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Nova vida pós amamentação

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 À medida que Noah vai crescendo, o tempo fica cada vez mais escasso. Escrever é algo que adoro fazer, mas, por enquanto, tá quase impossível. Quando não estou com os filhos, estou resolvendo pendências da casa ou minhas, que ainda sou filha de D us!! Rsrsrsrsrsrs...Chegamos aos 6 meses, fase nova de introdução das primeiras papinhas. Impossível não fazer comparação com o Dan, que foi um bebê exemplo e abria o bocão para tudo o que era oferecido. Poucas vezes fiquei frustrada porque ele rejeitou algo. Já o Noah...tem sido mais dificil. É mais fácil vê-lo comer a fruta batida no leite...papa vai com MUITA dificuldade. Tentei o método BLW, que deu certo com o melão, por exemplo. Então, vou tentando o que dá certo, sem me apegar a um método exclusivamente. Eu que não sabia o que era perrengue com o Dan, fui agora entender quando as mães diziam que faziam qualquer coisa pros filhos comerem. A gente faz mesmo! Ou seja, ser mãe de segunda viagem é um novo tapa na cara porque um filho não é igual ao outro e a gente continua tendo que se reinventar. Estamos a caminho dos 6 meses e 4 semanas e conforme Noah foi conhecendo novos sabores, ele foi rejeitando o peito. Eu achava que isso jamais iria acontecer porque Noah era apaixonado pelo peito, principalmente na hora de dormir. Comecei a vê-lo chorar quando eu o colocava para mamar, passaram-se alguns dias e ele começou a me empurrar e aos 6 meses e 16 dias, Noah mamou no peito pela última vez. Talvez tivesse largado uns três dias antes, mas forcei...não queria deixar de amamentar. Era um momento tão nosso e eu não havia me preparado pra essa separação aos 6 meses e meio...achava que íamos mais longe, porém, ele decidiu que não seria assim e eu tive que acatar. Sofri, chorei, mas fiquei feliz por ter chegado mais longe do que consegui com o Dan. Fiquei feliz porque foi sem qualquer trauma para o Noah, que muito maduro e independente, disse CHEGA! Tenho sentido um misto de felicidade e melancolia. É estranho e ao mesmo tempo libertador voltar a caber nos sutiãs que você achava que tão cedo iria voltar a usar. É esquisito não ter que pensar se a roupa é fácil para amamentar ou não. Mais estranho ainda é sentir saudade daquela fisgada quando as mamas começavam a encher e você já sabia que era hora do encontro. É engraçado se olhar no espelho e não ver peitos que chegavam primeiro que você nos lugares. É um certo vazio você voltar a ser quase só você, depois de uma gravidez e 6 meses amamentando. A gente se acostuma a não se pertencer. E quando a gente volta a se pertencer, a gente não se reconhece. É dificil tentar voltar a pensar um pouco em si. Parece mais fácil deixar-se de lado porque o tempo todo é de outrem. E nesse emaranhado de novidades, chegou dezembro, mês das festas e das nossas férias. As primeiras pós Noah. Serão 20 dias e confesso que sinto um frio danado na barriga! Daremos conta? D us sempre ajuda quem cedo madruga, né?! Tá tudo certo então...rsrsrsrsrsrsrs
Assim que houver tempo, volto para contar se sobrevivemos às férias ou se fomos engolidos!


