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Meu filho é um gênio

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Pesquisas e mais pesquisas estão sendo realizadas e todas comprovam a mesma coisa: exagerar as atividades para as crianças é um ótimo começo para o ESTRESSE. Atualmente, quando se fala de infância, pouco se ouve falar do brincar pelo brincar ou do simples "fazer nada". O que mais se ouve falar em rodinhas de amigas e recém-mães é o número de atividades que as crianças têm sido submetidas cada vez mais cedo. Seja pela vontade de querer ter uma criança muito preparada para o mercado de trabalho (?) que a vida adulta lhe aguarda, seja pela culpa de não estar presente (e então é melhor que a criança tenha tantas ou mais atividades que os pais, assim todos chegam cansados e não  sobra culpa pra ninguém), o que veremos, em alguns anos, são consultórios de terapia infantil cada vez mais lotados. Eu fiquei em casa até os 3 anos de idade, quando, então, fui para escola. Cheguei a fazer natação e depois dança, mas, não gostava muito e minha mãe não forçou e eu voltei pra natação. Minha vida era bem tranquila. Havia muito tempo para as brincadeiras, para o sono e para fazer as tarefinhas de casa. Tudo muito simples e sem estresse. O inglês só fui começar aos 9 anos, porque na chamada primeira infância (0-6 anos) as obrigações não podem ser muitas. Mas eu sou dos 80, né? As crianças do novo milênio precisam fazer esporte, kumon, inglês, francês, mandarim, canto, instrumento musical, plantar uma horta, ter aula sobre a sustentabilidade, UFA!!! Cansei só de escrever. Aí, no fim de semana ainda têm que dar conta de passear o dia todo, ir pra 200 festinhas de amigos, ir ao parque, porque, afinal, ficar em casa e "fazer nada" NÃO PODE!!
Lendo sobre o assunto, encontrei a seguinte matéria: "Será que existe um número certo de atividades por dia para cada criança? A maioria dos especialistas recomenda moderação: crianças de 2 anos não precisam de um monte de aulas extras ou de visitinhas na casa dos amigos no dia-a-dia. Pais e mães que trabalham foram costumam preferir que seus filhos tenham dias estruturados por tarefas, assim não ficam em casa "sem fazer nada". Mas, nesta idade, brincadeiras livres e sem compromisso ou uma ida ao parquinho já são suficientes para preencher a maior parte do dia. Não se preocupe porque haverá muito tempo pela frente para as aulas de língua, música, esporte ou os encontros sociais com amiguinhos. Neste momento, brincar à vontade é mesmo a melhor coisa para o desenvolvimento físico e emocional." (http://brasil.babycenter.com/toddler/desenvolvimento/trinta-um-meses/)
Em outra pesquisa (http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/02/opiniao-criancas-precisam-ter-tempo-para-brincar-e-descansar.html) encontrei: "Brincar é uma forma da criança organizar as coisas que vivencia, dando um sentido a elas. Não é algo inócuo. É no brincar que a imaginação da criança é estimulada, algo importante para o desenvolvimento da criatividade e, consequentemente, da inteligência. Assim, como, é importante uma sonequinha extra durante o dia. Momento que serve para descansar e ter mais energia para outros aprendizados. Como o adulto. Nada como um descanso para dar continuidade a um relatório que não saia do lugar. Não adianta nada as crianças terem muitas atividades, se não lhes sobra tempo para digeri-las. E incorporar o aprendizado delas ao seu repertório."
Vê-se que a preocupação com o excesso de atividades é algo mais comum do que se imagina. Eu chego a ouvir mães que parecem entrar numa disputa para saber qual criança é a mais inteligente ou a mais preparada. Até cheguei a pensar que eu estava sendo muito negligente, tendo em vista que meu bebê de 1 ano e 10 meses passa meio período na creche e só! Em casa, ele brinca e brinca e brinca. Ah, e vai ao parquinho do condomínio encontrar os amiguinhos no fim da tarde antes do jantar as 18h e 30min. Para mim, já é um dia cheio pela tenra idade, não?? Para terminar, quero dizer que meu filho vai fazer 2 anos e é um gênio! Um gênio em fazer arte, em fazer birra, em ser carinhoso, em ser "SÓ" criança, como tem que ser! Deixarei a agenda dele com bastante espaço "vazio", por enquanto.


