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A saga da adaptação na escolinha parte V

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E pela primeira vez, em 4 meses, desde que o Dan entrou na escolinha, ele completa duas semanas seguidas indo para aula! Viva!!!! Estou tão feliz que nem caibo em mim!!! Desculpem o exagero nas exclamações...Mas acreditem que isso é motivo de muitas comemorações. O máximo que ele tinha conseguido ir, sem faltas, foram 10 dias. Era o prazo máximo, antes de ele cair doente com alguma das zilhões de viroses, sinusite, rinite e afins. Pensei, muitas vezes, em desistir da escolinha por esse ano porque não aguentava mais vê-lo ficar doente, perder o apetite, emagrecer e todo aquele processo que só quem é mãe conhece e compreende o que estou falando. Quando eu pensava em desistir, vinha alguém e dizia: "aconteceu a mesma coisa comigo! Relaxa!! Ano que vem melhora!" E então ganhava fôlego para enfrentar a próxima recaída. Sei que outras viroses virão, mas agora estou mais tranquila porque sei que vai passar. Dan tem se relacionado muito melhor com as pessoas depois que entrou na escolinha. Antes, ele era muito tímido e não gostava de ir com ninguém. O vocabulário aumentou rapidamente e a coordenação motora foi uma evolução fantástica. Ou seja, pesando os prós e contras, mesmo com todas as recaídas, Dan continuará na escolinha!


"Tempos Modernos"

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"Hoje o tempo voa, amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Que não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir"
(Tempos Modernos, Lulu Santos, 1982)


Eu tinha apenas 1 ano de idade quando esse álbum do Lulu Santos foi lançado. Mas, algumas músicas são eternas e eu cantei muuuuito Tempos Modernos no início da minha adolescência, quando todos curtiam todas as músicas do Lulu. Desde sempre eu gostei desse refrão porque eu sempre tive muita pressa de viver. Eu queria curtir tudo, de uma vez só, como se o mundo fosse acabar amanhã. Lembro que quando a minha mãe não deixava eu sair pra algum lugar que eu queria muito ir, eu ficava arrasada e eu dizia: "mãe, mas, TODO MUNDO vai. Eu TENHO que ir." E ela, muito calmamente, respondia: "filha, você não é todo mundo. E outra: por quê tanta pressa? Você ainda tem tanta vida pela frente. Tudo tem sua hora." Claro que eu não me conformava com essa resposta e desabava no choro, né?! E eu, num ato de rebeldia(?), me trancava no quarto e ficava ouvindo essa e tantas outras músicas...naquela época, ao contrário do que a letra fala, eu achava que o tempo estava era passando devagar demais. Eu queria já ser adulta, poder escolher onde ir, o que fazer, com quem sair...ah, se eu soubesse que a vida responsável é tão difícil...eu teria pedido pro tempo ser mais meu amigo e andar bem devagar, para eu continuar nas asinhas da mamãe e não ter que ser tão responsável assim...e eis que agora entendo mesmo que o tempo voa e escorre pelas mãos e jamais, jamais volta. E nessa mistura de nostalgia com sede de viver é que quero saber aproveitar todos os momentos com o meu filho, com a minha familia, com os meus amigos, enfim, com os que realmente importam. Porque amanhã pode ser tarde. Então, que seja logo!


