Páginas

Dan levou a primeira mordida

|
Passei pela primeira dificuldade em lidar com uma agressão sofrida por meu filho e nada poder fazer. Fui buscá-lo na creche e me deparo com uma mordida daquelas no braço dele. Motivo: briga por um aviãozinho. Confesso que, no primeiro momento, eu fiquei FULA da vida!!! Fiquei imaginando a cena, o choro, a ausência do meu colo para acalmá-lo etc. As professoras disseram que ele nem chegou a chorar e que logo foi dançar com as outras crianças. Pode até ser que ele tenha lidado bem com a situação no dia. Mas, voltar pra escola depois foi difícil. Disse a frase completa: "mãe, ficar em casa!". Meu coração despedaçou. Ele não estava doente e havia ficado bem durante a manhã. Tentei conversar durante o caminho, mas, ele foi triste o caminho todo. Ao chegar na creche, abriu aquele berreiro. As feições eram de insegurança. Deixei-o com o coração partido e liguei pra lá depois pra saber como ele estava e se eu deveria buscá-lo mais cedo. Disseram que ele estava super bem e animado e que fosse buscá-lo as 17h mesmo. Quando o peguei, ele estava bem, de verdade. Sorrindo, veio correndo me abraçar! Mas, no dia seguinte, ele fez a mesma cena pra ir. Agarrou-se nas minhas pernas para não ficar na creche. Porém, acabou indo no colo da professora sem o choro do dia anterior. Hoje, ele já foi muito melhor. Acho que a insegurança passou e ele lembrou de como a escolinha é bacana.
Conversei com outras amigas que já haviam passado pela mesma situação e o conselho foi: "Myriam, não se estresse porque não será a última vez, e, provavelmente, o Daniel pode ser o que vai morder na próxima e você também não se sentirá bem. Pense no outro lado." E eu então lembrei que Dan já havia sido chamado atenção por tentar morder e quando me contaram eu fiquei super mal. Ou seja, melhor mesmo é levar na esportiva e deixar que as crianças se resolvam. Afinal, nem sempre estarei por perto para livrar o Daniel de todos os males. É bom que ele aprenda a se virar sozinho em situações que não mereçam a minha intervenção.
Mas, tenho que confessar...ainda estou com uma pontinha de raiva!! Hahahahahahahahahahaha

Segue foto da mordida. Quem será que foi o "meliante"??






Selinhos

|
Ganhei 2 selos lindos da Ana Caetano que mostro aqui pra vocês:



Obrigada pela indicação e pelo carinho! São lindos!



Daniel e os sapatos

|
Passada a fase da paixão pelos baldes e bacias, eis que surge um novo amor...os sapatos!!! Gente, ele não pode ver alguém de sapato que ele já aponta e diz: "tatatoooo"...
Pai chega do trabalho e ele sai correndo! O pai fica todo feliz, achando que vai ganhar um abraço e tal...que nada, Daniel correu pra pegar os sapatos que o pai acabou de tirar e deixar perto da porta. 
E apesar de ele não fazer restrições ao gênero, pois pode ser sandália, sapato, chinelo, minhas sapatilhas e afins, ultimamente ele tem preferido a mais nova descoberta: as minhas botas! Elas estavam muito bem enfiadas escondidas no sapateiro, tendo em vista que moro em Manaus e por aqui andar de botas só se for galocha pra fugir de enchente. Porém, tenho algumas que uso quando viajo.  E Daniel, O Futriqueiro, não tardou a encontrá-las e fazer das  minhas queridas botas sua nova cobiça. Ele acha o máximo ficar com as botas cobrindo até quase a cintura. Não consigo entender o fascínio, já que ele mal consegue ficar de pé. Mas, sabe como é criança, né?! Não adianta dizer que vai cair, que é muito grande pra ele usar etc. Quer calçar e ponto! Então, para ilustrar, a foto do meu Gato de Botas!