5 meses de Noah e algumas verdades secretas

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 Não é novela das 23h, mas quem é mãe de bebê sabe...a rotina exaustiva dá uma novela e tanto! Certo é que após o terceiro mês o tempo passa mais rápido. A gente começa a voltar a fazer algumas coisinhas por si e o sol para de nascer quadrado...rsrsrsrsrsrsrs. Noah tem uma rotina bem estabelecida e, como todo bebê, reclama se as coisas não ocorrem no horario devido. Fome e sono o deixam muito bravo e as 19h se atrasarmos o banho do soninho é um chorôrô daqueles bem agudos! A ordem é: banho, pijama, peito e berço. Seu sono é tranquilo até 1h ou 2h da manhã. Acorda para mamar e dorme novamente até 5h...mas nem sempre é um sono tranquilo. As vezes os gazes atrapalham e o sono fica extremamente agitado. Alguns dias da semana tenho ajuda noturna e é quando durmo a noite toda e acordo pela manhã para amamentar. Quando estou só, amamento todas as vezes. Por falar em amamentação, seguimos bem na forma mista. Tive medo que não fosse mais produzir leite mas graças a D´us está tudo ótimo e Noah mama a mamadeira ou o peito sem problema algum. Daqui duas ou três semanas vamos iniciar as frutas e é uma fase que me deixa ansiosa por saber se haverá boa aceitação ou não. Lembro que com o Dan foi muito bacana. Adorou de cara mamão e banana. Depois veio suquinho de laranja, papinha de pera, maçã (a única que ele rejeitou) etc. Uma nova fase que acho bem marcante na vida da familia. Aliás, falando em familia, coisa linda foi ver o amor do Daniel surgindo pelo irmão. Nada parecido com o dificil começo de meses atrás. Conforme fui voltando a ser mais presente na sua vida, Dan foi se apaixonando pelo irmão e entendendo que meu amor por ele continuava intacto. A insegurança deu lugar ao amor fraterno puro, genuíno, lindo de acompanhar. Vez ou outra uma ceninha boba de ciúme mas tudo bem, ele tem só 5 anos. Só 5 anos...parece que foi ontem! Meu bebê já está um rapazinho; sabe dizer a que veio e os desafios estão crescendo junto com ele. Nada fácil, mas ao mesmo tempo maravilhoso. Há dias em que minha paciência está no chão e minha vontade é de sumir 3 dias. É dificil lidar com o cansaço físico provocado por um bebê e ainda o cansaço emocional do mais velho. É uma dupla jornada que me faz vivenciar todas as cores do arco-íris, passando também por muitos tons de cinza! Porém, todo o amor se renova quando assisto e posso aplaudir a evolução de cada um deles. Tem uma coisa de ego, sabe? Mãe fica gabola quando filho é elogiado ou quando o vê reproduzir algo que se ensinou. Não tem jeito, mãe é vaidosa e gosta de ver resultado do seu trabalho. Quer coisa mais bacana do que ouvir seu filho dizer "por favor" e "obrigado" sem termos que dizer uma palavra? Ou quando ele reprova alguém que jogou lixo na rua? Ou ainda quando repreende aquele palavrão que você soltou num momento de muita raiva no trânsito? (quem nunca?)...pois é, nessa horas vejo que todo suor, cansaço, olheiras, desgaste etc, tem valido a pena. E não demora, já terei outro para me gabar dos grandes feitos, afinal, melhor que um, são dois me dando orgulho né não? Por isso, posso dizer que a vida vai bem, obrigada! Uns acertos aqui, alguns erros acolá, quilos ainda por perder, muitas horas de sono atrasadas, peitos que chegam primeiro nos lugares e somada a isso, uma vontade enorme de fazer meus seres serem cada vez mais humanos. Desse jeito vou vivendo, UM DIA DE CADA VEZ!




A primeira aula de dança materna do Noah

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 Ainda estou aqui babando as fotos da primeira aula de dança materna que participei com o Noah. Foi lindo, emocionante, relaxante, tudo de bom. Indico muito pras mamães que querem sair um pouco de casa, relaxar e bater papo com outras mamães! Abaixo, a explicação sobre o que é a dança materna e onde você pode encontrar aqui em Manaus:

O que é a Dança Materna? 
A Dança Materna é um projeto de atenção integral à mãe e ao bebê, desde a gestação até os três anos de vida. A aula para Mães e Bebês de Colo e Engatinhantes, mais do que propor que se coloque um bebê no sling e saia dançando, traz um olhar para a experiência estética vivenciada pela mãe e pelo bebê, para os cuidados com a mulher no pós-parto e com o bebê, sob os aspectos físicos, emocionais, do vínculo com sua mãe e da interação e das brincadeiras entre ele e os outros bebês. O contexto é considerado em toda sua complexidade e e delicadeza e o momento da dança é o auge nesta teia de sentidos e relações. 

A Dança Materna para Mães e Bebês, além de propiciar a vivência especial de dançar em dupla (ou em trio, já que o pai é sempre bem vindo), possibilita à mulher o retorno à vida social depois do parto, a otimização da redução de peso, reeducação corporal (que refletirá positivamente no modo de carregar e amamentar o bebê) e incentiva o mútuo-conhecimento entre mãe e filho. As aulas são ainda um momento de troca com outras mulheres que estão atravessando a mesma fase da vida.
Para o bebê traz o conforto do balanço na dança, proximidade com a mãe e relaxamento num ambiente onde a amamentação é incentivada. As mães têm relatado redução na incidência de cólicas e melhora no sono dos bebês.

