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O Halloween que passou!

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Esse mês não teve mêsversário porque já já teremos os 2 aninhos pra comemorar...resolvi, então, matar a saudade do Halloween que preparei ano passado pra comemorar os 11 meses do Dan:




Frase do dia

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Li uma frase dia desses que achei interessante postar: "A culpa é o reverso da onipotência. Quem se reconhece como um reles mortal, falível, não sente tanta culpa." (Lidia Aratangy para Revista Lola)
Acho que esse é o "mal" de toda mãe...achar que é onipotente. E, talvez por isso, venha sempre o sentimento de culpa quando as coisas não saem exatamente como planejamos ou quando sentimos necessidades próprias ao invés de pensarmos só nos filhos. Deixo a frase para pensarmos melhor sobre essa culpa que tanto "gostamos" de carregar!


Transformações externas

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Dia desses, o blog Recanto das Mamães Blogueiras postou sobre mudanças que podem nos fazer bem. Então, como eu já postei tanto sobre as mudanças internas que a maternidade me provocou, resolvi postar sobre as mudanças externas. Meus cabelos, quanta diferença!!!! Quase não me reconheço!!! Antes da gravidez, meus cabelos eram castanhos. Depois que o Dan nasceu, meus cabelos ficaram quase negros. Aí, né, comecei uma mechinha aqui e outra ali...deu no que deu!! Hahahahahahaha





Daniel e a bronquite

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Fim de semana passado, fomos pegos de surpresa! Dan começou a ter um febrão e uma tosse muito feia e atípica. Eu não quis esperar nem mais um dia e o levei para emergência. Raio X indicou uma bronquite...desde então, os dias não têm sido fáceis. A bronquite deixou-o muito cansado, sem vontade de brincar, de dançar vendo os DVDs que ele ama, sem condições de ir à escola, enfim, sem ânimo para nada! Parte meu coração vê-lo assim. Além disso, as madrugadas têm sido agitadas e a conclusão a que chego é que quando filho adoece, a gente volta à época em que eles são recém-nascidos. Ou seja, estou um panda de novo, com as olheiras enormes do sono interrompido já há 4 dias...e a manha??? Tudo chora...um dengo só...e como ele está caidinho, acabo fazendo todas as vontades...já vi que vai ser difícil botar ordem na casa quando ele melhorar!! Ta beeem mal acostumado!!


Agora sou eterna

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Pensar que o fim um dia chega para todos - e isso é além da nossa vontade - nos faz tão, tão humanos...e por mais que a medicina evolua e a gente consiga prorrogar o dia de partir dessa para melhor (ou não), não tem jeito! Iremos partir. E pensar em partir é triste porque a gente tem ao nosso redor pessoas que amamos tanto e de quem não queremos nos separar jamais. Porém, mais cedo ou mais tarde, vai acontecer. Antes de ser mãe, eu era bem mais corajosa e, confesso, eu até debochava de quem tinha medo de morrer. Mas, depois do Daniel, é claro que esse tipo de preocupação ronda a mente porque não queremos partir antes de deixar nosso rebento pronto para estar só. Mãe tem esse sentimento de  ser onipotente, onipresente, oni qualquer coisa...acha que jamais vai adoecer ou vai faltar para os seus. Ledo engano. Mãe sim, infalível nunca! Mas, deixando de lado a parte triste de sermos humanos por termos data pro fim, penso que o homem (lato sensu) é muito prepotente ao imaginar que poderia enganar D'us (ou a natureza, se você preferir) e seguir nessa vida junto com as rochas. Passamos a vida lendo que tentam, a todo custo, prolongar a vida até quem sabe alcançar a eternidade. Tolos, somos muito tolos. A eternidade já nos foi entregue e não foi necessário qualquer esforço nosso. Os filhos são os responsáveis por nos tornarmos imortais. A prova disso é que me olho no espelho todos os dias e vejo tanto de minha avó e de minha mãe em mim. Quase posso ter minha avó de volta de tanto dela que em mim ficou. Isso não é ser eterno? Dan, em tão pouco tempo de vida, já tem tanto de mim que chego a me assustar. Ele já é um pedaço meu e ele será um pedaço de seus filhos e dos filhos de seus filhos. Que maravilha, não? Certamente nenhum homem seria capaz de pensar em algo tão fantástico para se tornar eterno. Somos egoístas demais para isso...