Toda mãe é antítese e hipérbole

|
Da poltrona onde embalava o recém-chegado, contemplava o nascer do sol.
Olhava aquele ser indefeso e sentia uma alegria triste porque já não sabia viver sem ele, mas, desejava estar só.
As lágrimas que derramava já não sabia mais se de medo ou consciência de que tudo ainda seria maior do que pensara.
Morria ao pensar que nada seria como antes.
Mas quando entendeu o que lhe estava acontecendo soube morrer de felicidade. (Myriam Scotti)

Em tantos relatos próprios e de tantas outras mães que li nos últimos 9 meses em que entrei para a blogosfera materna, eu poderia resumir todas nós em dois conceitos: ANTÍTESE e HIPÉRBOLE. Somos o exemplo máximo dessas figuras de linguagem. Ao mesmo tempo em que gritamos para o mundo o quanto amamos a maternidade, vem junto uma avalanche de sentimentos que parecem contradizer esse amor que tanto exaltamos. "Amo estar com meu filho. Mas, preciso de um tempo só pra mim". "Adoro amamentar, porém, odeio as dores que isso provoca". "Adoro ser mãe em tempo integral, mas, estou tão cansada". E ainda, "passei uma vida tentando fazê-lo dormir" (15min), "meu filho quase morreu de febre". "chorei um rio de tanta dor na amamentação". E por aí vai. Acho incrível o quanto a maternidade provoca a gente. É um eterno teste de paciência, de apredizagem, de memória, de teimosia etc. Sermos antítese e hipérbole é só a ponta do iceberg...ser mãe é complexo pra caramba, e, talvez, nem Freud explique! Só sendo mãe mesmo pra entender (ou não)! Hahahahahahahahaha


Hoje é o dia Mundial contra a Violência Infantil

|

Em postagem anterior eu mencionei que não era a favor das palmadas e falar sobre isso é um pouco difícil tendo em vista que nasci na época em que palmada era uma ótima forma de educar e corrigir as crianças. Não fui uma criança peralta. Não saía me pendurando em armários, não fugia para brincar na rua e nem chegava com reclamações da escola. O meu "problema" é que eu não era de aceitar a resposta "porque não". Eu queria uma resposta melhor que essa. Eu era teimosa e birrenta e extremamente questionadora e ótima argumentadora (acho que foi por isso que eu me formei em Direito). Então, apanhei. Levei muitas palmadas, algumas chineladas e uma surra de cinturão do meu pai (a única vez que ele me bateu e provavelmente se arrependeu, pois eu só tinha 6 anos). Lembro-me praticamente de todas as vezes em que apanhei e lembro que o sentimento era de revolta. Ou seja, ao invés daquilo me servir como corretivo, dava-me mais vontade de desobedecer. O que me fazia realmente aprender a lição eram os castigos. Esses doíam muito mais. Não entendo o porquê dos meus pais acharem que a palmada valia à pena. Eu sempre achei uma covardia e uma atitude de pura preguiça. Afinal, é mais fácil bater do que explicar o porquê de não poder fazer isso ou aquilo. Eu não diria que fiquei traumatizada e muito menos que deixei de amar meus pais por um segundo que seja. Porém, essas lembranças me doem. Causam-me um mal estar. Eu tive uma amiga na escola que por algumas vezes chegou com marcas em sala de aula. A fivela do cinto chegou a pegar uma vez em seu rosto. Lembro que eu fiquei horrorizada ao saber que a mãe dela havia feito aquilo. Definitivamente, eu não gostaria de ter uma atitude tão desproporcional com o meu filho. Eu sei que ele ainda vai me testar muito e vai me tirar do sério inúmeras vezes. Porém, tentarei de todas as formas ter uma atitude melhor do que a de bater. Tentarei lembrar de mim mesma e o quanto me fez mal. Educar dá um trabalho enorme e é um teste de paciência diário, uma briga com você mesma. É você quem vai decidir quem vai ganhar, se a raiva ou o auto-controle. E nesse dia Mundial contra a Violência Infantil, peço que vocês pais e mães pensem um pouco sobre as atitudes que terão daqui para frente. É sempre tempo de repensar!


E a saudade que fica?

