomar uma cafezinho? Pois é! Amo!
- l'entrecote d'Olivier: A carne é sensacional. Só faltou a foto com o Olivier (que marido não leia), mas ainda não dei sorte dele estar lá. Hahahahahahahahahaha
- Amor aos Pedaços: Amor eterno, amor verdadeiro. Desde que uma amiga me apresentou em 2005, eu não posso ir a Sampa que a parada aí é obrigatória!! O brigadeiro branco é inesquecível.
- Serafina: casa de massas muito boa. Tranquila e TEM CADEIRÃO
- Bella Paulista: queridinha, 24h, deliciosa...
- Mori Sushi: Queridinho de todas as nossas idas a SP! Rodizio mega gostoso! Tem cadeirão e MENU INFANTIL!!

Afora os bons restaurantes que os shoppings oferecem, né?! Esses foram o da vez! Alguns outros que eu e marido somos fãs não pudemos ir porque são mesmo pra se ir a dois ou com a turma e Dan era a prioridade.
Espero que tenham gostado das dicas!!


Devaneios de mãe

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Houve um tempo em que tudo era meu, inclusive o tempo. Eu era dona das minhas verdades, das minhas escolhas, do lugar onde eu queria estar, das pessoas com quem eu queria tratar, do mundo em que eu queria viver. Mas, fui invadida. E essa invasão foi tão grande, que é impossível hoje eu ser dona de mim mesma, pelo menos por um tempo, pois não há tempo ou lugar em que os filhos não sejam eloquentes. Eles se fantasiam de inocência e graça e se apossam de nossas vidas, de nossos horarios, de nossos costumes, crença, alma. Por vezes, não há como não pensar em quão pesado é a maternidade. O cenário cor de rosa é pintado de cinza em alguns momentos e as lagrimas não são de alegria. Eu estaria sendo pérfida se dissesse que o amor incondicional é sem defeitos. Alias, não há amor perfeito, demasiadamente humano que é. Há dias que me sinto sem identidade porque me confundo com o ser do meu filho e então fico na dúvida de quem sou de verdade. Mas, de repente, então, vem aquela razão, aquela que nos traz de volta, que nos entrega à verdade e diz a que viemos e aí volto a me encontrar e a encontrar o colorido dos dias. Aqueles em que basta um sorriso para nos sentirmos o mais feliz dos seres.


Eternamente responsáveis pelo que cativamos

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É certo que o clássico "O Pequeno Príncipe" tem muitas mensagens atemporais. Dentre tantas frases que me comovem, não importa quantas vezes eu releia, é a que diz: "Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas". Desde que a maternidade chegou arrebatadoramente em minha vida, eu procurei cativar essa relação entre mim e aquele serzinho que pus no mundo, mas que se revelou um estranho ao vivo e em cores. E como poderia eu amar, tão enlouquecidamente, um igual a tantos outros bebês? Foi então que resolvi cativá-lo. E ele se tornou único para mim. Porque dentre todas as crianças do mundo, mesmo que todas elas estejam chorando juntas, eu serei capaz de reconhecer o choro de quem cativei. Assim se formam laços, os invisíveis aos olhos, mas que nos prendem e nos são caros mais do que qualquer outra coisa na vida. E o que mais importa?