Onde encontrar? 
As aulas acontecem em todo o Brasil, em Manaus no Beta Positivo Quintal 
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 Rua Natal, 601 Adrianópolis, com a profa. Thati Gobeth, todas as sextas às 14 horas e aos Sábados às 10h30. 
Maiores informações 

 3345-5005 | 98114-7343.
















A primeira viagem do Noah

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 Todo ano vamos a São Paulo pra revisão ortopédica do Dan, que usa bota desde os 2 anos de idade. Geralmente, vamos em agosto; mas com a chegada do Noah em junho, achamos melhor esperar ele completar 4 meses para estrear no avião. Eu não estava tão ansiosa porque minha experiência com o Daniel sempre foi maravilhosa em matéria de viagens. Dan adora viajar, não tem dores de ouvido, dorme bem durante o voo, seja diurno ou noturno e agora já presta atenção nos filmes e entretenimentos que as companhias aéreas disponibilizam. Foram 4 dias apenas, porém intensos para dar tempo de fazer tudo o que gostaríamos. Saímos de Manaus perto das 17h, usei sling para carregar o Noah, que é uma mão na roda, pois permite que os braços fiquem livres. Levamos uma mala para os dois, pois tentei ser bem econômica, já que era uma viagem curta e ainda trouxemos roupas sem uso. Apesar de sempre preferir viajar só nós, dessa vez meu braço direito em casa foi conosco. E foi ótimo! Como ela está em nossa casa há quase 4 anos, a sintonia é muito boa com as crianças e conosco, foi uma grande ajuda em todos os momentos, enfim, valeu! O primeiro dia em Sampa foi logo reservado pra consulta do Daniel. Saímos de lá muito felizes com a noticia de que o tratamento acabou e ele estava liberado da bota! Os pezinhos que antes eram chatos, criaram curva e o andar está perfeito! Os dias que se seguiram foram só de diversão. Conseguimos conhecer a Chácara da Turma da Mônica que encantou o Daniel e a todos nós. Eu que sempre fui fã de carteirinha e colecionei por anos as revistas em quadrinhos estava mais feliz que as crianças...rsrsrsrsrsrsrs...lugar ótimo para almoçar e brincar! A cidade estava cheia de entretenimento voltado para o dia das crianças. Levamos o Dan ao drive in do JK Iguatemi e ele curtiu muito. Saiu de lá feliz da vida carregando o seu carrinho feito de papelão. A sorte é que deu pra desmontar e trazer na mala! Rsrsrsrsrsrsrs...como estávamos com ajuda, eu e marido conseguimos sair um pouquinho e foi uma delicia encontrar pessoas queridas que moram por lá! O encontro mais inusitado foi ao acaso em um restaurante na Vilaboim, onde dei de cara com a querida Debora que escreve o Filhos em Quadrinhos!! Deb, amei demais encontrá-la ao vivo e em cores!!! Nossa! Muito bacana!
 A volta pra casa foi na manhã do domingo. As crianças estavam tão exaustas que dormiram o voo todo! Rsrsrsrsrsrs...viagem curta mas que valeu por duas!! Sou suspeita porque adoro SP, mesmo com transito, céu nem sempre azul e muito concreto!



Debora linda!! 






