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Visitando RN: tem regra?

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 Acho um assunto delicado. E, pra ser sincera, regra mesmo não existe, já que tudo vai depender de como os pais do bebê levam essa questão. Hoje, tenho a minha opinião formada sobre o que acho bom pra mim, mas, não necessariamente todas as mulheres pensam da mesma forma. Tenho amigas que adoram receber visita no hospital, não estão nem aí se tem um carnaval montado no quarto, tudo é festa, ela está em festa, o bebê é uma festa e quanto mais gente melhor, e ai de quem não for lá dar um abraço! É um estilo e eu respeito. Tenho amigas que são o oposto e bem radicais. Querem viver esse primeiro momento a sós com o marido e o bebê e já deixam claro que as visitas serão muito bem-vindas após 30 dias. Respeito também; gosto das sinceras! Tenho, ainda, as que foram meio-termo e autorizaram só os mais chegados pra visita no hospital e após uma semana já estavam recebendo as pessoas em casa com olheiras e sorriso nos lábios. Óóótimo! O importante é ser feliz! Quem sou pra julgar o que é bom pro outro? E isso eu só entendi sendo mãe. Alguns bons anos atrás, quando a maternidade nem passava pela minha cabeça e era fácil julgar que qualquer atitude era frescura, levei uma na cara que nunca mais eu me esqueci. Uma conhecida tinha tido bebê e com mais ou menos uma semana, mandei mensagem avisando que tava quase chegando pra vê-la. Ela ligou e disse, secamente, que não poderia me atender pois não estava se sentindo bem. Eu disse que entendia, mas, fiquei fula da vida. Achei uma grosseria sem tamanho.
Anos se passaram, e havia chegado a minha vez de mergulhar nas profundezas do puerpério. E como eu me lembrei desse meu fora! Porque tudo o que eu queria naquele meu momento de cinzas era não ter que receber visitas. Dan foi pra UTI, e, quando veio pra mim, teve muuuita dificuldade de pegar o peito e eu queria estar sem roupa, viver aquele momento fêmea mesmo pra ver se as coisas evoluíam, mas, como isso era possível se tinham pessoas circulando a minha volta? Ainda bem que a pediatra e minha amiga em particular, pediu pra que todos se retirassem porque ela precisava estar a sós comigo e foi assim que a amamentação começou a engrenar. Depois que fomos pra casa, mergulhei num baby blues que quase chegou à depressão, e, de novo, eu não queria visitas, só a familia mesmo. Passado o primeiro mês, as coisas começaram a melhorar e aí eu tive vontade de ver pessoas, conversar etc. Eu não sei como será o parto e o pós-parto do meu segundo bebê. Por isso, não sei dizer que regras quero adotar. A única coisa que sei é que antes de 15 ou 20 dias, dificilmente, a mãe está disposta a fazer sala. Hoje, eu prefiro mandar mensagem parabenizando e aproveito para dizer que vou aguardar o melhor momento para visitas. Afinal, tempo é algo muito relativo e cada um tem o seu. E vocês? Como encaram as visitas em hospital e pós-parto?


Férias e enxoval do bebê!

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 Depois de um longo período sem conseguir postar, volto pra falar das férias e do enxoval do bebê 2! Foram quase 30 dias que passaram voando, e quando acabou, ficou um gostinho de querer voltar o mais rápido possível. Essa foi a terceira vez que passamos o fim de ano e metade de janeiro nos EUA e eu sempre acho uma experiência gratificante poder ficar tanto tempo coladinha na familia. O plus ficou por conta do enxoval. Já que estávamos por lá, aproveitamos pra comprar a maioria das coisas. Certamente, foi bem mais fácil comprar para o segundo filho. Não há dúvidas do que é realmente necessário e do que é supérfluo e a gente tem menos medo de errar a quantidade de roupas etc. Como tínhamos muito tempo, fui fazendo as compras aos poucos, intercalando com dias livres, passeios, praia e enxoval. Para que não houvesse problemas com ciúme das compras para o irmão, incluímos Dan nas escolhas de tudo. Ele adorou e apesar de ser um tanto cansativo, ele foi super companheiro e compreensivo.

Restaurante que amamos em Hollywood: GG´s. Claro que na companhia do meu super herói favorito

Primeiro dia de compras. Baby Gap em Boca Raton. Loja tranquila porque fica mais longe do circuito turístico

Pausa no enxoval! Praia e sorvete!!

Parque que Dan adora em Sunny Isles: Heritage Park

Parquinho dentro do Zoo Miami

Alimentando a amiga girafa no Zoo Mia. Imperdível esse passeio pra toda a familia!