Algumas dicas de cuidados na gravidez

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Estou naquela fase em que as amigas ou estão pensando em engravidar, ou estão grávidas ou ainda, acabaram de ter seus bebês. Então, vira e mexe, conversas sobre gravidez surgem em nossos encontros. E sempre que conversamos, eu acabo descobrindo alguma dica legal e por isso resolvi fazer um post para compartilhar o que tenho ouvido por aí. Vem comigo:
- Nos primeiros 3 meses de gravidez, o ideal é ter uma alimentação bem rica em proteínas e pouco carboidrato, pois a proteína ajuda na formação do feto. Sei que a vontade é de se abraçar com um saco de pão francês quentinho com manteiga e assistir televisão, mas, não é saudável nem pra grávida e muito menos para o bebê;
- Se você já pratica atividade física, após a liberação do seu médico, continue a fazê-lo. Se você nunca malhou antes, melhor ir com moderação e fazer caminhadas leves ou hidroginástica. Como eu já fazia musculação, continuei na gravidez, porém, com exercícios moderados e sempre medindo os batimentos cardíacos para não cansar demais;
- Tomar muita, mas muita água mesmo! Além de hidratar, evita risco de infecção urinária;
- Tomar banho de hidratante. Eu dormia brilhando de tanto que eu passava. Não sei se garante 100% o não aparecimento de estrias, mas, comigo funcionou e não ganhei nenhuma durante a gravidez;
- Um solzinho de vez em quando faz um bem danado. E se puder, pegue sol sem a parte de cima do biquíni que já vai ajudar a preparar os mamilos para amamentação;
- Tentar ter uma alimentação balanceada e ganhar 1kg por mês até o fim do segundo trimestre. Assim, você fica com uma "reserva" para engordar mais no último trimestre que é quando o bebê cresce e engorda mesmo, garantindo um ganho de peso total entre 10kg e 12kg;
- Dica de uma das amigas grávidas, é ter na bolsa lanchinhos saudáveis, como por exemplo, fazer um mix com frutas secas, nozes ou castanhas. Nutritivo e não muito calórico;
- Importante, também, para não perder a linha, é não ter em casa as famosas "porcarias" (chocolate, bolachas recheadas, salgadinhos e afins), porque na hora da fome, entre um copo de leite com aveia e a "porcaria", você, provavelmente, vai procurar o que não deveria ingerir;
- Deixar os saltos de lado ou só usar naquelas ocasiões indispensáveis. Dê preferência para solas anti-derrapantes, a fim de evitar quedas;
- Usar roupas confortáveis e nada de ficar apertando a barriga. Vamos deixar o aperto para o pós-parto, ok?
- Quando completei 28 semanas, comecei a sentir bem o peso da barriga, por isso, passei a usar uma faixa que ajudava a "segurar" o barrigão, o que proporcionava um enorme alívio na minha lombar;
- Sempre que puder, colocar as pernas para cima e tirar um cochilo. É bom pra você e para o bebê também. É bom que se aproveite para dormir durante a gravidez, porque depois que o bebê nasce, fica bem mais difícil descansar;
- Tente não se estressar com problemas que não exigem real atenção. É um momento em que serenidade e tranquilidade se fazem necessárias;
- Se você gosta de ler, dedique algum tempo para leituras agradáveis, inclusive sobre gravidez a pós-parto. Isso não garante que você não terá dúvidas, mas, ajuda a disseminar algumas;
- Sinta-se linda! É uma fase única da mulher. O poder é nosso. Então, aproveite para ficar mais bonita e radiante pra você mesma;
- Tenha por perto quem lhe quer bem e deixe de fora aqueles que são dispensáveis do seu dia-a-dia. Energia negativa a gente deixa longe!!!
- Cuide do espírito, independentemente da sua crença. Ter fé ajuda a superar momentos nem tão alegres que você possa vir a passar.
- Por fim, aproveite cada etapa dessa fase. São quase 10 meses que passam num piscar de olhos. Certamente, você terá a famosa saudade da barriga!

 É claro que existem muito mais dicas legais! Vou adorar se você quiser compartilhar as suas. Sinta-se à vontade!