Saindo da zona de conforto

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Ao longo desses 2 anos e 9 meses de maternagem, eu me desconstruí e me construí dezenas de vezes. Muitas verdades absolutas foram postas em voga. Tudo o que havia de mais certo na minha vida, desabou, e, assim, fui-me recriando e me redescobrindo não só como mãe, mas, principalmente, como pessoa. Por ser muito inquieta, todas às vezes em que me senti confortável demais, procurei mudar. Conforto é ótimo, mas, em demasia penso ser comodismo e disso eu fujo! Necessitei mudar a rotina várias vezes. Não que eu não goste de rotina, mas, é que como eu estava em processo de mudança, a vida do jeito que estava, não mais condizia com o que eu estava buscando. Uma das coisas que sempre gostei de fazer foi desafiar a mim mesma, mas, eu receava demais as consequencias. Hoje eu me sinto segura e forte o suficiente para me desafiar e chegar ao meu limite. Eu me sinto exatamente como o personagem de um livro que amei ler, o Santiago de "O Velho e o Mar". A briga não é exatamente com um peixe enorme, mas sim consigo mesmo. Até onde se consegue superar os limites físicos e psicológicos. Daniel é o grande protagonista dessas mudanças, pois por ele fui em busca de ser alguém melhor. Por ele, mergulhei no mundo da maternidade e descobri tanta gente e informações maravilhosas. Aliás, ler tanto sobre, foi um mundo que se revelou. Mais do que nunca abomino quem escolhe "não saber". Gosto de quem corre atrás, informa-se, devora, pois só o conhecimento nos leva a algum lugar maior. De tudo o que ouço e leio, há algo que ecoa sempre: viva intensamente o hoje sem se martirizar tanto com o que estar por vir, porque o amanhã ainda não nos pertence, então, por que se antecipar? Parece simples, mas, para mim, é um exercício, o qual estou aprendendo, devagar, a experimentar. Tem sido bom!



O adeus ao berço

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"Os dias são longos, mas, os anos são curtos". Eu ouvi essa frase num programa sobre maternidade. Frase tão simples e cheia de profundidade. Tenho tido muita dificuldade em passar as fases do Dan. Dar adeus ao que era já era tão intrínseco, virou um desafio contra a minha vontade de dizer: "cresça mais devagar, por favor!". Assim foi com a chupeta, a fralda, e, semana passada, com o berço. Chorei, chorei e chorei ao olhar aquele espaço que, por quase 3 anos, era ocupado por um objeto, o qual, durante a gravidez, eu tive aversão. Sim, eu passei pela angústia pré-parto também. Quando os móveis do quartinho chegaram, eu não queria autorizar a entrada da loja para montagem. Eu estava só em casa e um pânico enorme me veio. O quarto seria a primeira coisa mais concreta e próxima que eu teria e isso me apavorou. Lembro de ter ligado pro meu marido e dito: "eu não quero mais esse quarto! Tá muito perto! Tô com medo!" Depois de montado, eu ficava entrando várias vezes ao dia pra ver se eu me acostumava à realidade que se aproximava. Acho que foi por isso que o adeus ao berço foi tão dificil! Eu que antes havia dito não a sua chegada, estava aos prantos vendo ele se ir antes da minha mente teimosa estar preparada. Veio aquele filme na minha cabeça: chegada da maternidade com um bebê tão fragil nos braços, noites e noites em claro passadas entre a poltrona de amamentação e berço, a primeira vez que o Dan se virou sozinho, a primeira vez que tivemos que baixar o estrado, o dia em que meu bebê sentou, o dia em que ficou de pé, a primeira vez que me chamou para sair de lá...ah, quantas lembranças! Mas aí as noites longas e infinitas deram lugar a uma passagem de tempo colossal e o bebê vira criança, assim de repente, sem me perguntar se podia e se já era chegada a hora. E então tive que entrar várias vezes no quarto para agora me acostumar à presença do que senti ser uma intrusa e um alerta de que o tempo passa rápido demais: a caminha. E mesmo que para ele tenha sido uma festa a novidade, meu coração se apertou quando naquela noite o pus para dormir. Pensei comigo mesma: e mais uma fase se foi...