Da amamentação mista

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 Perto de completar 120 dias de amamentação, houve um susto. Acordei com peito cheio de leite, amamentei e fui ordenhar o outro, como de costume - desde que cheguei do hospital, ordenhei e fiz estoque de leite para quando eu voltasse a dirigir e a me ausentar, Noah tivesse leite garantido - enquanto eu ordenhava, fui conferir quanto já havia e para meu espanto, ao invés de 40ml de leite, havia somente sangue e um coágulo. Dei um grito, meu marido e minha secretária vieram me ajudar, limpei a mama esquerda, achando ser alguma rachadura, mas, a dor vinha de dentro. Ligo para minha mãe, que consegue uma consulta com o mastologista. Sou avaliada e graças a D´us o possível diagnóstico era de que um ducto havia rompido pelo trauma da bomba. Meses a fio ordenhando 3 vezes ao dia, fora a suga natural do Noah. O médico até sugeriu interromper a amamentação, mas pedi que não o fizesse. Ele então pediu a não ordenha até o resultado do ultrassom. Exame feito e constatado o rompimento por trauma. Ufa! Um grande alívio depois de mil maus pensamentos terem me assombrado. Mas, a ordenha teve que ser diminuída para 1 vez ao dia. Sendo assim, quando não posso estar presente, Noah toma fórmula, o que tem ocorrido 1 ou 2 vezes ao dia, no máximo. Há vezes que nem preciso. Foi dificil aceitar, mas da mesma forma que enfrentei o meu não parto, decidi ser feliz com o meu possível. Amamento 90% das vezes o meu pequeno e o medo dele largar o peito já passou. Entre mim e meu bebê está tudo ótimo. Dificil mesmo é encarar a obsessão de que é tudo ou nada: parto, amamentação, trabalho fora de casa, educação A ou B...nunca foi tão dificil ser mãe sem culpa. Os olhares e textos por aí criam um modelo ideal inatingível e eu estava me cobrando demais e sofrendo demais para ser esse modelo. Por duas vezes foi preciso meu corpo sangrar para que eu reconhecesse meu limite e entendesse que não preciso ser super em tudo! A cobrança é lá fora, porque aqui dentro da minha casa tenho o amor dos meus filhos e marido independentemente do leite materno ou da fórmula, da cesárea ou do parto normal, da educação assim ou assado. A gente faz um monte de planos e espera que tudo saia conforme o script mas nem sempre isso é possível. Perder tempo deixando de ser feliz por causa da mudança na rota é desnecessário logo em nossos dias em que o tempo corre tanto e contra a gente. Já disse o poeta e não à toa: Navegar é preciso. Viver não!


Super higienização no quarto do Noah (publipost)

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 Consegui sentar 10 minutinhos para agradecer a empresa Zelar que veio fazer uma higienização no quarto do Noah a fim de retirar aquelas impurezas que não conseguimos enxergar! O resultado é incrível!! Vocês vão ver o antes e depois abaixo! Segue a explicação dos serviços da Zelar aqui em Manaus:


Somos a Zelar - Soluções em Limpeza, empresa criada por dois jovens empreendedores amazonenses que traz à Manaus um novo conceito de limpeza para sua casa, empresa ou indústria e que agora introduz ao marcado novidades e serviços exclusivos, como o de higienização de ambientes, colchões, quartos de bebe, pelúcias, sofás, etc.
Segue uma breve descrição do serviço para conheça melhor o serviço que estamos tratando:
Realizada com a Rainbow Machine, um equipamento inteligente de limpeza e higienização que utiliza apenas água como elemento filtrante, sendo capaz de reter até 99% das impurezas existentes, dentre elas ácaros, poeiras e bactérias que são um risco a nossa saúde. O equipamento é certificado pela AAFA (Fundação Americana de Asmáticos e Alérgicos).
Com foco na SAÚDE o processo de higienização visa trazer bem estar para sua família e um ambiente mais agradável e livre de potenciais enfermidades para aqueles que vivem no local, principalmente recomendado por médicos especialistas para crianças e recém-nascidos.
Higienizamos sofás, colchões, tapetes, carpetes, cortinas, travesseiros e almofadas em geral, todos os tipos de pelúcias, berços, carrinhos de bebês, cadeirinhas de bebês e os mais diversos itens estofados.
Nosso serviço é  totalmente natural, sem uso de químicos. Elimina ácaros, poeira, pelos de animais além de outros causadores de alergias e problemas respiratórios. Conte com a zelar para cuidar da saúde da sua casa. Entre em contato conosco através do número: 98126-0270





Maiores informações podes encontrar nos seguintes endereços: www.zelarsolucoes.com www.facebook.com/zelarsolucoes

Olhem só quanta impureza acumulada!!!