"Roda Viva"

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Parece cliché e talvez seja mesmo, mas, tenho que declarar meu amor eterno a Chico Buarque! Adoro suas composições, adoro seus livros, adoro sua voz, enfim, sou fã mesmo! Sou daquelas que não tenho uma música preferida dele porque é impossível preferir somente uma. Eu tenho uma coleção de preferidas. Fazer o quê? Gosto e pronto! Porém, como não posso falar de todas ao mesmo tempo, escolhi uma que fala de tempo (mais uma vez!), que é algo que me faz parar(?) pra pensar sempre, pois temo não fazer tudo o que se deve fazer antes do fim chegar! (Suuuuper dramática). "Roda Viva" é de 1967, e, apesar de haver várias interpretações, inclusive sobre ditadura militar, a música é atemporal e se aplica perfeitamente ao momento que qualquer um de nós estiver passando. A minha percepção da música é no sentido de que tem certos momentos que a gente deixa de protagonizar um pouco a nossa vida e vive somente sendo levado pelos dias que se passam ou mesmo pelas pessoas que estão à nossa volta. Parece que nos tornamos apáticos e ficamos lá, estancados, enquanto tudo  e todos caminham. Por outro lado, a música também diz que, muitas vezes, por mais que a gente se esforce e tente fazer algo diferente, o destino vem e muda tudo. Ou seja, nem sempre as coisas acontecem como planejamos, porque existe uma força maior que comanda e leva todos os nossos planos embora. Engraçado é que já me vi ou me vejo em ambas as situações. Já fiz planos que não se concretizaram porque algo aconteceu, além da minha vontade, e por isso não deu certo. Bem como tenho pensado muito ultimamente se estou fazendo algo por mim mesma ou se estou tão-somente vendo a vida passar...ser protagonista da própria vida requer um esforço enorme para se descobrir quem se é ou o que se quer de verdade. E eu ainda estou cheia de dúvidas...enquanto as certezas não vêm, sigo cantando:

"Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá

Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá

A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá

O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá"

(Chico Buarque de Holanda, 1967)


Feira Baby & Kids Manaus

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Acontecerá em Manaus a 1.ª Feira direcionada para mamães, gestantes, bebês e crianças! O blog estará presente no dia 29/09, as 17h!! Obrigada pelo convite, Carol Coronel!!


Epifania

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O tempo é algo mesmo fantástico. Só ele é capaz de fazer você entender certas coisas, superar outras, seguir em frente, mudar, sentir-se melhor que antes, amadurecer, conhecer a si próprio, redescobrir-se, saber melhor o que se quer para o futuro, enfim, o tempo é muito sábio e é bom que a gente aprenda logo isso. A maternidade aconteceu um pouco às avessas para mim, conforme já tanto falei em posts anteriores. Hoje, sou tão diferente de dois anos atrás que eu poderia me resumir numa frase que li dia desses: "Desculpe-me, não reconheci você: eu mudei muito" (Oscar Wilde). É que fui invadida por aquele amor inigualável que tanto se ouve falar chamado amor de mãe, que eu renasci de dentro para fora ao longo desse tempo. Por meio da gravidez, é nos dada a oportunidade de entender as transformações que a maternidade nos causa. Ocorre em nosso organismo uma avalanche de hormônios e mudanças externas, cuja finalidade, além de guardar nosso bem mais precioso até que ele esteja pronto, é a de preparar a mulher para o que está por vir. Parece que a natureza quis dizer: "olha pra você! Tá vendo? Você não é mais a mesma! Tá vendo esse barrigão aí? Pois é! Tudo será diferente daqui para frente!" Acontece que eu não entendi esse recado...as transformações externas que meu corpo sofreu não foram suficientes para que a mudança interna acontecesse. Isso só foi possível com o TEMPO! E daí que esse tempo me fez amar mais e mais e mais a cada dia, até que, finalmente, BUM! A epifania que eu tanto buscava aconteceu. A última peça que faltava para eu fazer a compreensão do todo completou-se, e com ela, veio também a tal simbiose que eu sentia em relação a minha mãe (a qual já falei por aqui). O encontro entre mim e Daniel aconteceu e a gente não consegue mais se desgrudar. Quando ele está comigo, ele não quer estar com mais ninguém e isso é tão verdade que ele olha para quem estiver perto (às vezes, incluindo o pai, coitado!) e diz "tchau", numa tentativa de fazer a pessoa entender que ela ali está sobrando! Ele quer assistir os desenhos no colinho da mamãe e tomar o gagau no colinho da mamãe e sair pra passear com a mamãe. Esse elo tem me deixado numa certa crise porque ao mesmo tempo que eu também quero estar sempre disponível, eu tenho as minhas obrigações e necessidades, que não posso adiar para sempre. Mas aí eu penso que essa fase passa tão rápido e logo ele vai estar ME dando tchau porque já vai ter seus programas preferidos e festinhas etc. Ó, dúvida cruel. E então é melhor lembrar do tal equilíbrio que também já foi tema deste blog e deixar filho e mãe satisfeitos, sem querer um sufocar ao outro, porque amar também inclui liberdade e liberdade lembra espaço, o qual se faz necessário em todas as relações, inclusive na de pais e filhos. É, minha gente...o aprendizado continua e não há de ter fim...