Os sacrifícios da maternidade

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Tava aqui pensando com os meus botões (menino na escolinha faz a gente ter tempo pra pensar...), tem umas coisas que você passa a fazer depois que é mãe que, provavelmente, jurou para os quatro ventos que jamais, nessa vida de meu D'us, iria fazer, quer ver só?
- Prender o xixi. Gente, fala sério!! Quantas vezes você já se pegou com aquela vontade medonha de ir ao banheiro e foi justamente o momento em que seu filho resolveu que era hora de fazer um lanchinho? Ou, você está no shopping, sozinha (sem outro adulto pra ajudar) e tem bebê no carrinho, mais sacolas, mais sua bolsa e você super apertada, sem ter como ir ao banheiro, e aí, o jeito é sair correndo pro edifício garagem a fim de tentar chegar em casa antes que você faça nas calças mesmo;
- Passar fome. Não é de dieta que estou falando não. É que se você faz tudo o que um bebê demanda, você não come. E se ele dormir? Você quer dormir também. O estômago que aguente!
- Aguentar dor. Mãe deveria não adoecer. É horrível você estar se sentindo mal e ter que fingir que está tudo bem porque seu bebê quer brincar, mas não uma brincadeira qualquer, ele quer que você o empurre no velocípede até ele cansar (ou você desmaiar);
- Ficar sem assistir seus programas preferidos. Eu era alucinada por séries de TV. Só saía de casa depois que eu assistia todas as séries prediletas. E agora? Sou uma alienada. Só sei conversar sobre Galinha Pintadinha, Patati Patatá, Castelo Rá Tim Bum, Palavra Cantada etc;
- Olhar-se no espelho as 18h e ver que ainda está com a mesma roupa de 12h atrás, porém, com a cara ainda mais acabada e saber que não há a menor coragem de mudar essa imagem de doida cansada!
- Desfazer compromissos. Você agendou com os amigos aquele Happy Hour bacana uma semana atrás, babá está avisada, a roupa está escolhida, mãããããsss, naquele dia seu bebê amanheceu com um febrão, nariz escorrendo e uma tosse horrorosa. ADEUS, saidinha!!! Fica pra próxima, gente!
- Conseguir fazer compras em tempo recorde e com bebê no carrinho dentro do provador! Essa foi sensacional!!! O provador era um cubículo e tive que fazer caber tudo e todos e ainda experimentar em segundos antes que o Daniel começasse a chorar. Nunca fiz uma compra tão rápida na vida!!
- Maquiar-se enquanto o pirralho mexe em todos os seus sapatos e sai puxando todas as roupas das gavetas. Entre uma passada de rímel e um grito de "não mexe aí, Danieeeeeeeel!!!"

Aff! Ainda tem um monte de coisas, mas, quero saber o que vocês fazem após a maternidade que jamais pensaram que iam fazer?


O casamento

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Sábado foi um dia muito especial. Minha querida amiga Juliana casou. Somos amigas há quase 23 anos...são tantas as memórias de infância e adolescência juntas, que seria preciso bem mais de um post para relatar todas as nossas aventuras. Quando a vi vestida de noiva, linda, irradiando felicidade, um filme foi passando pela minha cabeça. Quanta coisa aconteceu em nossas vidas até aquele dia chegar. Lembrei das brincadeiras de Barbie, dos banhos de piscina, das primeiras festinhas que aguardávamos ansiosamente, e, claro, dos amores platônicos que nos faziam derramar lágrimas de um sofrimento tão puro. Quando a vi, ali, diante do padre, ao lado do seu amor, que a todo momento a olhava apaixonadamente e beijava as suas mãos a cada frase de construir a relação sobre rochas e jamais sobre areia, eu tive a certeza de que ela seria feliz, porque, enfim, havia encontrado o amor que tanto esperava e estava sendo correspondida à altura! Já na festa, começou a tocar uma música que a gente amava e cantava bem alto quando tocava nas festas. De repente a vi vindo em minha direção e dizendo que era em minha homenagem. Claro que fui às lágrimas e demos um forte abraço, que me levou diretamente à época em brincávamos numa grande roda, daquelas que a gente senta e fica se empurrando beeeeem rápido, fazendo a gente sair tonta e tombando pelo chão. Ai, quanta emoção senti esse sábado. É muito bom ver quem a gente ama e preza feliz, não? Espero que o meu Dan tenha a sorte de ter amigos como eu tenho. Amigos que são para essa e para as próximas vidas!




