O debate está espalhado pelas redes sociais desde que as mesmas invadiram as nossas vidas. Vira e mexe, textos e mais textos polêmicos sobre criação dos filhos entopem nossa TL. Alguns que nos fazem repensar e rever nossos conceitos e outros que a gente preferia nem ter perdido tempo lendo. Mas são ossos do ofício. Nada mais democrático que praia e rede social. As pessoas se expõem da forma que acham melhor e vê quem quer. Uma das coisas que mais aparecem na minha TL, por exemplo, é sobre a tal terceirização dos filhos. Esse termo ganhou proporções gigantescas nos últimos anos. Quando falo sobre isso com as mães das décadas de 90 pra baixo, elas não entendem tanta discussão, tanta marginalização das mães que optam por métodos diferentes e tantos dedos apontados para as diversas formas de criar, fazendo surgir pequenas guerras entre os pais. Ultimamente, colocar filho no mundo, além de todas as dificuldades que já se sabe, ainda temos que enfrentar uma enxurrada de críticas, que as vezes me deixa que nem cego em tiroteio, DESNORTEADA. Quando se começa a falar em opções: escola, babá, avós, a própria mãe etc., D us do Céu!! É complicado! Li tantos textos esculachando as mães que optam pela babá. Mas, sinceramente, é melhor mãe aquela que rejeita a ideia da babá mas põe o filho na escola o dia todo ou deixa com os avós paternos ou maternos? Porque, veja bem, em quaisquer das hipóteses acima, não é a mãe que estará educando o filho. O tempo que a criança está passando é com um terceiro, ou não? Para mim, é uma constatação óbvia. Só que parece mais bonito dizer que não precisa de babá. O que quero defender aqui não é a necessidade da babá ou da vovó ou da escola, e sim as escolhas de cada um e menos julgamento e palpite na vida alheia. Acho que cada pai e mãe sabe o que é melhor para a familia. O importante é estar tranquilo com a escolha que fez.
Eu tenho a sorte de conviver e conversar com pessoas que vivem todas as realidades possíveis. Eu mesma, ao longo de 5 anos e 3 meses como mãe, já passei por três fases: ajuda integral; sem ajuda; e ajuda parcial. Hoje, com muito mais convicção do que quando comecei a maternar, digo que a coluna do meio funciona muito bem para nós aqui. Como ser humano, tenho as minhas necessidades e ser mãe é um pedaço do todo mas não o todo. Fui notando ao longo do tempo também, que as amigas com ajuda eram bem menos estressadas do que as que nunca tinham ajuda, seja de qual tipo for. O que me levou a outra questão. Seria necessário menos ajuda de fora SE os pais assumissem mais ativamente seu papel de educador e permitissem que as mães tirassem algum tempo para si? Fico então com essa pauta pra pensar porque por aqui tempo esgotado. Hora da papinha do Noah e do almoço do Dan! Fui!!