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Daniel, juba de leão

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Eu não sabia, mas eu crio um leãozinho. Só fui descobrir depois que ele completou 2 anos. Antes, eu até achava que era menino, vejam só que boba eu fui. Tudo bem que fui levada a erro. Afinal, ele nasceu sem cabelo, sem nem um fiozinho. A cabeça mais lisinha que eu já tinha visto na vida. Até que me disseram que eu não me preocupasse pois logo ele teria muitos cabelos, mas isso demorou tanto que nem achei mais possível isso acontecer. Achei que ele continuaria careca mesmo e eu poderia ficar alisando aquele coco branquelo pra sempre. De repente, muitos cabelos vieram, muitos mesmo. E aí  fui me dando conta que na verdade era uma juba, a juba do leão mais lindo que eu poderia ter. E pra provar que ele não era menino, não é que ele aprendeu a rugir? E como ruge alto o feroz leãozinho. Ele gosta de deixar claro quando está com fome, quando está com raiva e quando quer muito alguma coisa. Fora isso, o leãozinho é muito carinhoso, tanto que pra me fazer feliz, mesmo sendo leão, aprendeu a dizer "te amo, mamãe".

Em homenagem ao Daniel, dono dos cachos dourados mais lindos do mundo, o menino-leão que faz meu coração pulsar mais forte a cada dia!


Dan aos 6 meses

Dan aos 2 anos


Trégua

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Após noites e noites numa dança de ir e vir, de um quarto para outro, o menino, possivelmente numa atitude de trégua, dorme a noite inteira sem acordar para chamar a mãe ou o pai. Dorme tranquilamente e tão silenciosamente que a mãe, assustada com o total silêncio que a ensurdece, acorda em um salto as 5h e 55min, olha para a telinha e não acredita no que os olhos vêem. O menino estava em profundo sono e assim permanece até as 8h, para o total espanto da casa.

Moral da história: mãe que não escuta barulho acha logo que tem coisa errada. Mãe gosta é de aperreio!! Hahahahahahahaha

P.S. Há 4 noites que Dan dorme em seu quarto sem nos chamar! Por enquanto, comemoramos. \o/


Dica do dia para ajudar no desfralde

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Na visita que fizemos  à Livraria Cultura, um livrinho que me chamou a atenção e deixou Dan muito interessado na história foi esse da foto abaixo "O que tem dentro da sua fralda?". O legal é que as crianças podem abrir as fraldinhas dos bichinhos e ver a sujeirinha que cada um deixa para ao final descobrirem que o ratinho, muito esperto, já faz tudo no vasinho. Vi que várias crianças estavam lendo com os pais porque prende mesmo a atenção delas. Para quem está nessa fase, vale a pena!! Por aqui, continuamos com a fralda somente para dormir, a qual já tem amanhecido, quase todos os dias, sequinha! \o/






Sem berço, sem grade, sem vergonha

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O que mais me disseram é que quando substituíssemos o berço pela caminha, as visitas noturnas seriam certas. Acontece que meu filho é folgado e ele nem quer se dar ao trabalho de me visitar. O espertão continua deitado em seu "berço esplêndido" e começa a chamar, gritar, na verdade...e lá vamos nós saber o que o aflige. Descobrimos que é a solidão...como viajamos duas vezes em um espaço de tempo muito curto, o mocinho ficou hiper mal acostumado a dormir no quarto com o papai e a mamãe. Viajamos no inicio de agosto e foram 10 dias colados. Quando voltamos foi um suplicio ele voltar a dormir só. Final de agosto viajamos de novo e foram mais 9 dias dormindo sob as asinhas. E lá estamos nós com olheiras que só quem é/foi pai e mãe de recém nascido entende. Ou seja, as noites serão longas até a readaptação acontecer. Confesso que nem sempre estou com a devida paciência para lidar com a situação e houve dois dias que acabei gritando com ele e piorei a situação. Não é fácil ser compreensiva depois de seguidas noites levantando várias vezes. Ainda bem que marido tá dividindo a tarefa do ir e vir, senão não sei como sobreviveria ao dia seguinte. A gente acha que passada a fase de bebê, nunca mais sofreremos na madrugada. A grande verdade é que criança é uma eterna caixa de surpresas e uma noite pode ser fantástica e as próximas puro caos. Portanto, achar que depois do primeiro ano do bebê seu sono será tranquilo é pura ilusão. É aquela conhecida frase: "filho é que nem videogame. A próxima fase é sempre a mais dificil." Então, colegas, a solução é rezar, rezar e rezar e caprichar no uso do corretivo, que tem jeito não!!!


Daniel e a cidade (São Paulo também é destino de férias)

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Daniel, bom filho da mãe que é - sem trocadilhos - adora viajar! Depois de mais de 1 ano de sua última visita à cidade cinza que mora no meu coração, voltamos para passar bons 9 dias. Teve de tudo um pouco e por isso foi corrida e cansativa, mas, divertidíssima.
Delicia é poder estar em familia e como tenho primos queridos que moram em Sampa, sempre que aterrissamos por lá, a visita é certa. Dessa vez os motivos foram mais que especiais, pois nos reunimos para comemorar os 2 aninhos da priminha do Dan, a linda Symita e passamos o Rosh Hashaná (ano novo judaico) com eles. 

