Há pouco mais de três anos vivo intensas emoções. Picos de amor, de paixão, de tristeza, de melancolia, de ansiedade, de preocupação, enfim, todo aquele turbilhão de sentimentos que somente a maternidade nos faz experimentar todos os dias. Conforme o tempo foi passando, os picos foram diminuindo, abrindo vaga para um amor mais calmo, sereno, tranquilo. O amor só aumenta, mas, a loucura inicial vai passando, e então, torna-se possível a ação mais pensada e não tanto instintiva. A vida vai ganhando novos rumos, a gente volta a olhar para si, de repente outros interesses surgem além do mundo-bebê, que parecia jamais ter fim. Passamos a nos interessar sobre o que acontece além das paredes de casa, deixando de enxergar só o umbigo do nosso tatu-bolinha, que agora já sabe que é um ser à parte, tem vontade própria, deixando claras suas preferências, demonstrando que já é um ser quase independente e pode seguir mais sob nosso olhar do que colado ao corpo, pois já sabe onde quer ir e quer ir sozinho. Esse tempo que transforma o amor e também a vida, faz a gente olhar para trás e entender que cada fase é única e que absolutamente nada dura para sempre. Um dia, a gente acorda e percebe que teve uma noite inteira de sono, que o cansaço extremo só ocorre de vez em quando, que a conversa é sobre um filme e não só sobre fraldas, que a preocupação é com um projeto novo e não somente se o moleque está comendo o suficiente. A vida segue e segue bem.
Te entendo perfeitamente My, essa "abertura de olhos" aconteceu comigo assim que eles completaram 3 anos, foi uma fase em que realmente abri os olhos para o mundo externo, além da maternidade, hoje consigo participar de eventos importantes da minha área, iniciei MBA, me interesso muito por moda e decoração e gasto tempo com isso sem culpa! Afinal, passei anos, afogada no mundo materno, vivendo intensamente cada fase, fases necessárias, insubstituíveis, mas finita em algumas preocupações como vc bem colocou...
ResponderExcluirHoje eles estão prestes a completar 4 anos e tenho paz de espírito por deixar de ser aquela pessoa monotemática, e pior, a louca que nunca aceitava ajuda, evoluí como pessoa... Ufa que bom! A amternidade definitivamente nos torna pessoas melhores a cada dia.
Bjs!
Ju
Sim, Ju!! É bem mais possível agora focar em outras coisas e sem culpa (ou quase sem ela...rsrsrsrsrs)
ExcluirBjsss
Myriam, você descreveu exatamente o que penso sobre ser mãe de uma criança de 3 anos... às vezes dou bronca nela pq esqueço que ainda é uma criança....
ResponderExcluirUm dia conversando com a Pri (do Mãe de Duas, sabe? A Pri Perlatti?), a gente estava fofocando sobre tudo (=maternidade) e ela disse que a dela era muito mais reativa, que ela já não era mais a ação, ela era a reação ao que as meninas propunham e eu fiquei com aquilo na cabeça: será que um dia a minha maternidade vai ser reativa??? Logo eu, que me antecipo toda, que prevejo tudo, que ensino, que digo, oriento, que estou sempre à frente da Laura e do seu tempo?? Pois é... este reativismo chegou.
E por isso (e mais outros motivos) eu quis tanto um segundo filho, sem fazer campanha pró-segundo, mas é que eu sempre quis outro filho e quando vi que a maternidade estava ficando mais light, era hora de começar a pensar em outro. Se não a gente não tem outro mesmo.
Mas não estou falando que vc tem que ter outro, não!!! só estou falando que esta percepção de maternidade light foi o cerne da decisão de ter outro na nossa família.
Beijos grandes!!!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA Eu entendi, Dani!!! Mas, sem dúvida que a partir desse momento que estamos começando a viver a hipótese de se ter um segundo filho começou a rondar por aqui. Quem sabe em 2015?! E é bem o que a Pri falou...maternidade reativa...muito bom!! Beijoks pra vcs todas!!
ExcluirQue bom que esse dia vai chegar! Principalmente depois de um sábado onde minha paciência se esgotou por completo com todas as birras ocorridas até a hora do almoço! Mas, como vc bem sabe, a paciência foi renovada e estamos aqui novamente. Ainda converso sobre fraldas, minha preocupação maior ainda é o tanto que o "moleque" (adorei!) come! Já melhorou muito, mas estou na metade para os 3 anos e penso no segundo, só não sei quando...Acho que vai ser quando tudo se ajeitar e aí eu vou voltar pra loucura do começo.
ResponderExcluirA maternidade é um eterno exercício, né? De tudo!
Bjs
Rafa, as birras por aqui ainda existem, massss, consigo ter mais dominio que antes. O NÃO é melhor compreendido aos 3 anos e isso faz com que seja menos repetitivo ( e menos exaustivo). E, parece loucura, mas, quando o sossego começa a reinar, a gente volta a cogitar o recomeço. Ainda tenho uns projetos pela frente, porém, um segundo filho é uma hipótese futura. Tem familias que escolhem a loucura de ter tudo junto e misturado, mas, como não é o perfil daqui de casa, penso que não existe o melhor tempo. O que existe é o melhor momento de cada um. Quando o meu e quando seu chegar, nós ( e somente nós) saberemos!! Até lá, um dia de cada vez!! Bjks!!