As mudanças estão chegando

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Dia 13/08, Daniel completou 1 ano e 9 meses, como vocês viram por aqui. A cada mês que se passa, ele dá um salto e várias mudanças acontecem. São mudanças incríveis de se acompanhar, porque nos pegam de surpresa. Do nada, sai uma palavra nova, um gesto diferente, uma mania que não existia etc. Mas, algumas mudanças não têm sido das mais comemoradas. Estou sofrendo uma antecipação dos terribles 2! Uma avalanche de emoções está tomando conta dele e de mim, que, às vezes, acho que vou surtar. Até então, as birras eram administráveis e esporádicas, mas, de uma semana pra cá, gente...que loucura...o menino está cheio de vontade, fazendo uma verdadeira guerra pra tudo! É um tal de espernear e se jogar no chão...e eu, que nunca fui de pensar em controlar a respiração, fico tentando pôr em prática minha respiração de pilates pra ver se vem equilíbrio, sabedoria e sensatez. Juro que semana passada teve uma hora que eu quis sair correndo...ainda bem que foi passageiro e a minha sanidade foi voltando. E por mais enlouquecida que se esteja, a loucura tem que se preservar interna e tem que se fazer um enorme esforço para passar calma e tranquilidade para o ser que anda habitando aquele corpinho meigo que, até outro dia, era um docinho de coco!! Eu que jamais tive problemas para fazer o Daniel tomar remédio, tenho tido que travar uma luta até ele aceitar abrir a boca. Eu que nunquinha soube o que era levar não na hora da refeição, agora tenho que levar um arsenal de entretenimento para fazê-lo comer. Até o "gagau" antes de dormir, no colinho da mamãe, que era um momento tão nosso e em paz, virou uma celeuma. Aff!! Se alguém encontrar um menino loirinho, angelical, tranquilo e bonzinho por aí, DEVOLVA!!! É MEU!!! Porque não sei mesmo quem está morando lá em casa, olha!!!


"A Queda"

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Essa semana saiu na Veja a reportagem sobre o livro do jornalista Diogo Mainard, que é ex-colunista da revista, inclusive. Chama-se "A Queda - As Memórias de um Pai em 424 passos". Ele narra a história da paralisia cerebral do filho Tito, após um erro médico no parto da esposa, em Veneza. O pouco que li das passagens do livro é uma história que emociona não só pelo enredo em si, mas, pela narrativa que o jornalista usa magnificamente. Estou ansiosa pela chegada às livrarias! Segue um pedaço da matéria para que entendam o porquê da minha ansiedade:

"Tito é personagem conhecido dos leitores que acompanhavam semanalmente a coluna de Diogo, a mais lida da revista de 1990 a 2010, quando o escritor e jornalista resolveu encerrar espontaneamente a sua colaboração. Ele começou a pensar em escrever o livro sobre a paralisia cerebral de seu primogênito em 2008, ainda no Rio de Janeiro, para onde se mudara quatro anos antes, a conselho de médicos americanos. O veneziano Tito deveria viver num ambiente quente, onde pudesse exercitar mais as pernas. As areias de Ipanema foram seu primeiro — e ideal para quedas — campo de provas, complementadas pelas garagens térreas dos prédios da orla, nas quais o menino se esbaldava com seu andador, observado do carrinho por Nico, seu irmão carioca, hoje com 7 anos. Depois que Tito, em férias na cidade natal, alcançou 359 passos sozinho, Diogo decidiu concretizar seu projeto. Diz ele: “Só consegui, contudo, dedicar-me seriamente ao livro a partir de setembro de 2010, na volta definitiva a Veneza. Tive de renunciar à coluna em VEJA, por causa da minha cabeça limitada: sou incapaz de pensar num José Dirceu e, ao mesmo tempo, num Tintoretto. O José Dirceu emporcalha o Tintoretto”. Uma das glórias de Veneza, o pintor é um dos artistas abordados por Diogo em A Queda.
A paralisia cerebral de Tito foi causada por uma obstetra que apressou o parto de maneira desastrada. O dia em que ele veio à luz — 30 de setembro de 2000 — caiu num sábado, e a médica encarregada do procedimento queria terminar seu turno de trabalho mais rápido. Para tanto, decidiu estourar a bolsa com líquido amniótico que protege o bebê. Só que, ao fazê-lo contrariando todos os manuais de obstetrícia, Tito teve o cordão umbilical esmagado e ficou sem oxigênio. A saída, nesse caso, era realizar uma cesárea de urgência. A obstetra outra vez errou ao demorar demais para abrir o ventre de Anna, mulher de Diogo, e Tito permaneceu asfixiado por 45 minutos. O resultado foi uma lesão no cérebro que o impede de falar, andar e pegar objetos com as mãos como se faz normalmente. A lesão é tão pequena que é invisível aos exames de imagem mais modernos. Assim, não comprometeu a capacidade intelectual de Tito, um menino vivaz, bem-humorado e, agora, um pré-adolescente típico — com disposição infinita para irritar os pais e uma precoce admiração por mulheres altas e esguias." (Veja - edição 2283 - 22/08/2012. Matéria de Mario Sabino)




Daniel encoleirado!