AMORmentação

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 Às vésperas de completar 3 meses do nascimento do Noah, vim escrever sobre como está sendo essa segunda viagem no que diz respeito à amamentação, que para mim, é o que há de mais dificultoso na maternidade. A grande vantagem foi já saber que não é fácil e que o inicio é doloroso, mas que passa! Noah veio com fome de leão, fazendo uma pega corretíssima desde que saiu da barriga. A gente se entendeu de cara. Mãe que sabia amamentar, filho que sabia mamar. Foi lindo nosso encontro. Memorável aquele serzinho mínimo mamando como se sempre soubesse, agindo instintivamente. Ainda assim, doeu! Meu leite desceu no terceiro dia. Amanheci, do nada, ENORME, parecendo uma vaca leiteira, com febre e leite para três! Rsrsrsrsrs...mesmo com dor, ordenhei e comecei a estocar em saquinhos próprios no congelador. Passados alguns dias, ele mordeu meu peito direito e foi sangue para todo lado. Dois dias só amamentando com o esquerdo e muito cautelosamente tirando com a bomba manual leite do direito. Duas semanas depois, o episódio se repetiu. E para cicatrizar foram três dias. As dores da amamentação perduraram por uns 20 dias. Depois as coisas foram melhorando e amamentar começou a ser um pouco mais prazeroso e menos dolorido. Mesmo assim, com tanta ordenha, continuo sentindo dores em alguns dias. Já em outros sinto nada e é só alegria. Dificil mesmo é driblar o cansaço. Mesmo fazendo uso da mamadeira em uma ou outra mamada para eu descansar, o cansaço é alucinante! Aqui faço um parêntese para dizer que não tive problema algum em usar mamadeira. Algumas mães receiam que haja confusão de bicos e isso acontece mesmo com alguns bebês, mas, graças a D´us, não é o meu caso e continuo amamentando normalmente. Diferentemente do Dan, que mamava rápido e pegou chupeta, Noah AMA o peito, fica mais de 1h mamando e não quis chupeta de jeito algum. Testei, não quis e deixei de lado. Não sou a favor de forçar. Dan pegou de primeira e aos 2 anos largou. Mesma mãe, filhos diferentes e tudo bem! Só que cansa muito mais. Há dias que passo praticamente 4h sentada amamentando, principalmente final de tarde em que a necessidade de mamar aumenta. Houve dias que chorei. Sentei as 16h e 30min e eram mais 20h e ele não queria largar o peito. Arrotava e voltava ininterruptamente. Nesse dia, inclusive, cogitei não mais amamentar. Estava esgotada, chorei muito e quando finalmente Noah dormiu e eu também pude descansar por 4h, deixei para lá os maus pensamentos e resolvi que iria amamentar um dia de cada vez e assim sigo até o dia de hoje. O fato é que a amamentação exclusiva e em livre demanda é exaustiva demais, ainda mais quando a quarentena acaba e a gente começa a retomar as atividades de dirigir, fazer as compras da casa, cuidar do filho mais velho etc. Para que eu continue firme e forte no leite materno, ou estou amamentando ou estou ordenhando para que eu possa sair, resolver as coisas pendentes e voltar tendo pulado uma mamada. E nessas horas lembro dos trechos do livro da Laura Gutman, em que afirma que amamentação e liberdade são duas coisas que não coexistem. Uma derruba a outra! e é a mais pura verdade! Seguir no propósito de amamentar um filho é abrir mão da pouca liberdade que nos sobra. Há dias muito muito dificeis e dias que tudo flui maravilhosamente. O que me sustenta? A troca de olhar, o aconchego, as mãozinhas me tocando, a certeza de que estou tornando meu filho mais forte e saudável, enfim, o que me sustenta é o amor!




Por enquanto, mãe!