Quarto sendo montado



Dan com 8 meses



My little man com 2 anos e 9 meses


Daniel: o senhor feudal

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Daniel anda muito mandão e retrucão. E isso ficou mais latente nas férias, quando a rotina foi pro espaço, abrindo lugar para total falta de horários, que ele confundiu com total falta de disciplina! O moleque tá se achando o dono do pedaço, gente. E ao vê-lo agir,  lembrei da época em que eu estudava, enlouquecidamente, sobre o regime feudal e cheguei à conclusão que o meu digníssimo filho, anda me fazendo de serva...a casa é o seu feudo e eu, serva que sou, trabalho para deixá-lo feliz e satisfeito!! Tem mais alguém aí se vendo na mesma situação?
Brincadeiras à parte, as crianças têm sempre a pretensão de achar que são verdadeiros reis e rainhas. E é preciso muito cuidado para não permitirmos que eles se sintam assim, senhores da situação. Daniel é um doce de criança, mas, tem deixado cada vez mais claras suas vontades, fazendo birra em público, coisa que sabemos ser bem própria da idade. Quase sempre tenho conseguido me manter firme, mas, confesso, nas férias foi bem dificil manter o controle da situação. Afinal, o constrangimento acaba fazendo a gente ceder e é aí que eles compreendem nosso ponto fraco. Voltar à rotina, com estabelecimento de limites claros, é muito bom. No período das férias, como tendemos a "afrouxar" a rotina, eles querem abusar. Rá! E como dizia minha avó: "comigo não, violão!" Chega de feudalismo e vamos partir para meritocracia, sendo que quem dá o mérito sou eu! Ora, bolas!




LEGOLAND - FLÓRIDA

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Para nós, a grande e agradável surpresa dessas férias foi ter ido à Legoland, na Flórida, distante uma horinha de carro da cidade de Orlando. Um parque não tão gigantesco quanto os da Disney, mas, bem mais interativo. Muito, muito bom, mesmo!!! Fiquei tão maravilhada que esqueci de tirar fotos!! Desculpa, gente!! Eu queria mostrar tudo pro Dan e ir nos brinquedos com ele, que fui deixando de registrar os momentos. Tirei menos fotos do que eu deveria, mas, na memória está tudinho muito bem registrado, como deve ser. Inclusive, tomei coragem de ir em uma das montanhas-russas...vejam minha cara e da pobre da minha irmã!! Medo!! Hahahahahahahahahahaha. 
Quem for para Orlando, não deixe de dar uma esticadinha e ir se aventurar pela Legoland. Foi inesquecível.
P.S.: Não sei porque as fotos estão saindo viradas...








De volta pro meu aconchego!

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A gente sabe que tudo que é bom dura pouco. Quando é fantastico, então, é um mero piscar de olhos. Mas, voltar à realidade é preciso!
As férias foram ótimas, o casamento bombou e o cartão de crédito veio daquele jeito. HAHAHAHAHA...fazer o quê, né?!
Daniel se divertiu à beça, apesar de ter falado várias vezes que queria voltar pra casinha onde estava a Piaf. Foi uma maratona e tanto pra ele. Afinal, voar 5h, dormir e já viajar mais 4h de carro e no dia seguinte mais 2h não é fácil. Se foi cansativo para nós, adultos e escolados, imagina pra ele?! Ainda bem que tudo valeu à pena. Estar em familia é muito bom, principalmente quando a ocasião é um casamento de alguém que você viu crescer! Estávamos todos muito emocionados. A noiva estava belíssima e nem poderia ter sido diferente! Ela e o noivo estavam com aquelas carinhas lindas de super apaixonados.
A festa foi animada. Tomara que a gente não tenha assustado a familia do noivo com tanta bagunça! Brasileiro não sabe ser blasé jamais. Nascemos pra agitar qualquer ambiente! Hahahahahahahaha. Daniel dançou muito, correu pra caramba e se jogou no chão várias vezes, até que a pilha acabou e dormiu profundamente, mesmo com toda a barulheira. Eis uma coisa que invejo nas crianças: o sono profundo! Que saudade!!!
E sem mais delongas, vamos às fotos!!
P.S: Eu estava morrendo de saudade de blogar! É um vicio, fato!
 
 
 






Finalmente, férias!