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Na viagem para São Paulo, eu estreei a coleira do Daniel. Com os shoppings lotados, eu me senti bem mais segura e o Dan pôde sair andando por todos os lugares sem que eu achasse que ele desapareceria a qualquer momento (#alocka). O mais legal foi observar e ouvir os comentários das pessoas. Alguns me fuzilaram com o olhar do tipo: "você tá achando que seu filho é cachorro?". Outros fizeram olhar de "so cute". Algumas grávidas e mães de bebês de colo acharam o máximo e eu as ouvir dizer que iriam providenciar uma. E, tiveram aqueles que acharam bem estranho.
Bom, eu super recomendo. O Daniel não se incomodou, até porque ele entendeu que era de coleira ou sentado no carrinho. Como de bobo ele não tem nada, aceitou a coleira porque meia liberdade é melhor que nenhuma, né?! E vcs, mamães? São a favor da coleira?














Medo de ser feliz?

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Já reparou que somos meio programados para sabotar a felicidade? Quando tudo vai bem, PLOFT! Vem algo terrível para acabar com nosso sono tranquilo. Mas, será que não é a gente que tem medo de se dizer feliz? Sim, porque parece que temos que nos envergonhar de dizer que tudo vai bem. Bom mesmo é quando a gente responde que tá com algum problema quando nos perguntam como vai a vida...tem uma historinha dos meus antepassados, que é mais ou menos assim: "quer fazer seu vizinho feliz? diga a ele que os negócios não estão indo muito bem!" Percebem? Acabamos por gostar das "desgraças" porque tememos a felicidade e o que ela pode provocar nos outros (a ira, a inveja...). E em tempos de redes sociais, que a nossa vida anda escancarada para quem quiser ver, fica bem difícil não contar o que está se passando na sua vida. Porque se você não postou, alguém postará!! Rsrsrsrsrsrsrsrsrs
Eu relutei muito para começar a escrever em um blog, justamente por temer essa invasão da minha felicidade. Sim, porque não posso me dizer infeliz! E não irei dizer para "agradar" aos outros. Queria mesmo poder dividir a minha experiência materna, e, claro, contar o quanto estou feliz e realizada por ser mãe! Claro que  eu preservo a minha intimidade, até porque existe um menor na história, mas, não vou me fechar para o mundo com medo de que invadam a minha felicidade porque isso não está em minhas mãos. Problemas virão, tristeza também, mas, passa! Tudo na vida passa, até os bons momentos! Então, para quê ter medo?


Como nossos pais

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Eu adoro a voz de Elis Regina. Para mim, foi a maior intérprete que o Brasil já teve. Tive contato com suas interpretações ainda muito pequena, porque meu pai toca violão e eu ficava-o acompanhando tocar, lendo os livrinhos de cifras e letras que ele tinha e guarda até hoje. Uma música que eu sempre gostei muito é Como Nossos Pais (1976), de autoria do Belchior, mas que estourou na voz de Elis Regina. É um hino à juventude. Um grito dos jovens que querem ser diferentes, quebrar tabus, mas que, com o tempo, acabam se tornando como os próprios pais. Hoje, eu me vejo muito nessa música e o quanto me tornei parecida com tudo o que eu um dia critiquei. Até os ídolos são os mesmos! Rsrsrsrsrsrsrsrs
A verdade é que não tem jeito, o que você passa décadas ouvindo entra de tal forma em sua mente que você se torna aquilo. Talvez até seja possível modernizar um ou outro comportamento, mas a essência é a mesma...minha irmã fala que depois que eu me tornei mãe, eu estou a cópia da minha mãe!!! Logo eu, que tanto disse que iria ser diferente...por isso lembrei dessa música...ela se encaixa bem no momento em que estou!
Seguem os refrões que mais me identifico:

