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Ai, que dúvida!

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Daniel está chegando aos 18 meses! O progresso dele está sendo tão rápido que chega a me assustar. Todo dia uma novidade, um gesto novo, uma palavra querendo ser dita...com isso, venho pensando muito em ir de encontro ao que havia me prometido, que era esperar ele completar os 2 anos de idade para colocá-lo numa escolinha. A cada dia que passa, vejo que é um desperdício mantê-lo em casa. A minha intenção é protegê-lo, claro...acho-o muito bebê para já estar em contato com tantas crianças, num ambiente gigantesco...por outro lado, como já comentei em post anterior, em casa, quase tudo ele não pode fazer. Para tentar me decidir, vou começar a visitar as opções que existem em minha cidade, porém, tentarei escolher o mais próximo do que eu chamaria de extensão de casa. Nada de escolas enormes, com mil atividades...ainda é cedo...penso que ele terá o resto da vida adulta para não ter tempo! Agora é hora de brincar! Enfim, semana que vem começo a saga...espero que eu saiba escolher o que for melhor para ele!!


Chupeta: sim ou não?

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Parece que foi ontem...foi uma noite tão difícil que jamais vou esquecer o dia em que decidi dar o "sim" à chupeta. Daniel estava com 19 dias, e, a cada dia, parecia que ele queria mamar mais e em períodos cada vez menores. Na noite do dia 02/12/2010, ele mamou de 45min em 45min!!!! Ou seja, passei a noite totalmente em claro! Além de esgotada fisicamente, estava sem leite porque não havia tido tempo de produzir. Lembro-me que a Babycare que estava comigo à época, havia-me sugerido a chupeta e eu disse logo um NÃO bem sonoro, alegando que não queria viciar o bebê. Ela até tentou argumentar dizendo que muitas vezes o bebê nem está com fome, mas, quer algo para acalentá-lo e que a chupeta é recomendável nessa fase (no máximo até 2 anos, quando termina a fase oral). Porém, eu estava decidida a não ceder. Quando a noite virou dia, estávamos eu e Daniel acabados da madrugada, e, nada o acalmava. As 7h da manhã do dia 03, eu olhei para a enfermeira e disse: "pelo amor de D-us!! Traz a chupeta!!" Foi um bálsamo!! Imediatamente, Daniel fechou os olhos e adormeceu. A única coisa que se ouvia era o barulhinho gostoso dele chupando ferozmente a chupeta. Claro que eu desmaei ao lado dele. Dormimos 3h seguidas abraçados e felizes! Enfim, eu havia dito o "sim" à chupeta e não me arrependo! Conversei com uma amiga que é odontóloga, que me tranquilizou dizendo que não há garantia alguma de que não usar a chupeta previne futuros problemas. Mas, que eu fizesse o uso consciente. Ou seja, mais para acalmá-lo ou para dormir, pois, criança que passa o dia todo com a chupeta na boca, fica preguiçosa para falar. Leia-se: a chupeta deve ser usada moderadamente. A moral da história é que quando se trata de maternidade, o que a gente lê na gravidez e jura que vai seguir à risca, cai por terra na prática! Aprendi que não dá para ser tão inflexível, e que, muitas vezes, vamos acabar dizendo sim àquilo que antes achávamos completamente absurdo. Dica 2: Nunca diga NUNCA!!!



De cabelo em pé

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Sempre ouvi falar que filhos a gente educa desde a barriga! Mas, sinceramente, eu não esperava que fosse um trabalho tão difícil. Sabe quando você, antes de ter a sua, falava mal daquela criança birrenta que faz escândalo nos corredores dos shoppings, e você olhava e pensava: "essa mãe não tem pulso. Que absurdo!"? Pois é...comecei a perceber que nem sempre é uma questão de pulso!! O meu filho está para completar 18 meses, e, gente...quanta personalidade!!! Já sabe muito bem o que quer e bate o pé para tentar conseguir!! Perdoem-me a quantidade de exclamações, mas, é que só assim eu posso transmitir minha perplexidade...rsrsrsrsrsrsrs...ainda não estou na fase dos vexames, porém, o gênio forte do meu filho, tem-me deixado prepocupada se passarei por isso. Claro que já dividi essa angústia com a minha analista (ufa!!) e ela me disse que é uma fase delicada porque, apesar de termos que dizer "não" para vários comportamentos, ele está num momento de total descoberta e ele não entende muito bem as proibições. Aff!! Que dificuldade, então, né?! Disse também, que, às vezes, o espaço onde a criança fica é adulto demais pra ela e nada pode porque vai quebrar, rasgar, destruir etc. Com isso, a criança fica tentando mexer em tudo o que está a sua volta, já que, tudo lhe parece muito interessante. Ela me deu uma dica que achei super válida e passei a usar com o Dan. Fiz um espaço só dele (não importa o tamanho desse espaço) em que ele pode explorar o que ele quiser. E, é recomendado que nós (pais e mães) "entremos" nesse espaço para dividir essas descobertas com a criança. Até porque, nessa fase, a forma como brincam quer dizer muita coisa, servindo de alerta, inclusive, para algum problema motor, de inteligência, déficit de atenção, entre outras coisas. Outra dica que achei bem legal é que, como a partir da fase do andar, a criança tem muita energia para gastar, é interessante, sempre que possível, levá-la para um espaço onde ela possa andar, correr, sujar-se, enfim, ser criança meeeesmo, afinal, se nós adultos precisamos sair de casa de vez em quando, imagina os pequenos que estão cheio de energia acumulada? Enfim, como mãe de primeira viagem que sou, vivo cheia de dúvidas, mas, sem um pingo de vergonha na cara (rsrsrsrsrs), vou atrás de respostas que me satisfaçam e condizam com o meu estilo de educar. Espero estar no caminho certo! E você?