|
Semana passada, Dan completou 2 anos. Foi um dia muito feliz para nós e para ele, principalmente. Acordou excitadíssimo já falando nos parabéns e na velinha que iria assoprar mais tarde. Foi um dia especial de farra! Mas, os dois dias que se seguiram foram um tanto difíceis para mim. É que eu tenho uma certa dificuldade de encerrar capítulos, sabe? Explico-me. Resolvi arrumar o quarto de brinquedos do Dan, bem como seu guarda-roupa. E eu sofri tendo que dar adeus não às coisas em si, mas ao bebê que está se despedindo para se tornar criança. Foi muito, muito difícil mesmo, ter que fechar o cercadinho. Vieram tantas lembranças dessa fase. A primeira vez que ficou em pé sozinho ali, sem se segurar, as primeiras corridinhas lá dentro, as carinhas de choro pedindo para sair dali e ir pro meu colo...difícil também foi dar adeus a alguns brinquedos que eu comprei quando a gente ainda nem se conhecia do lado de fora. Lembrei quando comprei aquele aviãozinho azul, imaginando como seria o bebê que iria brincar com ele. Ai, quanta saudade! Dar adeus àquela blusa linda que o deixava mais lindo ainda quando foi para a primeira festinha de aniversário. Guardar o tapete de eva, tão importante para protegê-lo dos tombos dos primeiros passinhos... Queria ser menos saudosista com o tempo, mas, confesso que dar adeus ao que passou sempre foi muito difícil pra mim. Acho que é porque temo o novo, o que vai vir. O tal medo do desconhecido. Dan encerrou um capítulo para iniciar uma outra fase. O que virá? Essa expectativa que me angustia é que talvez me faça ter tanta dificuldade para dar adeus ao que passou. Foi com algumas lágrimas que contei ao meu marido o quanto tinha sido difícil aquela arrumação. As mesmas lágrimas que estão sendo agora derramadas ao escrever esse texto. Mas, é preciso elaborar essas "perdas" para seguir em frente. E, compartilhando aqui, sinto-me mais leve para aguardar o futuro. Ainda serão muitos adeus, mas, todos para tornar o meu filho maior e melhor para o mundo que o espera ansiosamente.


"Você só vive uma vez"

|


Hoje resolvi trazer uma música que eu adoro muito cantar no carro (Dan até já faz dancinhas quando ouve a batida!) e que fala desse mundo meio louco que a gente vem vivendo, em que cada um quer ter mais razão que o outro e são tantas as escolhas a serem feitas, quando tudo poderia ser mais simples. Afinal, só se vive, nesta vida, pelo menos, uma vez! Então, pra quê complicar, né?!Como fã do The Strokes, sugiro não só ler, como também ouvir, porque é bom demais!!!


You Only Live Once

Some people think they're always right 
Others are quiet and uptight
Others they seem so very nice nice nice nice (oh-ho) 
Inside they might feel sad and wrong (oh no) 

Twenty-nine different attributes 
Only seven that you like (oh-oh)
Twenty ways to see the world (oh-ho) 
Twenty ways to start a fight (oh-ho) 

Oh don't don't don't get out
I can't see the sunshine 
I'll be waiting for you, baby 
Cause I'm through 
Sit me down 
Shut me up 
I'll calm down 
And I'll get along with you 

Oh Men don't notice what they got 
Women think of that a lot 
One thousand ways to please your man (oh-ho) 
Not even one requires a plan (I know) 

And countless odd religions, too 
It doesn't matter which to choose (oh no) 
One stubborn way to turn your back (oh-ho) 
This I've tried, and now refuse (oh-ho) 

Oh don't don't don't get out
I can't see the sunshine (ohh)
I'll be waiting for you, baby 
Cause I'm through 
Sit me down 
Shut me up 
I'll calm down 
And I'll get along with you 
Alright 

Shut me up 
Shut me up 
And I'll get along with you
http://www.vagalume.com.br/the-strokes/you-only-live-once-traducao.html#ixzz2ALhTWXaL 



2 anos de Dan!!

|


Passou muito tempo da vida ansiando ser MÃE.
Antes de querer qualquer coisa para si, queria mesmo era conhecer o tão falado amor sem fim.
Quando, enfim, conheceu esse amor, percebeu que havia feito, para ela, a melhor escolha.
E não há nada no mundo que seja maior do que dar esse amor ao seu grande amor.
Porque não é "infinito enquanto dure". Na verdade, é infinito e além.

Parabéns, Daniel, pelos seus 2 anos! Obrigada por ser meu!







Estou no Recanto hoje!!!

|
Muito feliz que hoje estou lá no Recanto das Mamães Blogeiras Passem lá pra conferir!! Obrigada meninas pela oportunidade e carinho!!