(...)
Nossos ídolos Ainda são os mesmos E as aparências Não enganam não Você diz que depois deles Não apareceu mais ninguém Você pode até dizer Que eu tô por fora Ou então Que eu tô inventando...
Mas é você Que ama o passado E que não vê É você Que ama o passado E que não vê Que o novo sempre vem...
Hoje eu sei Que quem me deu a idéia De uma nova consciência E juventude Tá em casa Guardado por Deus Contando vil metal...
Minha dor é perceber Que apesar de termos Feito tudo, tudo, Tudo o que fizemos Nós ainda somos Os mesmos e vivemos Ainda somos Os mesmos e vivemos Ainda somos Os mesmos e vivemos Como os nossos pais... 

http://www.vagalume.com.br/elis-regina/como-nossos-pais.html#ixzz2357yFSPA


Felicidade ingênua

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Ela, tão precocemente, havia encontrado seu príncipe encantado. E conto de fadas, para ela, era algo muito sério. Dispensava o cavalo branco e a floresta porque gostava mesmo é de balada e rock´n´roll, além de ter uma atração inexplicável pelo barulho que a cidade lhe proporcionava. Quando queria o silêncio, era fácil; bastava entrar em seu mundinho e estar em seu canto, que encontrava a paz. O príncipe, esse era de fim de semana. Que maravilha! Só se amavam e faziam planos. Não havia espaço para discussão porque os momentos juntos eram tão poucos que quando se viam, eram só boas risadas e contemplação um do outro e pelo outro e para o outro...que delícia encontrar o par perfeito! Ele a compreendia e a respeitava e a idolatrava e a venerava, como é bom ser amada! Já não mais podendo viver um sem a sombra do outro, unem-se. Era a felicidade ingênua estampada. E ela então percebe que a tampa e a panela, às vezes, não se encaixam. Que não há tanta afinidade como pensava, e que querem coisas tão diferentes e que o conto de fadas, na verdade, nunca existiu e que era tudo invenção da cabeça dela. Olha para dentro, recolhe-se, questiona-se...o mundo real é tão cruel. É? Não sabe mais...é que talvez a beleza esteja distorcida. Engoliu o veneno da maçã e encontrou a realidade. Afã...
Deparou-se com verdades, e, pasmem, conheceu defeitos. Inúmeros! Como pode? Era tão perfeito! Era? Não sabe mais...
E o silêncio? Ficou para trás...nem se recolhendo em seu canto há silêncio, porque em sua mente não há mais vazio...e a paz? foi-se? Não sabe...
Só sabe que tudo é diferente, novo, curioso, interessante...voltar-se para si é uma redescoberta e não há mais caminho de volta. Então, soltem-se as amarras impostas, livre-se das verdades absolutas e recrie-se...será? Não sabe...
Mas, vai tentar descobrir! A felicidade deixará de ser ingênua e em tons de rosa para, finalmente, ter cara de vida vivida e em todas as cores!


1 ano e 9 meses de Daniel!

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E mais um mês se passou!! São tantas as novidades que é até difícil enumerá-las...mas, o que mais tenho gostado de ouvir são uns comecinhos de frases formadas! Que lindo é acompanhar a evolução de um serzinho que a gente ama tanto!! Parabéns, filho!!




Feliz dia dos Pais

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A figura paterna, por vezes, é deixada um pouco de lado e a gente acaba só falando do grande papel da mãe. Mas, sem qualquer sombra de dúvida, a paternidade, quando bem desenvolvida, é uma experiência tão maravilhosa quanto...e, assim como cada mãe é única, pai também é super singular. Tem pai coruja, tem pai careta, pai pra frentex, pai esportista, pai workaholic, pai cervejeiro, pai que é mãe, pai roqueiro, pai que é super presente, pai que vive sem tempo e por aí vai...
Eu sou muito feliz porque tenho um pai que foi e é muito presente em minha vida. Ele é de poucas palavras, mas, sempre fala o que pensa quando o assunto é sério e pede a intervenção. Meu pai foi muito participativo na minha vida escolar e vibrou com todas as minhas vitórias! Mas, o papel que ele tem exercido melhor do que eu podia esperar é o de avô!!! Ele é o vô babão!!! Ele, que sempre foi tão disciplinador comigo e com a minha irmã, esqueceu-se de tudo e deixa o Daniel fazer com ele tudo e mais um pouco...e sabe o que ele me responde quando o repreendo??? Minha filha, a função de educar é sua, eu só quero a parte boa!! Rá!!! Posso com isso??? Posso, né?! Porque amo vê-los juntos!!!
E eu não poderia deixar de falar do meu marido. Que tem se revelado um paizão! Troca fralda, ajuda quando o Dan está doente, vai na farmácia 100 vezes, dá banho, arruma, brinca, e, quando necessário, sabe repreender. Apesar de pensarmos diferente em alguns pontos quanto à educação, temos conseguido equilibrar muito bem até agora! Como faço o tipo mais durona, ele vem para abrandar a situação. E isso é bom! Acho que eles serão grandes parceiros.
Daniel é muito abençoado. É cercado de amor!
Desejo a todos um FELIZ DIA DOS PAIS!