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 Passei uns 15 minutos embalando o Noah na cadeira de balanço que fica na minha sala de TV, cadeira essa, acreditem, que foi da minha bisavó. Os 15 minutos de embalo adormeceram o  pequeno, o que mais uma vez me rendeu a possibilidade de sentar e escrever algo sobre essa nova jornada de mãe. Antes, tenho que dizer que fico feliz por ter algo tão antigo assim adornando minha casa...fico pensando em quantas pessoas foram embaladas naquela cadeira, haja vista minha bisavó ter tido 10 filhos vivos, fora os que perdeu...fico pensando em como era possível dar conta de tantos filhos, eu que estou aqui perdida e morta de cansada apenas tendo 2. E há quem me pergunte quando tentarei a menina...devagar com o andor, minha gente! Dia desses jurei que só teria 1 e agora já querem 3?! Povo nunca tá satisfeito...aliás, estar NÃO satisfeito hoje em dia é o ordinário, dificil é alguém dizer que está pleno...são tantas as possibilidades de se ser e ter alguma coisa que a ansiedade é o novo mal do mundo. Digo isso porque há algumas semanas pintou a possibilidade de uma especialização, mas pra começar já em outubro em um horário que seria impossível manter a amamentação exclusiva; cheguei a me inscrever, porém, desisti. Pensei e repensei e não é o momento. Eu já havia me dado o resto do ano para me dedicar à maternidade, então, por que a pressa?! Especialização pode aparecer de novo. A infância dos meus meninos, só uma vez. E já que me é possível curtir esse momento, por que sabotar minha própria escolha? Não é muito fácil admitir que, por enquanto, ser mãe é a minha profissão. Eu que tanto me preparei pra ser profissional de respeito, ainda me deparo com a cara de espanto de alguns quando descobrem que do Direito, só tenho o diploma mesmo. Apesar de ser sócia de uma empresa, no momento, até ajudo a tomar decisões, mas tá impossível estar in loco. Acompanho, de longe, os movimentos, porque de perto são movimentos mais doces que me fazem terminar o dia cansada sonhando em poder dormir algumas horinhas antes da próxima jornada. Além dos doces movimentos do mais novo, acompanho de muito perto o crescimento do mais velho, que voraz por descobrir o mundo, faz também do meu pouco tempo que sobra o dele; e, mesmo não sendo fácil, sigo acreditando que só estando muito presente poderei ter orgulho de quem pus no mundo. Entendo, então, que não fechei as portas para mim. Mas vivendo, por enquanto, a vida dos meus filhos, as portas deles se tornaram as minhas, para que em algum tempo as minhas próprias possam ser abertas novamente. Realização pessoal difere de ser humano para ser humano, a minha por hora, é a maternidade, que entre momentos lindos e de prazer único, também rendem boas lágrimas de dor física e emocional. Pois como qualquer outro trabalho, tem seus maus momentos, com a diferença que não se pode tirar umas férias para recarregar as energias. Ainda assim, por escolha, deixei-me um tanto de lado para me doar um pouco a quem veio e quer ser cuidado. Quando eu tinha apenas o Dan a vida já estava tranquila, os horários bem estabelecidos e eu conseguia me virar bem no papel de mãe, esposa, empresária e dona de casa. Estava tudo tão certinho que, a pedido do Dan, escolhi bagunçar um pouco a vida e como quem monta um quebra-cabeças, estou tentando separar as peças por cores para então montar um desenho. Por hora, estou nas cores maternas, mas meu coração já pulsa por novos desafios, os quais no momento oportuno saberei enfrentar!


A (nova) vida como mãe de dois

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 Ainda bem que somos seres capazes de se adaptar a novas realidades. Ainda bem que somos seres capazes de se reinventar. Porque é isso que me ocorreu na nova vida como mãe de dois. Por mais que já tenhamos experiência, isso não anula novidades. É preciso muito jogo de cintura para dar conta de quase tudo. Porque tudo, infelizmente, a gente não dá conta mesmo. Paciência. São 74 dias de vida nova, rotina nova, prioridades novas. A grande vantagem é que por maior que seja o cansaço, o perrengue, a loucura, a gente sabe que, mais cedo ou mais tarde, passa! Ufa! Entre mamadas, consigo, atualmente, estar mais presente na vida do Dan (incluindo a vida de mãetorista), recomeçar a atividade física 3x por semana, fazer supermercado e coisas da casa, ir a consultas médicas etc. Escritório, por enquanto, está fora de cogitação. Ano que vem, gostaria de voltar, mas decidi curtir o restante desse ano as minhas crias. Escrever post tá MUITO dificil. Mas hoje bateu saudade e sentei 10 minutos para escrever essas poucas palavras!
 Espero que em pouco tempo, sobre tempo para escrever com mais frequencia. Por enquanto, Noah demanda muita atenção. Por falar nisso, ele me chama...