ITENS QUE ESCOLHI:

Trouxe uma caixa, apesar de haver correntes a favor e contra. Mas, se pintar desespero, sou a favor de tentar de um tudo. Passei muito aperreio com o Dan e enfim, não custa tentar.

Sou muito fã dos produtos dessa marca. Essa é pomada para os seios.

Eu me dei muito bem com essa na amamentação do Daniel. Resolvi continuar na marca.

Alivio imediato pós amamentação

Os protetores são indispensáveis e trouxe 3 caixas

Daniel se deu super bem com a desitin. Trouxe mas já sei que aqui no Brasil o valor está justo.

Usei AVENT na época do Daniel, mas, resolvi trazer a famosa anticólicas. Por mais que eu amamente, gosto de ter e uso nos momentos em que não posso estar presente.
Dan usou. Não sei se o bebê vai pegar, mas, trouxe.
Está em todas as listas de enxoval e várias mamães me disseram que melhor não há.


Se você vai fazer o enxoval nos EUA, segue lista das lojas que tem tudo o que você vai precisar:

- Buy buy baby;
- Baby R Us;
- Walmart;
- Baby Gap;
- Carter´s;
- Gymboree;
- Polo Ralph Lauren;
- Tommy Hilfiger;
- Macy´s;
- Bloomingdales;
- Babycottons;
- Janie & Jack.

 Os itens grandes (carrinho, cadeirão, moisés, cadeira pro carro) e babá eletrônica, aconselho escolher no site da Amazon.com e mandar entregar no hotel ou onde você estiver hospedada(o).

 Aproveitei para trazer o papel de parede do quarto do bebê. Eu não sei na cidade de vocês, mas aqui em Manaus é muito caro. Então, quem se interessar, a Fabulous Wallcoverings tem uma grande variedade à pronta entrega. O que precisar ser pedido, são apenas 3 dias de espera. Atendimento em português, inclusive:

THAT´S ALL, FOLKS!!!



Gravidez sem controle

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 Adoro listas. Lista de supermercado, de afazeres, de presentes, de lugares que quero conhecer, de restaurantes novos para ir, de drogaria, de feira, e, principalmente, lista do que não posso esquecer, como consultas, dia da terapia, da drenagem etc. Gosto de listas porque elas ajudam a me organizar, planejar meu dia, enfim, estar no controle de tudo, sempre. Controle é uma palavra que gosto muito. Gosto exageradamente, exacerbadamente, absurdamente. Gosto porque não gosto de surpresas, de coisas em cima da hora, de supetões, de atrasos. Controle tem a ver com planejamento e eu adoro planejar. Poucas coisas na minha vida foram não planejadas. Pouquíssimas vezes me permiti passar o dia sem planejar. Bem típico de quem é controlador. A gravidez do Daniel, por exemplo, foi muito planejada. Mas quando recebi o positivo, tudo o que eu havia planejado, não aconteceu. E quando me vi sem o controle da situação, eu me vi num mar em fúria e me afoguei. Eu me afoguei em prantos. Como eu não conseguia controlar o que estava acontecendo com o meu corpo, com as minhas vontades, com a minha vida, com os meus sentimentos, aquele cenário que eu havia planejado desmoronou; e com ele, fui junto. Eu senti que caía para fora, para fora de mim. 
Pari, e o parto também não foi o planejado. Sem o controle, afoguei-me em prantos, mais uma vez. Derramei lágrimas, mas não derramei leite pelo tempo que eu queria. Derramei por um tempo, mas à medida que as lágrimas me encharcavam por fora, eu secava por dentro. De novo, sem controle. Mesmo cercada de pessoas, eu estava só. Caída para fora de mim, não havia ninguém para me colocar para dentro de novo. Essa missão era minha. Missão solitária, dificil, dolorida, mas, decidi fazer a viagem de volta. Eu precisava cair para dentro de mim mesma e colocar-me no eixo. Quando me reencontrei, demorei para me reconhecer. Já não era a mesma pessoa de antes. Tive que reaprender a ser eu mesma. E assim, ao longo dos últimos 4 (incríveis) anos, vi crescer o Daniel e a mim, dois novos seres no mundo. Fomos/somos aprendizado um para o outro. Em díade, estamos em construção. E, nesse reaprender a ser eu mesma, uma nova gravidez aconteceu. Tão planejada quanto a primeira, não resisti a essa parte de mim. Mas, diferentemente da primeira vez, resolvi abraçar o descontrole que a gravidez nos proporciona. Aprendi que não sou eu quem está no comando, na maioria da vezes. E, com medo, mas com uma vontade louca de tentar, tenho deixado a gravidez me levar. Surpreendentemente, tenho ouvido, nas últimas semanas, o quanto estou leve, com cara de feliz, radiante nesta gestação. Percebi, então, o quanto estar bem por dentro, faz diferença do lado de fora. Estou, portanto, tendo a chance de um novo aprendizado com o novo filho que está a caminho. Na primeira vez, eu não entendi que era tempo de aprender comigo e com meu filho que ia chegar. Eu queria aprender só com os livros, como se a vida respeitasse manuais de instrução. Nesta nova experiência, resolvi ouvir meu corpo, meus instintos e meu bebê, que já tanto me ensina. Gestar é a oportunidade que temos de aprender a lidar com o imprevisível, com algo que está além de nós, e, por isso, planejamento e controle não são as palavras de ordem. Planejar e controlar são apenas uma parte do todo, que envolve, acima de tudo, a capacidade de se flexibilizar, permitir-se ser maleável para que não só o corpo aprenda a se moldar conforme a barriga cresce, mas também a essência, os sentidos e a nova vida que vamos levar.