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Indo na contramão da maioria, enfim, vamos tirar férias. Serão 10 dias dedicados à familia, lato sensu, diga-se de passagem; pois, tirando as cadelinhas, todo mundo mundo vai, junto e misturado. O motivo de maior ansiedade fica por conta do casamento da minha prima, razão de todos terem se empenhado em conseguir agendar os mesmos dias, já que ela não mora mais em Manaus. A festa promete e a gente se responsabilizou pela animação, o que para mim não é problema at alllllll!!! Casamento é sempre motivo de reunião e celebração familiar. Então, estamos todos muito felizes em passarmos esse momento juntos. Não vejo a hora de deixar o meu loirinho na beca! hahahahahaha..apesar de que será uma beca light, já que o casório será na praia! #achochique
Então, minha gente, perdoem o silêncio deste blog durante os próximos 10 dias! Prometo voltar com posts do casamento, da praia, da Disney e do que mais fizermos lá pelas terras de Tio Sam!!
Beijos, beijos e até a volta!!




A mordida e a fúria

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Semana passada levei o Daniel, pela manhã, ao shopping para brincar naqueles espaços que você paga uma pequena fortuna por 30 minutinhos de brincadeira. Escolhi ir de manhã por ser o horário (teoricamente) mais calmo. Chegamos lá, tiramos nossos sapatos, guardamos nossas sacolas e fomos para os brinquedos. Daniel escolheu a piscina de bolinhas, depois o pula-pula, passou pela casinha e achou um frango no microondas, foi para área de pintura e massinhas, viu um escorregador, achou uns bichos de pelúcia, voltou para o pula-pula, até que se interessou pela mesa de ar para jogar hockey , mas como tinham duas crianças, eu disse que podíamos esperar um pouco pra ele jogar. Ele voltou pro pula-pula e ficou lá até chegar a vez dele. As crianças saíram e fomos lá brincar, chegou um garotinho, e, claro, cedi para ele brincar com o Dan, afinal, a intenção era essa: interagir com outras crianças, socializar, já que está de férias etc. E eu, afastei-me para tirar fotos da brincadeira. Na terceira foto, uma menina de pouco mais de 3 anos se aproxima do Daniel e simplesmente tasca-lhe uma mordida no braço, assim, de supetão, sem qualquer motivo aparente, deixando o Daniel aos prantos e eu enfurecida! Desculpa, mas não achei aquela atitude normal e acabei chamando-a de mal educada e perguntei onde estava a mãe...as monitoras logo trouxeram gelo e pomada...a mordida tinha sido pior do que eu pensava...e então soube que a menina está quase todos os dias lá e que ela é o terror do local porque sempre morde alguém. As minhas perguntas para as monitoras foram: 1) ninguém falou para a mãe? 2) se isso acontece toda vez que ela está lá, por que ainda permitem a entrada dela desacompanhada?
As respostas: "a mãe é muito grossa, não quer nos ouvir e nunca quer ficar com a criança!!!"
Depois de ouvir isso, eu parei de pensar na dor do meu filho e fiquei pensando no que aquela criança passa...afinal, a raiva é uma forma dela dizer que há algo errado. E tudo isso me fez pensar novamente láááá naquele texto que escrevi sobre o segundo filho, em que eu disse que a maternidade não é para todas. Não posso deixar de criticar a forma como a mãe da garota age: indiferente à criança e ao que ela está fazendo, deixando-a quase todos os dias num local que talvez ela nem queira estar e a única forma que a menina encontrou de dizer isso, foi sair mordendo as outras crianças, talvez, numa tentativa de dizer: "eu não estou feliz".
Reitero, NÃO ESTAMOS MAIS CONDENADAS À MATERNIDADE! É uma ESCOLHA! E se a pessoa não está a fim de repensar nas suas atitudes e na forma de ver o mundo ou se não quer se preparar para as mudanças que irremediavelmente ocorrem com a chegada de um filho, então, talvez ser mãe não seja o caminho. Pois não se trata apenas de noites mal dormidas e peitos rachados. O universo da maternidade é muito maior. É você tomar para si a responsabilidade de formar um ser humano decente ou não! E o trabalho, colegas, é imenso e sem fim!!! Vocês que já estão nesse barco sabem muito bem disso. Desculpem o desabafo, mas, não me contive. Quando vejo crianças como essa, por aí, penso não no agora, mas, que tipo de adultas serão? que valores carregarão consigo? E infelizmente é muito triste constatar que há milhares de mulheres e homens dispostos a formar uma familia nesses paradigmas. E eu vou continuar a me perguntar: Por quê?