Foi dada a largada: quem é a melhor mãe do mundo?

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Um dos livros que li durante a gravidez foi o "Confissões de Mãe", da autora Maria Mariana (a mesma de "Confissões de Adolescente"). É um livro de leitura rápida, tanto que terminei no mesmo dia. A proposta é um tanto ousada porque a autora diz, sem pudores, o tipo de maternidade que ela resolveu encarar, tanto que, provavelmente, deve ter provocado a fúria de algumas mães mais modernas. Mas o que me levou a fazer esse post nem foi tanto o livro que li e reli na gravidez, até porque a autora, mesmo sendo radical em alguns momentos, fala com delicadeza àquelas que encaram a maternidade de forma diferente. Ela tenta deixar claro que respeita a atitude de cada mãe, mas, que ela prefere agir de outra forma. E é aí que eu quero chegar. No RESPEITO.
Tenho lido cada vez mais blogs que me parecem não ter respeito algum pelo próximo. A impressão que eu tenho é que a tal blogosfera materna, que eu tanto admirava e me fez ter coragem de também fazer parte, está numa disputa, sem fim, para saber quem é a melhor mãe do mundo?! São mulheres que praticamente têm se intitulado as donas da verdade de uma forma tão violenta, que deixam as mães que não se enquadram no modelo, sentindo-se humilhadas. Os blogs são espaços abertos de opinião, frise-se: DE OPINIÃO! E não de regras, de códigos de conduta ou de leis sobre a maternidade. Lutou-se tanto por um estado democrático de direito, mas, na blogosfera materna, começo a perceber movimentos ditadores de comportamento! Não é um contrassenso? Entendo a indignação quanto ao parto cesáreo exercido de forma descabida, mas, não concordo que só pariu de verdade quem fez parto natural. Acho que devemos brigar pelo direito de escolha do parto e não julgar a forma como cada uma trata da sua gravidez ou da sua maternidade. Da mesma forma, penso que o aleitamento materno é maravilhoso, fui muito feliz quando amamentei, mas, não condeno quem não o faz, pois, não conheço a realidade daquela mãe e não devo julgá-la por isso. Bem  como, sou muito a favor da alimentação saudável e nutritiva do bebê, porém, leio por aí mães que condenam totalmente o uso de mucilon, farinha láctea e afins e coitada daquela que resolveu comentar que é a favor. E a cama compartilhada? Acho ótimo! Desde que seja bom para a família. E quando digo a família, falo do pai, que deve ser a favor da prática, afinal, é ele quem também cederá seu espaço para o bebê na cama e nem todos estão dispostos a isso, seja por qual razão for. Ou seja, o que eu sou contra mesmo é esse radicalismo que estão tentando implantar do "vamos levantar a bandeira da mãe de verdade, que é aquela que se anula completamente em prol dos filhos, anda descabelada, cheirando a leite e com cara de panda anos a fio"!! Olha, não sei onde estão querendo chegar, mas, provavelmente, em alguns anos, chegarão ao psiquiatra mais próximo, numa tentativa de rever o que aconteceu...brincadeiras à parte, ando assustada com o que ando lendo, porém, mais tranquila do que há alguns meses, quando eu achava que tinha que seguir um modelo. É como eu já disse aqui antes, cada bebê é único. Portanto, não há regras, é só seguir o institnto e você vai encontrar seu caminho, sem radicalismos, sem neuras, livre para ser o que você achar melhor.




O blog tá de cara nova!!!!