Lançamento do meu livro em Manaus!!

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 Sábado passado realizei o sonho de lançar meu primeiro livro: "O menino que só sabia dizer não". O evento aconteceu na sede do Beta positivo Quintal, um espaço lindo e feito com muito amor para as grávidas e crianças até 4 anos. Quem quiser conhecer mais, é só seguir pelo IG @betapositivoinsta.
 O lançamento foi um sucesso, graças a D´us. Muitos amigos e a familia foram lá me dar um abraço e conhecer um novo lado meu que aflorou com a maternidade. Ano que vem, outros livros serão lançados e já estou ansiosa por isso. 














Maternidade (IM) PERFEITA

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  •  Sim, eu falho (bastante, inclusive);
  • Sim, eu tento, mas, nem sempre consigo ser compreensiva com meu filho;
  • Sim, eu fico muito cansada. E quando isso acontece, a paciência não é das maiores;
  • Sim. Meu filho, às vezes, come brigadeiro, uns quadradinhos de chocolate ou algumas jujubas numa festinha infantil ou num passeio de sábado à tarde;
  • Sim, às vezes, faço o iPad de babá para tomar um banho e me arrumar para deixar Dan na escola e seguir pro trabalho com uma cara melhor do que acordei;
  • Sim, algumas vezes apresso meu filho porque estou atrasada. Não me orgulho disso. Mas, acontece!
  • Sim, eu choro (litros). Porque lidar com as birras é algo estressante e nem sempre mantenho aquele autocontrole que tanto pregam por aí. Há dias que separar minhas chateações da maternidade é simplesmente impossível;
  • Sim, ter filhos é algo maravilhoso, mas, já perdi a conta de quantas vezes desejei uma noite inteira de sono, principalmente no primeiro ano de vida do meu filho;
  • Sim, tem horas que desejo estar só, completamente só com os meus pensamentos e ficar em um silêncio absoluto;
  • Sim, eu amamentei meu filho. Mas, não exclusivamente pelos primeiros seis meses. Quis muito. Não deu;
  • Sim, meu filho usou chupeta em momentos muito punks e largou aos 2 aninhos. Não planejei, não me aplaudo. Foi só o meu possível;
  • Sim, eu faço viagem a dois. Eu e meu marido adoramos. Cada familia, uma sentença;
  • Sim, meu filho tem regras e limites. E, dentro do que sua idade permite, ajuda. Já aprendeu onde é o cesto de roupa suja, onde guardar seus sapatos e material escolar, que depois de brincar, tem que arrumar;
  • Sim, eu cuido MUITO da alimentação do meu filho. Porém, nas férias, as regras são afrouxadas;
  • Sim, eu tento ser mãe zelosa, amorosa, cuidadosa, tudo dentro do meu possível. A perfeição não me cabe, ser humano (portanto, falivel) que aprendi (na terapia) que sou. O que me cabe, e, na verdade, até transborda, é uma imensa vontade de acertar e um amor incalculável que me faz levantar todos os dias desejando ser um pouquinho melhor.

 P.S.: Se você, assim como eu, erra, mas sempre na vontade de acertar, saiba que não está só. Bem-vinda, mãe (IM) PERFEITA!!!