1 ano e 10 meses de Dan!

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Eu sei que essa história de mêsversário, mensário ou quaisquer desses nomes, só se comemora até o bebê completar 1 ano. Ah, mas eu adoro uma celebração e comemorar mais um mês de vida do meu filho, mesmo já tendo passado (e muito) do primeiro ano, pra mim é válido!! Filho, mãe te ama demais!!! Parabéns!!





Estou no site Bebê.com.br!!!!!

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E que meu texto saiu lá no Confessionário do Bebe.com.br e estou morta de feliz!! Quem quiser conferir, passa lá: http://bebe.abril.com.br/blogs/confessionario/2012/09/12/queria-dar-um-tchau-a-tantas-regras/

Beijos!!


As crianças e o uso da tecnologia

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Essa semana, li uma matéria sobre qual a idade certa para as crianças começarem a usar aparelhos eletrônicos. Impossível, nos dias de hoje, não levantarmos essa questão, tendo em vista que cada vez mais cedo as crianças despertam o interesse por celulares, video games, tablets e toda essa parafernalha tecnológica que invade a nossa vida numa rapidez assustadora. De acordo com a matéria, "no Brasil, 59% das crianças de cinco a nove anos já utilizaram um celular. A porcentagem daquelas que já têm o próprio aparelho varia: 24% com nove anos de idade já têm um celular, 16% aos seis anos e 7% aos cinco, de acordo com dados da pesquisa TIC Crianças 2010, realizada pelo NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) por meio do CETIC.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação). O levantamento contou com respostas de 2.516 crianças de cinco a nove anos de idade em todo o país. “Mesmo com todas as questões econômicas e desigualdades sociais do Brasil, muitas crianças já têm um aparelho próprio”, diz Juliano Cappi, coordenador de pesquisa da organização." 
Ou seja, minha gente, o negócio tá feio pro nosso lado, pais que somos. Porque mesmo que queiramos prorrogar o acesso tecnológico aos nossos filhos, uma hora não poderemos mais nos abster disso. Mas, sinceramente, acredito que é possível controlar e obedecer um certo limite de idade para o início dessa invasão. Ainda de acordo com a mesma matéria, explica Maria Ângela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, "é natural que crianças bem pequenas já se interessem pelo objeto, mas o momento ideal para ter um telefone particular é aos 13, 14 anos. “Antes disso é desnecessário. Até essa idade, supõe-se que a criança estará em lugares onde sempre haverá um telefone disponível para ela possa entrar em contato com os pais e responsáveis -seja a escola, o clube, a casa de um amigo”, diz ela".
Eu concordo plenamente com a idade acima imposta, porém, o que mais vemos por aí são crianças fazendo uso de seu PRÓPRIO celular aos 5 ou 6 anos de idade. Pior que isso, SMARTPHONES, que geram internet e dão a elas a possobilidade de navegar pela web a hora que quiserem.
Diz ainda a coordenadora: "na faixa entre um e quatro anos, os filhos gostam de mexer no celular para imitar o que os pais fazem, mas não têm noção exata da função do aparelho. "Eles percebem que quando mexem no teclado, a tela acende, o que funciona como um estímulo". Até os seis, sete anos, o celular acaba funcionando mais como um instrumento de poder. "Está ligado à questão do consumo, ao ‘eu tenho e você não tem’ " . E completa: "Mesmo a partir dos sete anos, quando começa o processo de alfabetização da criança e ela passa a entender tudo um pouco melhor, ela ainda não está apta a ter um celular próprio. Nessa idade, a criança não tem maturidade suficiente para controlar gastos ou entender, por exemplo, o risco que corre ao atender a ligação de um desconhecido. Para os pais que encaram o celular uma segurança extra no controle dos filhos, é recomendado ter um aparelho a mais, de preferência pré-pago, para emprestar a eles em casos específicos".
Sobre o uso de tablets, "nove anos é a idade adequada, segundo a pedagoga Edinéia Regina Burger, consultora educacional do Instituto Crescer. “É a fase de transição da criança do pensamento concreto para o abstrato. Ela começa a pensar mais abstratamente e a entender melhor conceitos e conselhos do adulto", diz ela. "É a idade em que entendemos melhor como ela poderá fazer uso efetivo desse equipamento com todas as ferramentas que ele oferece”. Aos nove, por exemplo, ela já entenderá completamente o que é um aplicativo, um programa, um vírus". 
É claro que a gente sempre pensa que falar é mais fácil do que acontece na prática. Sabe-se que o interesse logo se transforma numa sucessão, sem fim, de "eu quero", "só eu não tenho", "é fácil pra você me achar se eu tiver um celular". Enfim, argumentos não faltarão. E aí é a hora de decidirmos se vamos ceder à pressão ou não. Hoje, vejo Dan se interessar pelo celular porque já sabe que tem a Galinha Pintadinha por lá. Mas, tomo o cuidado para colocar o vídeo e só. Procuro não deixá-lo mexer e descobrir demais. Não sei o quanto conseguiremos ser firmes, mas, temos conversado bastante sobre isso em casa e chegamos à conclusão de que retardar essa fúria tecnológica é um bem que se faz. E vocês? Como estão lidando com isso?