2 anos da Syme (desculpem, não consigo deixar a foto na posição correta!)
Infelizmente, não tenho fotos do jantar de ano novo porque nesse dia não utilizamos máquina fotográfica e outras coisitas mais, mas, foi tudo uma delicia e cheio de esperança de que seja um ano bom e doce para todos!

Dan fez visita ao ortopedista. Explico: quando ele tinha 1 aninho, achei que o pé do mocinho poderia ser chatinho como o meu, que usou botas. O diagnóstico foi confirmado e ele usou palmilhas por 1 ano, mas, como ele passou a se incomodar demais, tirei. Agora que está quase com 3 anos, a pediatra me recomendou ouvir outra opinião e aproveitei a viagem para levá-lo a um ortopedista excelente, que foi um querido e deixou a mãe aqui tranquila. Dr. Caio Nery recomendou o uso de botinha por mais ou menos 2 anos. Ainda bem que as botas atuais são menos grosseiras que as da minha época. Ufa! Porque, para mim, foi traumatizante. Agora é aguardar o envio para que Dan comece o tratamento. Em 1 ano vamos levá-lo para retorno.
Passado o lado sério da viagem, que ainda bem, foi mais tranquilo do que imaginei (as mães têm sempre a mania de superlativizar tudo), o resto da semana foi dedicado a passeio pelas boas livrarias que a cidade oferece, exposição imperdível no CCBB, parques, restaurantes que me fizeram esquecer a dieta (o que é a sorveteria Bacio di Latte, gente?! Super recomendo!!!), shoppings bacanas (queríamos ter ido ao cinema, mas nesse dia Dan já estava exausto e bateu o pé dizendo que não queria ver filme...) e para fechar com chave de ouro, a vista ao Zoo Safári foi demais!


Lugar que sempre vamos: Oscar Bistro. Amo de paixão!


Livraria Cultura da Paulista, sempre um bom destino.


Para o Daniel


Para a mamãe


Parque Trianon


Parque da Xuxa 

Exposição Renascimento no Centro Cultural Banco do Brasil


Compramos ração para darmos aos animais (tudo bem que eu fiquei com medo e quem deu foi o marido!! ;P)

Muitas atividades rendiam cochilos que duravam mais de 2h! :O
PS.: Lugares que a gente come muuuito bem:

- Oscar Bistro: antes era Oscar Café, mas, como servia comidinhas, mudaram para Bistrot. Minha ressalva é que não tem cadeira para criança. Deixei minha sugestão;
- Paris 6: sempre, a qualquer hora, é uma excelente pedida! E tem cadeirão + menu infantil \o/
- Bacio di Latte: morri, morri e morri. Que delicia! Estão espalhados em vários lugares. Encare a fila! Vai valer cada minuto aguardado!!!
- Cristallo: sabe aquele lugar para se parar e tomar uma cafezinho? Pois é! Amo!
- l'entrecote d'Olivier: A carne é sensacional. Só faltou a foto com o Olivier (que marido não leia), mas ainda não dei sorte dele estar lá. Hahahahahahahahahaha
- Amor aos Pedaços: Amor eterno, amor verdadeiro. Desde que uma amiga me apresentou em 2005, eu não posso ir a Sampa que a parada aí é obrigatória!! O brigadeiro branco é inesquecível.
- Serafina: casa de massas muito boa. Tranquila e TEM CADEIRÃO
- Bella Paulista: queridinha, 24h, deliciosa...
- Mori Sushi: Queridinho de todas as nossas idas a SP! Rodizio mega gostoso! Tem cadeirão e MENU INFANTIL!!

Afora os bons restaurantes que os shoppings oferecem, né?! Esses foram o da vez! Alguns outros que eu e marido somos fãs não pudemos ir porque são mesmo pra se ir a dois ou com a turma e Dan era a prioridade.
Espero que tenham gostado das dicas!!


Devaneios de mãe

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Houve um tempo em que tudo era meu, inclusive o tempo. Eu era dona das minhas verdades, das minhas escolhas, do lugar onde eu queria estar, das pessoas com quem eu queria tratar, do mundo em que eu queria viver. Mas, fui invadida. E essa invasão foi tão grande, que é impossível hoje eu ser dona de mim mesma, pelo menos por um tempo, pois não há tempo ou lugar em que os filhos não sejam eloquentes. Eles se fantasiam de inocência e graça e se apossam de nossas vidas, de nossos horarios, de nossos costumes, crença, alma. Por vezes, não há como não pensar em quão pesado é a maternidade. O cenário cor de rosa é pintado de cinza em alguns momentos e as lagrimas não são de alegria. Eu estaria sendo pérfida se dissesse que o amor incondicional é sem defeitos. Alias, não há amor perfeito, demasiadamente humano que é. Há dias que me sinto sem identidade porque me confundo com o ser do meu filho e então fico na dúvida de quem sou de verdade. Mas, de repente, então, vem aquela razão, aquela que nos traz de volta, que nos entrega à verdade e diz a que viemos e aí volto a me encontrar e a encontrar o colorido dos dias. Aqueles em que basta um sorriso para nos sentirmos o mais feliz dos seres.


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