Meme nos Blogs!

|
Recebi o convite da Ana Caetano para participar dessa brincadeira super bacana, que acaba promovendo uma conversa de comadres entre as mamães blogueiras!! Adorei o convite! Vamos lá:

Escrever 11 coisas sobre mim:

1) Nasci em 04/02/1981, de parto normal, medindo 50cm e pesando 4,100kg!
2) Sou uma pessoa muito ansiosa e por isso sofro por antecipação;
3) Sempre pensei em casar e ter filhos. Mas quando me tornei mãe, levei um choque de realidade e vi que as coisas nem sempre são cor de rosa como eu pensava;
4) Eu me formei em Direito, mas, mudei de carreira para ter mais tempo com o meu filho;
5) Com a maternidade estou aprendendo a praticar o altruísmo e o desapego;
6) Depois que eu me casei, descobri que eu adoro cozinhar. Para mim, é terapia!
7) Sou uma pessoa reservada, principalmente com quem não conheço;
8) Não gosto de malhar. Malho por vaidade e saúde.
9) Amo viajar. Adoro conhecer novas culturas e a gastronomia local;
10) Gosto de sentar e observar as pessoas;
11) Adoro me arrumar. Dificilmente as pessoas vão me ver descabelada e vestindo um batão. Rsrsrsrsrsrs

Respostas às perguntas da Ana:

1) Tenho 1 filho de 2 anos. Ainda não sei quando pensarei sobre o segundo;
2) Meu filho lindo de morrer se chama Daniel. Caso eu tenha outro, não faço ideia do nome. O do Daniel foi decidido no dia do parto;
3) Cozinhar! Muita gente se espanta quando eu digo que adoro cozinhar;
4) Gostaria muito de voltar a estudar francês. Parei na metade do curso e morro de saudade!
5) Daniel, sem sombra de dúvida, foi responsável pela maior mudança que eu poderia sofrer. Para melhor, amém!
6) Ver o Daniel se tornar um bom homem;
7) Não sei dizer uma banda predileta...adoro Oasis, The Strokes, U2, Cold Play e tantas outras;
8) Pretendo conhecer o sul da França e não tenho vontade de conhecer lugares de frio extremo;
9) Acompanho tantos blogs que seria difícil fazer uma lista. Mesmo os que eu não concordo com a postura, gosto de ler para conhecer os argumentos da pessoa;
10) Milagre seria eu poder trazer a minha avó de volta...ela me faz muita falta;
11) Viajar, viajar e viajar. Esse é sempre o melhor sonho de consumo pra mim.

Como a maioria dos blogs já participou da brincadeira, fica difícil apontar mais 11! Mas, se você ainda não participou, sinta-se à vontade! É legal pensar um pouco sobre você mesma!
Obrigada, Ana!! Adorei responder suas perguntas!!


E mãe lá sente nojo?

|

AVISO: não leia esse post se você é daqueles que tem nojinho de tudo! :P

Ah, eu bem me lembro do quanto eu tinha nojo de certas coisas...nojo de cocô, nojo de catarro, nojo de cera de ouvido, nojo de menino sujo e lambuzado, nojo de vômito mais que tudo nessa vida...mas, aí, né? Eu me tornei mãe. E quando a gente se torna mãe, a gente assina junto um contrato de adeus ao mundo do nojo. Porque sentir nojo é pros fracos! Não!! Melhor!! Nojo só sente quem não é mãe! Diga aí se você se identifica:
- menino recém-nascido e a primeira cagada fenomenal é horrorosa!! Pra quem não sabe, é o tal do mecônio. Ele é a sua iniciação ao adeus ao mundo do nojo! Por que, né? Você que vai limpar aquela bundinha linda de meu D´us e achar FAN-TÁS-TI-CO!!!
- se seu filho for como o meu, as madrugadas serão animadas! Depois do mecônio vieram os cocôs a jato! Aqueles que saltam do bumbum daquele minúsculo ser e sujam cômoda, cadeira de embalo, chão e, claro, você! Quem nunca???
- passada a fase do a jato, vieram os cocôs mais fedidos e maiores do mundo!!! 8x ao dia, minhas queridas!! Meu filho é um pato!! Agora, com 2 anos incompletos, "só" são 3! Mas, se for pra festinha de aniversário pode chegar a 5!! Fico me perguntando como alguém tão pequeno produz tanta m..?! Enfim, né?!
- gripe! haja catarro!! aquele bem feio, verde, gosmento, sabe?! e o melhor!! quando espirra, se você não está com o lenço a postos pra limpar imediatamente, quando você volta com o papel, menino está LAM-BEN-DO o catarro e gargalhando da sua cara!!
- menino limpo, arrumado, cheirosinho, filho de barbeiro. você resolve deixar ele tomar um sorvetinho (de iogurte, claro!) adeeeeuuuusss, roupa limpa! Você acaba o estoque de guardanapo da loja e o menino continua imundo! Só lavando!!!
- E o melhor de todos! Vômito!! Já aparei com a mão! Eu, euzinha, que sempre tive horrrrrooor a ouvir historias de vômito, aparei com as minhas mãozinhas o vômito do Daniel...
É, minha gente...a maternidade é mesmo transformadora, né, não?