Gravidez - o inicio do segundo trimestre

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 Exatamente como um grande temporal, daqueles que a gente acha ser infinito, mas que, sem mais nem menos, passa, todo o mal estar do primeiro trimestre findou. Uma onda de energia começou a surgir e comecei a acordar disposta para os afazeres do dia a dia. A familia agradeceu a chegada dessa nova fase, já que ganharam a mãe e a esposa de volta. rsrsrsrsrsrsrs
 Além disso, fui liberada para as atividades físicas e drenagens, o que eu adorei, pois estava sentindo muita falta de me movimentar. Voltei para musculação, que é algo que já faço há um tempo e em janeiro começo a ioga para grávidas. Eba!
 Dan continua muito feliz com a gravidez e espera ansiosamente que venha um irmão. A gente tem tentado fazê-lo entender que não podemos escolher e que uma menina será muito bem-vinda, mas, tá dificil! Hahahahahahaha Daqui a quatro semanas saberemos se ele foi atendido ou não.
 Nesse meio tempo, entre um enjoo e uma soneca despropositada, arrumei muitos armários e retirei tudo aquilo que não dava para aproveitar para o bebê. Desafoguei toda a cômoda que Dan ainda usava e passei tudo para seu guarda-roupa. Para meu espanto, ainda sobrou bastante espaço.
 Esses últimos meses do ano passaram mais rápido do que eu gostaria, e, faltando pouco tempo para nossas férias, estou correndo contra o calendário para marcar todas as consultas obrigatórias para que eu viaje tranquila. E como com saúde não se brinca, ainda mais gestante, estou em busca de um bom seguro de viagem, que tenha boa cobertura em todas as possíveis emergências que eu possa apresentar. Vou atrás do seguro da Travel Ace Assistance e ler com calma. Afinal, a gente espera jamais precisar, mas, viajar sem seguro é um risco que pode acabar as finanças da familia. Saúde fora do País é caríssimo. No mais, vamos seguindo para o segundo trimestre cheia de disposição e vontade de aproveitar a dona redonda que a cada dia cresce mais e mais!


Gravidez - o primeiro trimestre

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 Depois de escrever o lado poético da descoberta da gravidez, vamos falar francamente a realidade. O primeiro trimestre é PUNK!
 Confesso que não esperava que acontecesse tão rápido. Parei a amiga pílula e no mês seguinte a sementinha já estava lá toda trabalhada na implantação! Com três semanas de gestação, como não tinha como eu saber que já estava grávida, comecei a malhar feito uma louca porque a cada dia meus quadris estavam maiores e duas calças que eram na medida não entraram mais. Culpei o vinho nosso de toda noite, falei pro marido que essa historinha de jantar com uma tacinha de vinho estava me deixando muito inchada e todo aquele blá blá blá de mulherzinha que se acha ENORME por engordar 1kg. Faltando uns três dias para a tal visita mensal chegar, eis que surge uma veia gigante no peito esquerdo. Dia seguinte, eu estava me sentindo a própria Cicciolina (D-us, como estou velha ao dar este exemplo!). E nesse momento comecei a desconfiar. Mas, resolvi esperar o atraso menstrual. Era pra vir num domingo e nada. Segunda-feira, nada. Terça-feira, nada. Pedi então um exame caseiro e à noite lá estavam os dois tracinhos confirmando que eu não estava gorda, eu estava grávida, o que dá quase no mesmo, né?! Afinal, até a barriga despontar, as pessoas olham pra você, analisam, querem perguntar o que aconteceu, já que de repente você está tão corpulenta, mas, resolvem se calar porque dizer que alguém engordou é falta de educação.
 A partir da descoberta, todos os sintomas de gravidez chegaram. TO-DOS! Um sono absurdo, enjoos horrendos, indisposição, mau humor, vontade de chorar por nada, peitos intocáveis, barriga dilatada, prisão de ventre, pele e cabelos mais oleosos, e, principalmente, a fome, mas uma fome que eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser em comer. Já haviam me dito que uma gravidez nunca é igual a outra, mas, eu não esperava tão diferente. Enquanto na gestação do Daniel, eu senti pouquíssimos sintomas que até esquecia que estava grávida, nesta, eu lembro a todo o momento! Impossível ficar mais de 2h sem comer, perdi as roupas muito mais cedo, tenho necessidade de descansar muito mais, o que é dificil porque Dan me demanda muito. A grande vantagem é a ansiedade quase inexistente porque não estou mais em terreno desconhecido. As neuras quase não existem e a vida fica mais leve de preocupações com tudo e a toda hora. Não há tempo para pensar muito no que está acontecendo porque tem um pequeno que ainda precisa muito da minha atenção e acaba "roubando" a minha energia só pra ele.
 A consulta com a GO é mais tranquila, sem tantas perguntas e dúvidas absurdas. A novidade é que irei mesmo me empoderar em busca do meu parto. Mas isso é outra historia, para outro momento. Ouvir o coraçãozinho é sempre maravilhoso e deixa a gente com aquela sensação de poder por estar gerando uma vida. Semana que vem, farei a primeira morfológica ou exame de translucência nucal. Até lá, seguimos com um pouco menos de enjoo e sono. Parece que o segundo trimestre já começa a dar sinais de que tudo vai melhorar!


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