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Estou super in love com a repaginada do meu espacinho tão querido!!! Obrigada à super talentosa e mais que fofa Laís de Medeiros http://xiricutico.blogspot.com.br/ , responsável pela belezura!!! Clap, clap, clap para ela!!! Espero que gostem!!!


A saga da adaptação na escolinha parte IV

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Após 3 semanas de férias, sendo que a última foi grudadinha no papai e na mamãe, era a chegada da volta às aulas! E eu, desde domingo, já estava aflita como seria o retorno, já que o Dan ainda não conseguiu ter uma rotina de aula de verdade pois ainda está na adaptação e adoece demais. Claro que quando o arrumamos na segunda-feira, ele nem lembrou que estaria indo pra aquele lugar feio e sombrio escola, e só foi se dar conta disso quando o pai o colocou no carro e levou a mochila junto. Fez beicinho, mas, não chorou (ufa!). Para minha imensa felicidade, quando fui buscá-lo, ele reagiu completamente diferente de todas as outras vezes! Ele veio sorrindo, arrastando a mochila de rodinhas, falando sua linguagem, numa tentativa de me contar tudo o que havia acontecido naquela tarde. As tias vieram conversar comigo e me disseram que ele ficou tão bem, que nem parecia ter ficado 3 semanas sem ir. Disseram que ele dançou, brincou, sorriu muito e não chorou nenhuma vez!!! Aff! Que emoção!! Finalmente, Dan entendeu que ali também pode ser legal e que a mamãe só vai se ausentar por algumas horas. Na sexta-feira, a emoção quase me fez ir às lágrimas! Assim que eu estacionei o carro em frente à escola, Dan levantou os bracinho e gritou ÊÊÊÊÊÊÊ!!! Fiquei paralisada, tamanha minha perplexidade. Parece que, enfim, Dan se apegou à escola e a nossa separação não será mais sofrida como tem sido pelos últimos 3 meses. Agora só falta ele adoecer menos pra tudo ficar perfeito, mas, sei que isso já é pedir demais! Rsrsrsrsrsrsrs


Viagem a 3

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Vamos então falar da parte mais interessante da viagem: a convivência! Foram 6 dias intensos de emoção. 24h por dia juntos, só nós 3! Era algo que ainda não tinha acontecido e eu ansiava há um tempo por essa experiência. Daniel já havia viajado conosco duas outras vezes, mas, fomos acompanhados pela babá. Dessa vez, eu queria que fôssemos só nós, em busca do fortalecimento do tal vínculo que tanto já mencionei por aqui. E, conforme eu já esperava, foi maravilhoso. Que delícia é estar em familia, só a familia! Foi tão forte a convivência que eu quase pude enxergar o "elo" entre nós. A parceria que um casal é capaz de desenvolver em função da criança, é impressionante. Quando isso acontece, não há estafa, não há alguém sobrecarregado, não há chateação, o que existe é um perfeito equilíbrio em que tudo acontece como tem que ser. Não que não haja cansaço, há, como em toda viagem que se preze em que se passa o dia andando para aproveitar ao máximo o que o lugar tem a oferecer. E foi perfeito por isso, porque não foi perfeito! Digamos que foi como uma tela impressionista de Monet (olha a redundância!), com aquela pintura que não é lisa, é até um pouco embaçada, mas é simplesmente linda, porque capta a essência...
Sem dúvida, a maratona foi intensa, foram muitas trocas de fraldas nos lugares menos propícios (fiquei expert em trocar o Daniel no carrinho!), muitas refeições fora de hora, sonecas longas na cadeirinha do carro, enquanto nos deslocávamos para outro lugar, peripécias fantásticas nos parques e shoppings, uso da coleirinha em momentos de demasiada lotação, a contra-gosto, dei alguns potinhos porque não havia algo que Daniel comesse onde estávamos, quase-banho em fraldários porque Daniel havia feito um cocô daqueles sem precedentes, pai e mãe desmaiando na cama e um bebê ainda rindo acordado no berço, e, claro, muitas e muitas risadas de tudo isso. Enfim, foi uma viagem inesquecível, no melhor dos sentidos, e que ficou com gostinho de quero mais! Agora, é planejar (óbvio) a próxima!!


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