 Fonte de pesquisa: http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2012/08/30/uso-de-celulares-e-tablets-por-criancas-deve-ser-mediado-pelos-pais.htm


"Da cabeça aos pés"

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"Jagged Little Pill", da cantora canadense Alanis Morisette, fez história!!! A minha, pelo menos, com certeza, fez. O álbum é de 1995, mas eu fui apresentada em 1997, quando fiz intercâmbio para os EUA e minha "host sister", também adolescente, fez-me ficar enlouquecida por todas as músicas do CD. Ouvíamos dia e noite, e, claro, que isso me causa uma nostalgia imensa e maravilhosa. Porém, a música que mais amo ouvir e "cantar" (só no carro e sozinha porque minha voz não é nada boa), é, sem sombra de dúvida, "Head Over Feet", pois existe um significado a mais na minha vida, além do inverno que passei na Califórnia. Quando eu conheci meu marido, nós, antes de rolar qualquer beijo, ficamos muito amigos. E, à medida que fomos nos conhecendo (diga-se, desde 1995, sim, é isso mesmo!!!), eu o enxergava na música que eu tanto amava. Cansei de oferecer essa música pra ele. Pois em tudo ela me faz lembrá-lo. E mesmo passados todo esse tempo (17 incríveis anos), eu consigo ter a certeza de que posso continuar cantando e me lembrando como o amo "da cabeça aos pés". Segue a letra da música:

HEAD OVER FEET

I had no choice but to hear you
You stated your case time and again
I thought about it
You treat me like I'm a princess
I'm not used to liking that
You ask how my day was
(chorus)
You've already won me over in spite of me
Don't be alarmed if I fall head over feet
Don't be surprised if I love you for all that you are
I couldn't help it
It's all your fault
Your love is thick and it swallowed me whole
You're so much braver than I gave you credit for
That's not lip service
You are the bearer of unconditional things
You held your breath and the door for me
Thanks for your patience
You're the best listener that I've ever met
You're my best friend
Best friend with benefits
What took me so long
And I've never felt this healthy before
And I've never wanted something rational
And I am aware now