Sobre ontem à noite

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Sabe aquele dia que você tá inspirada, mesmo estando morta de cansada? Pois é!! Esse dia foi ontem! Eu estava a fim de agradar o maridão e resolvi, depois do almoço, tirar o camarão do congelador pra preparar uma massa bem gostosa no jantar. Umas 18h eu temperei e deixei descansando até as 20:20 quando Dan dormiu e pude assumir meu lado Chef. Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs...abri uma garrafa de vinho branco, que tb usei pra temperar o camarão e voilà, comecei os trabalhos! Postei as fotos no meu IG e como as amigas pediram a receita, resolvi fazer um post sobre isso...espero que gostem do meu Spaghetti Pega Marido. Hahahahahahahahahaha
P.S.: Usei massa sem glúten e vale à pena! Não altera o sabor e é mais saudável!

Para a massa:
- 200g de Spaghetti sem glúten;
- 2l de água, sal e azeite para cozinhar a massa (respeitar o tempo de cozimento da embalagem).

Molho:
400g de camarão limpo e descascado;
1/2 lata de creme de leite
Cebola
Alho
Pimentão 
Açafrão 
Limão
1/2 xícara de vinho branco
Sal a gosto
Queijo parmesão ralado

Tempere o camarão com o suco de 1/2 limão, 1/2 xícara do vinho branco, sal, açafrão e alho e deixe descansar. Reserve. Corte 1/2 tomate e 1/2 pimentão em cubos. Refogue 1/2 cebola e 1 ou 2 dentes de alho no azeite. Quando já estiverem bem dourados, acrescente o camarão sem o caldo (reserve o caldo para usar ao final). Quando os camarões estiverem dourando, acrescente o tomate e o pimentão e refogue mais um pouco. Acrescente o creme de leite e um pouco do caldo reservado até obter um creme, acerte o sal e jogue na massa já cozida. Salpique o parmesão ralado e sirva!
Boa sorte, gente!! O marido amou!!














Sobre o desfralde - parte (QUASE) final

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Maravilha quando a gente conclui algo, não? 3 meses depois, o desfralde diurno está completo! Dan já pede para ir ao banheiro, às vezes dá sinais de querer ir mas não tá a fim de parar a brincadeira, então, temos que levá-lo explicando que não se pode segurar o xixi, que faz mal e que a brincadeira já já pode continuar. Acho que de todas as passagens de fase, essa foi a mais demorada e dificil. Demorei para identificar a maturidade do Daniel e tentei adiantar o processo, mas, não deu certo. Minha dica é ter certeza que a criança está mesmo preparada e iniciar com vontade porque não é fácil. A escolinha ajudou bastante, ainda bem. Hoje ele adora vestir a cuequinha, ainda mais quando é a dos seus personagens preferidos. A independência se tornou ainda mais latente, pois ele já não quer ajuda na hora do xixi, um rapaz!! Agora é partir para o desfralde noturno, que espero acontecer nos próximos meses.


A grande farra do dia do amigo!

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Sábado foi dia do amigo e não quis passar sem estar com pessoas que estão na minha vida há tantos anos, compartilhando tantos momentos e projetos de vida. Combinamos uma piscinada com as crianças na casa de uma "dazamiga" e foi uma tarde maravilhosa, divertidíssima, daquelas que ficarão em nossas memórias para relembrarmos daqui a mais 10 anos...
Ver a próxima geração já se tornando amiga é muito bom. Laços que começam na infância tendem a ser para sempre. Nem todas puderam estar presentes, mas, não faltarão oportunidades!
Seguem fotos dos farristas mais lindos do mundo!!




 



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