Alimentação é coisa muito séria

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Cada vez mais são feitas reportagens sobre a obesidade na infância. Ontem, assistindo ao Fantástico, o medidinha certa deixou claro que os filhos são espelhos dos pais. Por isso, temos que ter muito cuidado com o tipo de alimentação que temos dentro e fora de casa. Eu e meu marido sempre fomos muito rigorosos com a nossa alimentação. O resultado disso é que nunca tivemos qualquer dificuldade em apresentar alimentação saudável para nosso bebê. Pelo contrário, ele sempre nos viu comendo muitas frutas e legumes com tanta naturalidade, que ele mesmo nos pede para comer também! Corto cenoura, beterraba ou tomate em palitinhos e ele simplesmente adora! Com as frutas é a mesma coisa. Ama melão, uva, abacaxi, pêra...bolacha só se for de maisena...nada de bolachas recheadas em casa! E muita água e suco de fruta! Até porque não tomamos refrigerante há anos, então, não temos essa preocupação. Além disso, temos uma rotina de exercício físico 4x por semana e é algo que ele sempre nos vê saindo e chegando, pois, temos uma academia bem legal no nosso condominio e o personal vai lá dar aula! Logo, não será difícil ele gostar de se exercitar também. Enfim, mais do que nunca, acredito que somos totalmente responsáveis pelo tipo de alimentação que nossos filhos vão seguir, bem como, se serão crianças sedentárias ou não. Aquilo que é mostrado pra criança como sendo prazeroso, ela, automaticamente, irá internalizar como algo bom e que deve ser repetido. Portanto, se você ainda não está levando a sério a sua alimentação, saiba que isso irá refletir nas escolhas de seus filhos. Melhor, então, é começar já! Fará bem pra você e pra sua familia!


Vencendo o cansaço!

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O post não é novidade, mas, eu preciso dizer que dupla jornada não é fácil. Voltei a trabalhar há pouco mais de 1 mês (após 1 ano e meio dedicada à maternidade), e, a cada semana que passa, o cansaço só vai aumentando! Impressionante como as coisas de casa começaram a se acumular, pois, já não tenho mais manhãs e tardes livres para deixar tudo impecável. Isso me aflinge...sem falar que chegar em casa e ter forças para brincar com um bebê de 1 ano e 5 meses, que tem energia para dar e vender, e, que quando me vê, não quer nem pensar em dormir, tem-me deixado moooorta com farofa!!! Ah, sem esquecer do maridão, né?! Que gosta de um jantarzinho preparado pela esposa, conversar sobre o dia, assistir um filme...afffff!! Como posso dar conta de tanta coisa e tanta gente?? Para não enlouquecer, resolvi viver um dia de cada vez, porque se eu pensar no amanhã, desisto! Hahahahahahaha...sei que essa é a realidade de muitas mães por aí. Também sei que para eu estar totalmente satisfeita comigo mesma, eu tinha que voltar às atividades intelectuais (isso inclui, além do trabalho, conversação em inglês e aulas de francês), então, apesar de muito cansada, posso me dizer FELIZ! Aos poucos, venho preenchendo os campos que estavam mortos vazios em mim, e, sinto-me completa quando penso que, com todas as dificuldades, tenho-me saído bem no papel de mãe, esposa, dona-de-casa, trabalhadora e estudante. Ufa! Cansa só de escrever!! Rsrsrsrsrsrs...mas, é isso aí! A mulher do século XXI veio para derrubar mulharas cada vez maiores, e, muitas dessas mulharas são criadas por nós mesmas. Portanto, vamos vestir nosso uniforme de heroínas, afinal, já dizia Cazuza, "O TEMPO NÂO PÁRA"!!!


