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O ciúme do irmão

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 Contei aqui sobre a chegada do amor em dobro em nossas vidas e, sem dúvida, a chegada se deu principalmente porque Dan quis muito um irmão. Hoje, quase 26 semanas após a concepção, a barriga cresceu bastante, e com ela, muitos sinais de ciúme também. Na verdade, Dan está em um processo de amor e raiva da barriga. Sessões de "bate e assopra", sabem? Há momentos em que me beija muito e pede pra que o bebê saia logo. Em outros, demonstra claramente que está apavorado com a possibilidade de perder o meu amor e o seu lugar nas nossas vidas. Vê-lo sofrer e regredir é muito dificil, porque também tenho sentimentos contraditórios. Os hormônios têm mexido muito com o meu humor e horas estou muito paciente e compreensiva e há momentos em que explodo e a vontade é de sumir. As explosões, claro, fazem-me sentir péssima e aí recobro a consciência e lembro que acolhimento e amor devem ser as palavras de ordem. O apoio e a ajuda do meu marido quando está presente nesses momentos dificeis tem sido fundamental. E, como preparo do que está por vir, ele e Dan tem feito muito mais coisas juntos e se tornado mais companheiros. Afinal, sabemos o quanto será dificil para o Dan me ver com o bebê no colo o tempo inteiro nos primeiros meses. Preciso que ele se sinta seguro e amado com outras pessoas além de mim. 
 Confesso que eu esperava uma regressão somente quando o bebê nascesse, mas, ela veio muito antes. Chegou em forma de voz de bebê, em choros sem causa, em birras absurdas, em programas de TV que já não mais curtia, em querer mamar no peito, em não querer ficar na escola, em não querer dormir na casa dos avós, em perguntar se vou ser sempre sua mãe ou se vou largá-lo...acho que nunca repeti taaaanto o quanto eu o amo muito, no quanto ele foi também esperado, amado, amamentado e desejado. Ainda assim, parece ser pouco. Ele me quer só pra ele e aquela simbiose que confunde mãe e filho em uma só pessoa voltou. É como se eu estivesse revivendo 2 anos atrás, só que em slow motion.
 À parte  desse meu momento drama queen, a gravidez vai bem. O bebê está muito saudável, é bem grandão, mas, ainda não decidimos o nome...há algumas opções, porém, o martelo não foi batido. Daniel só ganhou nome no dia do parto, então, temos tempo. Rsrsrsrsrsrsrsrs
 E assim, vamos seguindo. Na onda do filme do momento, 50 tons de cinza, tenho vivido meus dias de 50 tons de azul, variando de dias de azul bebê, com muitas alegrias e momentos de paz, outros de tons de nublado e tempestade! Quem nunca?!



A lancheira da semana

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Essa semana postei na página do blog no facebook a lancheira do Dan de segunda à sexta-feira e foi muito legal a troca de ideias entre as mães!
 Seguem as fotos postadas. Afinal, toda ajuda é bem-vinda quando se trata de lancheira gostosa e saudável!










Visitando RN: tem regra?

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 Acho um assunto delicado. E, pra ser sincera, regra mesmo não existe, já que tudo vai depender de como os pais do bebê levam essa questão. Hoje, tenho a minha opinião formada sobre o que acho bom pra mim, mas, não necessariamente todas as mulheres pensam da mesma forma. Tenho amigas que adoram receber visita no hospital, não estão nem aí se tem um carnaval montado no quarto, tudo é festa, ela está em festa, o bebê é uma festa e quanto mais gente melhor, e ai de quem não for lá dar um abraço! É um estilo e eu respeito. Tenho amigas que são o oposto e bem radicais. Querem viver esse primeiro momento a sós com o marido e o bebê e já deixam claro que as visitas serão muito bem-vindas após 30 dias. Respeito também; gosto das sinceras! Tenho, ainda, as que foram meio-termo e autorizaram só os mais chegados pra visita no hospital e após uma semana já estavam recebendo as pessoas em casa com olheiras e sorriso nos lábios. Óóótimo! O importante é ser feliz! Quem sou pra julgar o que é bom pro outro? E isso eu só entendi sendo mãe. Alguns bons anos atrás, quando a maternidade nem passava pela minha cabeça e era fácil julgar que qualquer atitude era frescura, levei uma na cara que nunca mais eu me esqueci. Uma conhecida tinha tido bebê e com mais ou menos uma semana, mandei mensagem avisando que tava quase chegando pra vê-la. Ela ligou e disse, secamente, que não poderia me atender pois não estava se sentindo bem. Eu disse que entendia, mas, fiquei fula da vida. Achei uma grosseria sem tamanho.
Anos se passaram, e havia chegado a minha vez de mergulhar nas profundezas do puerpério. E como eu me lembrei desse meu fora! Porque tudo o que eu queria naquele meu momento de cinzas era não ter que receber visitas. Dan foi pra UTI, e, quando veio pra mim, teve muuuita dificuldade de pegar o peito e eu queria estar sem roupa, viver aquele momento fêmea mesmo pra ver se as coisas evoluíam, mas, como isso era possível se tinham pessoas circulando a minha volta? Ainda bem que a pediatra e minha amiga em particular, pediu pra que todos se retirassem porque ela precisava estar a sós comigo e foi assim que a amamentação começou a engrenar. Depois que fomos pra casa, mergulhei num baby blues que quase chegou à depressão, e, de novo, eu não queria visitas, só a familia mesmo. Passado o primeiro mês, as coisas começaram a melhorar e aí eu tive vontade de ver pessoas, conversar etc. Eu não sei como será o parto e o pós-parto do meu segundo bebê. Por isso, não sei dizer que regras quero adotar. A única coisa que sei é que antes de 15 ou 20 dias, dificilmente, a mãe está disposta a fazer sala. Hoje, eu prefiro mandar mensagem parabenizando e aproveito para dizer que vou aguardar o melhor momento para visitas. Afinal, tempo é algo muito relativo e cada um tem o seu. E vocês? Como encaram as visitas em hospital e pós-parto?


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