"Baby Blues"

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Depois de assistir à palestra do www.betapositivo.com.br e ler em vários blogs sobre as emoções das primeiras semanas com o bebê, lembrei-me de como foi difícil, emocional e psicologicamente falando, a volta para casa com o Daniel nos braços. Tanto que já falei sobre isso aqui e aqui. Por isso, achei interessante expor sobre as diferenças entre o chamado "baby blues" e a depressão pós-parto. Fazendo uma breve pesquisa pela internet, encontrei uma explicação bacana e bem sintetizada: "Estima-se que mais de 80% das mulheres que dão à luz sofram do chamado “baby blues”. Trata-se de um conjunto de sintomas que aparecem geralmente entre o 3º e o 10º dia do pós-parto e que consistem em alterações de humor, com tristeza ou irritabilidade, e insegurança perante a nova responsabilidade de cuidar do bebé. As mulheres afectadas por blues carecem de vigilância, atenção e de suporte pelos profissionais de enfermagem, que deverão, inclusive, informar as parturientes e suas famílias da forte possibilidade de ocorrência de alterações emocionais transitórias nos dias subsequentes”, alerta Ricardo Gusmão, professor de psiquiatria na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, num artigo sobre o tema escrito para o “Jornal do Centro”. Contudo, enquanto o baby blues pode ter como factor de precipitação as explosões hormonais que ocorrem nessa fase e que passarão com o tempo, a depressão pós-parto é bem mais grave. Nesta, aos sintomas de blues aliam-se a outros, como uma desmotivação nos cuidados de si mesma e do bebé, que podem colocar a mãe e o filho em risco." (http://www.alert-online.com).
A chegada de um bebê, por mais planejado que seja, acarreta muitas mudanças na rotina da familia. E, para muitas mulheres, as primeiras semanas são de muita insegurança e medo de não saber como cuidar daquele serzinho tão frágil e completamente dependente. Além disso, o cansaço de muitas noites mal dormidas ou sem dormir, gera um estresse muito grande, sem falar na queda de hormônios brusca que se sofre após o parto. A soma de tudo isso pode gerar essa melancolia e vontade incessante de chorar. O importante é estar mesmo atenta se essa tristeza ultrapassa as primeiras semanas. Caso isso ocorra, jamais hesite em procurar ajuda. A depressão pós-parto é algo que deve ser levado muito a sério. Não é frescura, como alguns dizem por aí!


Nasceu (o pai)

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De intróito, um olhar de pavor
Vi, naquele instante, que havia se tornado menino de novo
Quase comecei a olhar para baixo de tão pequeno que foi se tornando
Tive vontade de carregá-lo no colo, abraçá-lo e dizer que tudo daria certo
O olhar curioso e perdido permaneceu por alguns meses
Chegava de mansinho, quase que pedindo permissão para fazer parte do cenário
Fazia tentativas esporádicas de também ser necessário
Mas se sentia um estranho no ninho
Perdeu seu reinado
Eu não era mais dele. Pertencia a outro
E esse outro era egoísta, só me queria pra ele. Não dividia
Isola-se
Mas com o passar do tempo vê que o inimigo parece precisar também do seu afago
Aos poucos, o temor vai dando lugar a um sentimento tão intenso que ele se assusta de novo
Mas sente que é bom
E percebe que quer voltar mais cedo pra casa porque sente falta daquele novo ser
Que engraçado...sentir falta de um estranho...
Porém, com aqueles olhinhos tão meigos e aquela pele tão suave, como não amá-lo?
E o sorriso quando ele volta do trabalho? Nada mais recompensador.
À medida que o estranho cresce, cresce também a saudade, o amor, a vontade de cuidar, de participar
Descobre-se tão cheio de jeito. Orgulha-se. Grita ao mundo que é dele
Finalmente, está inebriado...de amor.