E se você precisa de mais inspiração, segue a letra de Ciranda da Bailarina que eu adoro e retrata bem do que estou falando!

Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem
E não tem coceira
Verruga nem frieira
Nem falta de maneira
Ela não tem
Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem
Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida
Ela não tem
Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
Ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem
Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem
Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem
Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem
O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem, todo mundo tem pentelho*
Só a bailarina que não tem
Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem
Procurando bem
Todo mundo tem...






Curtíssima

|
Marido chega e diz:
- poxa, saí de 1.º lugar na sua vida pra 4.º!!
- como assim, amor?
- ué, em 1.° agora é o Daniel, em 2.° a Piaf, em 3.° o blog e em 4.° estou eu! (voz indignada)
- hummmm (pensei comigo mesma que isso porque ele esqueceu de mencionar o iphone!!! Abafa, gente!!! Hahahahahahahahaha).

P.S: Brincadeirinha, amor...você, há quase 15 anos, conquistou um lugar só seu que nem entra no ranking! :P


"Afinal, o que querem as mulheres?"

|
Fim de semana passado, o mundo virtual do instagram "congestionou" com as fotos do chamado casamento do ano de uma blogueira (ou bloguista, como andam dizendo por aí) paulistana. Foram muitos comentários sobre o intitulado "Casamento da Princesa Lalá". Bom, quanto ao casamento, nada a declarar. Afinal de contas, foi um casamento bonito e cheio de pompa, conforme o gosto da noiva. E gosto, cada um tem o seu. O que me fez falar sobre isso, foram os comentários SOBRE o casamento. Foi uma enxurrada de tweets comparando o evento ao da hoje intitulada Duquesa Kate Middleton etc. E aí, fui me lembrar que na época do casamento da ex-plebeia, o mundo parou para assistir a cerimônia do casamento real. Tanto que aqui no Brasil, várias mocinhas - e mulheres também - (fui uma delas) acordou mais cedo para ver o conto de fadas se tornar realidade. E então que eu me lembrei do fenômeno "literário" 50 tons de cinza, que encabeça a lista dos mais lidos, semanas a fio. Um livro bem machista, por sinal, mas, que fez muitas mulheres ficarem a sonhar com o tal Sr. Grey, o qual virou o novo "Príncipe Encatado" mais desejado do planeta Terra. O que eu quis dizer com toda essa historinha? É que entra século e sai século e me parece que mesmo depois de tantas conquistas, as mulheres continuam a desejar as mesmas coisas que nossas tataravós?! Será? Bom, para algumas, acredito que sim, né? Senão, como explicar essa euforia enlouquecida por um casamento de alguém que sequer se conhece? Ou, por que tanta alegria por uma plebeia chegar tão perto de se tornar alguém da realeza, como nos contos de fadas? E, por que cargas d'água um livro extremamente machista, que fala sobre a mulher ser submissa ao seu dominador, faz tanta gente SONHAR com o "mocinho" da historia, mesmo que ele possa, quando tiver a fim, dar uma surra na mulher "amada"??? Quanto contrassenso!!!!! Em um mundo em que tanto se luta pela igualdade dos sexos, faz-se passeatas abaixo à violência contra a mulher, luta-se pela mulher no mercado de trabalho, fala-se em busca da felicidade sem a necessidade de um homem ao lado, exemplos de mulheres que são provedoras do lar e tantas discussões sobre a mulher do século XXI, ver esses fenômenos de sonhar com o príncipe encantado e amar um livro um tanto violento, e quando digo violento, não me refiro às sessões de sadismo não, a violência está muito mais nas palavras dirigidas à mocinha. Em muitas passagens ela se arrepende de ter dito algo porque vai deixá-lo enfurecido!! Onde já se viu?? Desculpa, gente! É que acordei meio indignada! "Afinal, o que querem as mulheres?" É claro que tenho meu lado mulherzinha aflorado, tendo em vista que fui criada por mãe e avó, que me ensinaram, inclusive, que eu deveria servir o prato do meu marido nas festas, porque boa esposa é assim. Mas, minha pouca rebeldia não me permitiu seguir esses e outros conselhos e nem por isso deixo de ser boa esposa. Não sou a favor do feminismo exacerbado que andam pregando por aí, porém, não posso concordar com essa apologia ao sexo frágil não. Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar...


Layout por Xiricutico.blogspot.com para uso exclusivo de Myriam. Proibida a cópia!
Tecnologia Blogger