Os primeiros 30 dias como mãe de dois

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Logo que comecei a ler blogs maternos, eu era uma recém mãe de um e já achava que estava vivenciando a experiência mais deliciosamente dolorida da minha vida. Afinal, na maternidade os sentimentos são eternamente contraditórios. Quando lia sobre as mães que já estavam em sua segunda ou terceira ou quarta viagem, eu ficava me perguntando como cargas d´água conseguiam sobreviver. Hoje eu sei. Sobrevive-se pelo amor mesmo...porque é duro, minha gente! É pesado, exaustivo, desgastante, enlouquecedor, tem dias que dá vontade de sair correndo e nunca mais voltar, tem dias que chorar é a única alternativa de continuar sem perder totalmente a sanidade (porque uma parte a gente perde mesmo e não sei se um dia encontra). E entre todos esses sentimentos angustiantes, tem aquele imenso e terno amor que abranda tudo, que faz a gente respirar profunda e longamente e seguir. Além de tudo isso, claro que a ajuda de pessoas maravilhosas a nossa volta é fundamental e digo isso em voz de eterna gratidão porque a primeira semana pós parto foi muito dificil. Minha cirurgia formou edema, tive dores absurdas, um ponto quase abriu, eu minava sangue o dia todo e só fui ficar bem no 10.° dia (e ainda dizem que cesárea é tranquilo). Afora isso, no 8.° dia foi a circuncisão do Noah, a qual não foi bem sucedida e tivemos que ir para o hospital, entregar um bebê de apenas 8 dias nas mãos dos médicos e olhá-lo ir para o centro cirúrgico. Foram os piores 20 minutos de nossas vidas. Debulhei em lágrimas mas o médico era fantástico e tudo saiu bem. Já em casa, o dificil começo entre os irmãos...Dan está enfrentando uma crise e tanto: medo, insegurança, regressão, birra, tudo junto e misturado. E por mais que eu me desdobre, não está sendo suficiente. É muito duro ouvir: "você só quer saber do Noah", "quando você vai poder me carregar?", "eu quero mamar no peito também", "quero você só pra mim", "deixa o Noah aí que eu preciso de você" e por aí vai. Eu sabia que seria dificil, mas não imaginava que seria nesse nível. E a culpa? Ah, essa danada!! Sou atormentada por ela todos os dias quando vejo que não dá pra ser 100% para os dois. Um está sempre em desvantagem, fato! Nessas horas, meu desejo é ser um polvo, porém preciso contar com outros braços para compensar minha ausência: marido, irmã, mãe, secretárias, toda a ajuda que é tão bem-vinda quando é impossível estar atendendo dois ao mesmo tempo. E que sorte ter com quem contar, pior seria não dispor dessa ajuda, eu sei!
Bem, os primeiros 35 dias passaram e, apesar do imenso cansaço, estou mais disposta e sem aquela cara de dor dos primeiros dias. Já já volto a dirigir e poderei levar Dan às aulas, o que já vai melhorar muito a nossa relação, pois sei que ele sente muita falta da nossa antiga rotina, das nossas conversinhas no carro, do abraço apertado de tchau, do sorriso e olhinhos brilhando quando me viam chegar para buscá-lo, da ida ao supermercado ou ao shopping só nós dois, enfim, do tempo entre nós que anda tão escasso. Definitivamente, mãe padece e muito no paraíso. Madrugada dessas, aquele momento em que temos um profundo encontro com nosso "elo" perdido que só quem amamenta ou acorda pra dar mamadeira conhece, fui invadida por deliciosas memórias de alguns anos atrás, de como a vida era diferente e maravilhosamente irresponsável no auge de meus 20 e tantos anos. Fiquei feliz porque pude viver intensamente todas as fases da minha vida e agora está na hora de viver intensamente esta que estou passando para que eu lá na frente possa sentir a mesma saudade certa de que vivi e fiz tudo o que deveria. Eu não suporto me arrepender do que não fiz, odeio sentir o vazio que a inércia provoca. Por isso, que seja intenso, porque como minha sábia mãe diz e minha avó sempre repetia: "tudo passa, minha filha. Até o que é bom". 
CARPE DIEM!