Na medida certa

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Sem dúvida, a tecnologia veio para melhorar e muito as nossas vidas, e, lógico, isso inclui a maternidade! Que descanso a invenção da babá eletrônica...que maravilha os esterilizadores portáteis, as bombas elétricas, a fralda descartável, então, foi a melhor de todas!!! E, no quesito entretenimento, as crianças de hoje tem um verdadeiro arsenal...brinquedos suuuper hitech, videogames, dvd portátil e tantas outras coisas maravilhosas! Porém, acho que tudo deve ser utilizado com parcimônia. Eu, por exemplo, faço muito uso dos DVD`s infantis que meu filho adora dançar e ficar lá vidradão, e, justamente por saber que ele poderia ficar lá vidradão por horas, é que tenho a preocupação de fazer diversas atividades com ele. O passeio no parquinho do condominio, por exemplo, é obrigatório! Ele interage com outras crianças, corre, se suja, toca nas plantinhas, vai pro balanço, enfim, gasta energia, brinca, vivencia a infância! Quando ele volta pra casa, aí sim coloco um DVD, mas, gosto de cantar e dançar com ele...não gosto muito de criança parada...e, claro...é essencial estimulá-lo com os brinquedos educativos que adoro!! Ou seja, tecnologia tem que ser usada a nosso favor, mas, não no sentido de nos acomodarmos como pais. Criança sauável é aquela que brinca, diverte-se, interage, corre, assiste DVD, enfim, faz de tudo um pouco, sem extravagâncias!


Viagem a dois

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O assunto viagem a dois ou viagem sem filhos, como queiram, é sempre polêmico. Há muuuuitas mães que não conseguem se imaginar 10km longe dos filhos, imagina então tirar férias deles? E, há aquelas que conseguem vivenciar essa separação sem crises ou culpa. Eu estou em cima do muro...rsrsrsrsrsrsrsrs...pois, apesar de conseguir fazer viagens sem meu filho, ainda entro em crise e me sinto suuuuper culpada! Mas, fazer análise tem sido uma mão na roda nesse sentido. Pois bem, entendo perfeitamente os argumentos daquelas que são completamente contra viajar e abandonar deixar os filhos aos cuidados de outrem (avós, tios, padrinhos etc). Afinal, depois que se tem filhos, a vida muda e devemos nos adaptar a essas mudanças e carregar a(s) "mochilinha(s)", está incluso no pacote. Além disso, o tempo passa tão rápido, que quando menos esperarmos, as crianças já serão adolescentes chatos, que acharão um porre viajar com os pais. Então, o melhor é aproveitar e não desgrudar enquanto ainda são "nossos". Ok, eu concordo e acho linda essa filosofia de vida, massssss, eu não sei ser feliz assim!! Demorei, porém, acho que, finalmente, aceitei que não posso querer seguir os exemplos alheios, e, tão-pouco, posso querer ser exemplo para alguém. Cada um sabe o que é melhor para si, porque somos completamente diferentes uns dos outros. Ou seja, o certo e o errado são relativos porque dependem da personalidade e da vida que cada um leva. Essa introdução toda serviu para dizer que esse mês farei uma viagem a dois por 13 dias. E, apesar da culpa que ainda sinto, e, da enoooorme preocupação que já me amola, eu estou curtindo demais saber que terei dias a fio para namorar o meu marido! Meu filho lindo, de 1 ano e 5 meses, ficará aos cuidados dos meus pai  e da minha irmã que ainda mora com eles e meus sogros são praticamente vizinhos deles, além das babás que vão pra lá dar uma mãozinha...ou seja, meu bebê será muuuito bem cuidado e disso não tenho qualquer dúvida! A saudade vai ser gigante, e, provavelmente, embarcarei chorando, mas,  eu preciso desse tempo para mim! Que me desculpem as mães super protetoras, mas, eu não sei ser feliz se eu não ME dedicar tempo. E isso inclui: viagem a dois, idas ao salão de beleza, jantar romântico com o maridão, almoço looongo com as amigas, ida ao shopping para bater perna, trabalhar, fazer pilates. Enfim, eu adoro ter uma vida!! É claro que impossível fazer todas essas atividade em uma única semana...mas, ao longo do mês, acho muito saudável ter um tempinho para si, para o marido, para as amigas...aprendi que isso não me faz amar menos nem ser ausente. Aprendi que dividir o tempo é muuuito importante e que para ser boa mãe, não é preciso estar lá 24h, até porque, por um tempo, a gente até aguenta, mas, mais cedo ou mais tarde, a gente vai explodir!! E, falo isso por experiência própria...foi uma longa jornada até eu conseguir fazer tudo o que eu escrevi, e ainda falta um bocado para eu evoluir...só que sem pressa...minha vida de mãe está apenas começando!


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