Dedicado ao pai do Daniel. Companheiro de longa data, ombro tão amigo, parceiro de vida, de quem orgulho-me todos os dias.


Mãe deixa de ser jovem?

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O discurso de que depois que temos filhos não temos mais tempo para nada é conhecido de todos que vivem a maternidade/paternidade. É bem sabido que muitas noites serão em claro e que qualquer "brechinha" a gente quer mesmo é dormir. Passam-se os meses mais cansativos, mas, a vida continua muito atarefada para pensar em diversão. Leia-se: diversão adulta, porque claro que com os filhos há diversão, porém, bem diferente da que estávamos acostumados antes deles. É sabido também, que culpa é um negócio que parece não ter fim. E pensar em diversão SEM os filhos parece que não podemos mais. Será mesmo? Eu sempre tive uma vida agitada antes da maternidade. Muitas viagens, muitos bares, muitas baladas, muitas reuniões na casa dos amigos, ou seja, a vida era um superlativo só! Quando decidimos engravidar, tínhamos a certeza de que essa vida social intensa iria ser abandonada por um período, mas, não para sempre. Digo isso porque nunca fomos demasiadamente caseiros para gostar da vida pacata pela eternidade. À medida que o Daniel foi crescendo e o cansaço diminuindo (em proporções não tão equivalentes), a vontade de ter uma vida mais agitada surgiu. Claro que nada comparado ao que vivíamos antes, até porque foi uma fase que vivemos exaustivamente e passou. Porém, um jantarzinho ou um cineminha despropositado no meio da semana e encontrar os amigos sempre que possível, isso não abrimos mão. Para que essas "escapadelas" sejam possíveis, eu conto com a ajuda da babá que mora conosco ou com meus pais, quando eu viajo. Entretanto, prefiro só sair de casa quando já coloquei Dan para dormir, pois temos todo um ritual para a hora do soninho e sou eu quem o realiza todos os dias. É um momento muito nosso que não gosto de abrir mão. Porém, quando termino de fazê-lo dormir, já é perto das 21h e o cansaço bate. Mas, se não fizermos um esforço, vez ou outra, vamos morrer encalhados no sofá assistindo a novela das 21h e ninguém merece, né?! A maternidade muda muito a gente, mas, creio que deva ser para melhor e não para viver se lamentando do cansaço e da falta de tempo. O homem adapta-se ao meio, então, com jeitinho, dá sim para se dar um tempo para curtir um jantar a dois ou os amigos queridos. A gente se sente mais leve, a cabeça dá aquela arejada e voltamos pra casa com as energias recarragadas por boas risadas. Não se permitir sair da rotina é muito estressante e estresse deixa a pessoa com um ar pesado, sério, impaciente. Penso que a seriedade em demasia não envelhece apenas o corpo, mas, principalmente a alma. Sair com os amigos, fazer uma viagem curta pra namorar, tomar um chopp etc, não mede a responsabilidade de ninguém. Os filhos sempre serão prioridade, mas, gosto de me dedicar tempo algumas vezes, afinal, né, gente, mãe também é jovem!


Você sabe o que é doula?

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A maternidade é mesmo algo transformador. O que mais tenho visto por aí são mulheres que se reencontraram após terem se tornado mães. Um belo exemplo é o da Renata Mourão Rivas  (www.betapositivo.com.br), antes economista e pesquisadora, e hoje, após dar à luz ao seu Ian, descobriu-se doula. Para quem não conhece o trabalho de uma doula, recomendo uma visita no site da Renata, onde você vai encontrar toda a explicação desse universo lindo que é o parto humanizado e acompanhado por uma doula. Ela esteve presente na Feira Baby & Kids e o blog foi lá conferir:




O Blog na Feira Baby & Kids!

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No sábado, dia 29, aconteceu a 1.ª edição da Feira Baby & Kids Manaus, no Centro de Convenções do Manaus Plaza Shopping. Foram 3 dias cheios de palestras bacanas, com profissionais das mais diversas áreas, desfile de moda de crianças, brincadeiras e lojas com preços diferenciados para a alegria das gestantes e mães que deram um pulinho por lá. O blog participou de um bate-papo com algumas mamães presentes. Obrigada pelo convite, Caroline Coronel Argenta!






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