Daniel comilão

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Alimentação é um assunto que deixa muitas mamães de cabelo em pé. Eu mesma fui um problemão na vida da minha mãe em relação à comida. Até os 2 anos de idade ou eu estava com amigdalite ou vomitava por causa do refluxo. Mas, ao contrário de mim, Daniel nunca teve problema para comer. As pouquíssimas vezes em que ele ficou sem apetite, foi por causa de virose e garganta inflamada. Procurei obedecer o passo a passo que a pediatra e minha amiga Samira Ribeiro indicou. Até o 6 meses, só leite (como parei de amamentar aos 4 meses e meio, entrei com o aptamil da danone) e, a partir disso, as frutinhas amassadas: banana, mamão, maçã e pêra foram as primeiras. Ele não gostou de maçã, como não gosta até hoje. Fiz muitas tentativas, conforme indicação da pediatra, porém, Dan logo demonstrou suas preferências. Banana e mamão se tornaram suas frutas preferidas. Quanto aos sucos, até 1 ano de idade só dei da própria fruta. Depois, comecei a introduzir os de polpa congelada, pra variar mais os sabores. Ele adora de laranja (quando está docinha) e de abacaxi. Gosta muito de suco de acerola que adoço com um pouquinho de mel (isso após 1 ano de idade, quando o mel já é permitido). Aos 7 meses comecei as papas salgadas. Ele AMOU!!! Comecei com a de legumes, depois carninha, frango e peixe. Ele adoooora tambaqui (peixe típico de nossa região). Apesar de ele já poder comer a mesma comida que a gente, ainda costumo fazer separado alguns dias da semana. Nos lanches, ele varia entre fruta com leite ou iogurte com bolacha maisena. Às vezes quer fazer um lanche antes do jantar e pede bolacha de água e sal, que ele gosta até mais do que a de maisena. Por enquanto, não tenho em casa: bolacha recheada, chocolate, salgadinhos e qualquer outra coisa que não consideremos saudável. Não sei até quando vamos conseguir limitar isso, mas, por enquanto, está dando certo! De vez em quando, sai um bolo de cenoura (sem calda) ou o famoso bolo branco simples que ele gosta demais. Dou no lanchinho da tarde e ele fica super feliz. Outra coisa que ele gostou muito foram os suquinhos ADES. Na verdade, Dan rejeitou muito pouca coisa do que oferecemos...rsrsrsrsrsrsrsrs...até açai que eu achava que ele talvez fosse fazer cara feia, ele adorou! O que ele não dispensa, de jeito algum, é o gagau antes de dormir (por volta das 20h) e olha que janta as 18h e muito bem. Não sei como ainda cabe leite, mas, ele pede e mamãe dá! Aliás, Dan tem um metabolismo fantástico, pois mesmo comendo muito bem, ainda nem chegou aos 12kg com 1 ano e 9 meses. Eu até me preocupava muito quanto a isso, mas, a pediatra disse que ele está excelente, então, eu relaxei. Acho que ele é que nem o pai. Come, come e não se sabe pra onde vai tanta comida!! Ai, que inveja!! Rsrsrsrsrsrsrs...
Então, como vocês vêem lêem, Daniel é o orgulho da mamãe, do papai e da pediatra, que fica toda feliz!!!  


Antes e depois de você

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Que um filho gera mudanças radicais na vida da gente não é novidade pra ninguém. As mudanças vêm sem pedir licença e você tem que se virar nos 30 pra continuar a ter uma vida além da maternidade. Bom, mas isso é mesmo o que se espera que aconteça quando se decide ter filhos. Porém, a transformação mais interessante e talvez perceptível somente para os que convivem muito conosco, é a interna. Em quase dois anos eu sou praticamente alguém que não reconheço. Tornei-me bem mais caseira, não só pelo cansaço, mas porque quero estar o mais presente possível na vida do meu filho. Não quero mais voltar tão tarde porque quero estar disposta pra ele no outro dia. E quem me conhece sabe que isso é uma mudança e tanto na minha vida. As prioridades mudaram muito. Daniel é o primeiro e o último pensamento do meu dia, sempre. E eu bem me lembro que eu pensava quase que somente em mim, antes da maternidade. Mas o que mais tem me deixado feliz, é o quanto eu sou eu mesma quando estou com o Daniel. A gente tem uma química tão fantástica que me impressiona. Ele pode ser o quiser comigo e vice-versa. Sem rodeios e sem frescura...como eu me sinto bem quando estou passando o meu tempo com ele! O bem que o Daniel me faz é algo que talvez eu jamais alcançasse sem ele, pois, embora a gente saiba que sempre pode melhorar, há que se ter um porquê para que a mudança aconteça. Eu encontrei o meu, muito mais do que eu podia imaginar. Sei que posso ser ainda melhor, mas, os primeiros passos foram dados! 


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