ExcluirParece fome de coisa nova... Será fome de um segundo? Não sei, ma seu sei que tenho essas sensações quando estou com Katy e Zoe.. Queria costurá-las em mim para que estejamos juntos mais tempo.. As vezes penso, diariamente, que necessito de uma mudança... Será?... bjs :)
ResponderExcluirEu acho que as respostas das nossas "angustias" sempre vem com o tempo. Quando chega a hora certa, a gente sempre sabe o que quer de verdade. Ainda não é fome de um segundo. Antes tenho uma fome mais "egoísta", que é tocar a vida profissional. Mas o segundo já é uma hipótese. Antes, nem isso...hahahahahahahahahaha
ExcluirPor aqui, de certa forma, também estamos em outra fase, projetando várias coisas, inclusive, o segundo filho(a)...acho que daqui pra 2015 rsrsrsrsrs
ResponderExcluirQuando olho pra trás também, vejo o quanto mudei, quantas fases já vivenciamos, quantas preocupações e, de minha parte, quanta flexibilidade fui adquirindo, enfim...Mas ainda que estejamos nessa outra fase, parece que temos algumas pendências (acho que comentei com vcs no dia do encontro)...e com isso, há uma necessidade de "resolvermos" e, assim, seguirmos as tantas outras fases que virão.
Beijos,
Larissa Andrade.
Pois é, Larissa! Por aqui tb ainda há outras prioridades pra se resolver. Mas ainda temos muito tempo! Esse é senhor de tudo! ;)
ExcluirAhh Myriam... bom (talvez nem tanto) saber que o tempo muda as perspectivas. Dá um alívio e um medinho também. No meu caso, ainda tenho muito mundinho-bebê pela frente, já que quando a Bela está prestes a completar 4 anos, o Isaque ainda caminha para os 2! rsrsr Vida que segue...cada coisa no seu tempo! Aproveite! :) bjs
ResponderExcluirCamila, dá medo não! Porque acontece tão naturalmente que vc nem vai percebendo. De repente dá um estalo, sabe?! Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
ExcluirBjão!!
é bem assim que me sinto e vivo,
ResponderExcluira vida tá tomando outro rumo
Lindo Dia
beijokas da Nanda
Sendo a mãe da Isa e da Gabi
Google+Nanda
Que bom, não é mesmo?! Coisas novas acontecendo sempre trazem alegrias!!
Excluir;))
Oi, Myriam!! QUe saudade que eu tava de vc e da sua sensibilidade! E que bom é ler isso nessa fase que tô vivendo, de gestação. É bom saber que eu vou poder me entregar o quanto conseguir nos primeiros anos, pq a fase não será eterna. Beijo pra vcs!
ResponderExcluirÉ bem isso, Nana!! Aproveite tudo o que vc pode, porque, apesar do enooooorme cansaço, passa e rápido! E é melhor olhar pra trás e sabe que fizemos o nosso possível! Fica mais fácil pra continuarmos a vida!!
ExcluirBjs pra vc e na barriga!
Engraçado essas transições, parece que aprendemos um pouco com nossos filhos a transitar de fases "de uma hora para outra", é nostalgia, alegria, autoconhecimento. Parecemos crianças crescendo e redescobrindo um mundo que já era nosso, mas com outras cores agora, rsrs.
ResponderExcluirAinda estou na fase das fraldas, mas acho que logo isso vai mudar. :)
Tenho a certeza que filho vem pra nos tirar do lugar confortavel, onde tudo é previsível! Aprendi a ser mais flexivel e principalmente a contar com o imprevisível! Filhos ensinam muito mesmo.
ExcluirJá já as coisas mudam por aí, Lauro! ;)
Oi, Myriam! As suas palavras me tocaram, quanta sensibilidade! Eu imagino que tudo isso é um processo lento, você não se dá conta e de repente é que você percebe que seu filho está mais maduro, que a sua vida mudou tanto em 3 anos. Que bom! Por aqui estou em breve entrando no furacão de ter uma bebê RN em casa.
ResponderExcluirBeijos,
Rita
Muda tanto, Rita! Vc vai experimentar todas essas emoções já já. O inicio é dificil e muuuito exaustivo, mas, passa! Haverá dias de um cansaço desesperador, mas, passa! Respirar fundo e aproveitar a fase que está vivendo porque ela não é pra sempre. E, por mais louco e insano que seja, a gente até sente saudade!
ExcluirBjão pra vcs!!
Myriam ainda não cheguei nessa evolução kkk, não sei se porque lá em casa são 3, mas ainda não me vejo nesse amor tranquilo, sim claro tem ficado melhor a cada dia, mais ainda é uma loucura muito grande. Mas é bom saber que minha hora vai chegar de viver um amor calmo ou não :)
ResponderExcluirTri-beijos Desirée
http://astrigemeasdemanaus.blogspot.com.br/
Kkkkkkkkkkkkkkkkk...mas não se trata de menos trabalho não. Mas a gente se sente menos insegura, tem menos dúvidas e consegue começar a pensar em outras coisas. Claro que tendo 3 é mais dificil ser tranquilo!! Kkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirAinda falo sobre fraldas e lenços umedecidos... kkkkkkkkkk Adorei o post, é o segundo que leio hoje sobre essa espécie de "linha de chegada" quando os bebês deixam de ser bebês e crescem. E nós pais, também crescemos juntos, beijando machucadinhos, avisando sobre perigos, orientando, educando e creio que essa calmaria é uma espécie de recompensa por termos sidos bons pais desde o início. Como minha mãe diz, quem planta amor, colhe gratidão, mas quem planta chuva, colhe tempestade. BJs
ResponderExcluirBruno, sua mãe dá o mesmo conselho que eu tanto ouvi da minha avó! E elas têm toda a razão!!!
ExcluirLindo post! A parte mais deliciosa é que eles se tornam nossos companheirinhos... BOM DEMAIS!
ResponderExcluirBeijos!
Super companheiro, Marusia!!! To amando (ainda mais) essa fase
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