A chegada de NOAH

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 NOAH: Do hebraico "descanso", "tranquilidade" ou "vida longa". Demoramos meses para decidir o nome do bebê. Entretanto, indo na contramão de seu nome, Noah chegou fazendo barulho; e tranquilidade não foi exatamente o que senti nas 16 horas de parto. Falei em um post aqui que no fim da 38° semana, a equipe que faria meu parto (obstetra e doula) não estaria em Manaus por conta de um congresso em São Paulo (SIAPARTO). Elas só estariam de volta quando eu estivesse com 39 semanas e 5 dias. Grandes chances delas voltarem e eu ainda estar grávida, mas tal qual o pão que sempre cai com o lado da manteiga virado para baixo, a lei de Murphy me pegou e com 39 semanas e 1 dia, Noah quis chegar. Na noite do dia 03/06, véspera do feriado de Corpus Christi, eu estava muito disposta e combinei uma saída com casais de amigos. Noite ótima, muitas risadas e de lá saímos mais de meia-noite. Dan tinha ido dormir na casa dos meus pais para que eu pudesse dormir até mais tarde no feriado e descansar um pouco o barrigão. Só que Noah tinha outros planos para nós...as 3h e 40min, fui despertada com uma forte cólica. Chamei meu marido e pedi que ele ficasse mais pertinho porque eu tinha sentido algo muito estranho e talvez o trabalho de parto se iniciasse. Lembro de ter me encolhido em posição fetal mas em menos de 10min senti algo querendo descer e supus que pudesse ser o tampão mucoso. Chamei meu marido e disse que eu iria ao banheiro. Mal tive tempo de sair da cama. Não só o tampão mucoso saiu como também a bolsa estourou e litros e litros de água começaram a sair. Meu marido levantou bem assustado e eu olhava aquela água toda já meio desapontada. Sabia que bolsa rota é sinônimo de alerta e que o parto natural que eu sonhara poderia não acontecer. A maioria das mulheres que estoura a bolsa, entra em TP nas próximas horas. E por 30min eu entrei em TP, com intervalos de 10min em 10min e contrações de 40 segundos. Tudo lindo! Eu estava feliz! Mas passados esses 30min, eu regredi. As contrações ficaram cada vez mais espaçadas e menos doloridas. Liguei para a obstetra que ficou no lugar da minha que estava em São Paulo e ela perguntou sobre a cor do liquido. Informei que estava transparente. Ela disse que então eu poderia continuar em casa mas que as 8h ela gostaria de me ver. Fui ao consultório dela, ouvimos o bebê, tudo estava ótimo, porém, nada de contrações. Ela pediu que eu ficasse em casa me exercitando e andando para que o TP voltasse, mas que caso não acontecesse, eu teria que me internar para começar o antibiótico, já que o bebê não tinha mais a proteção do liquido amniótico. Ao meio-dia fui para o hospital, ainda com quase nada de contrações. As 13h comecei a indução. E aí, conheci A dor. Muita dor. Contrações fortíssimas, doula (substituta) e marido ao meu lado, exercícios na bola, choro, cardiotoco no bebê e ZERO dilatação mesmo após 2 horas de indução. As 17h, um toque e meu colo continuava posterior e ZERO dilatação. Um alerta se acendeu...o bebê a partir dali começou a baixar os batimentos cardíacos a cada forte contração. A obstetra deu o primeiro aviso: "Myriam, sem dilatação desde as 4h da manhã, sem líquido e batimentos do bebê caindo, eu vou segurar só mais algumas horas, infelizmente". Meu mundo caiu...fiquei arrasada, mas continuei firme e forte na esperança de que nas próximas duas horas tudo mudasse. Mais indução, dores dilacerantes e eu realmente achava que algo havia mudado, mas as 20h, um novo toque e a constatação de que o colo continuava intacto e os batimentos do bebê mais instáveis. Meu prazo havia terminado. Chorei! Doula, marido e minha irmã amada me apoiaram muito, a pediatra, minha amiga/irmã chegou e me abraçou e fui encaminhada para o centro cirúrgico. A equipe toda foi tão maravilhosa que a partir desse momento eu esqueci a tristeza e resolvi que ia curtir e comemorar a chegada do meu filho. O anestesiologista foi um anjo, daqueles com a vibe lá em cima e com isso tratou de afastar meu silêncio e meu olhar de pena. Assim, as 21h e 06min, ouvi o primeiro choro do meu mais novo amor. Noah chegou lindo, com cabelo cor de fogo, olhões bem abertos, APGAR 9/10, e mamando imediatamente enquanto eu ainda estava sendo "costurada". Para mim, todo aquele clima de alegria, aquele respeito pela minha vontade, amamentação imediata, respeito ao meu recém-nascido, deu-me a certeza de que tive sim um parto humanizado. Não foi como planejei, ao contrário, foi tudo tão diferente, mas o diferente também pode ser bom quando se tem em volta amor. Noah, que apesar do nome, chegou balançando as estruturas, veio para me fazer sentir o amor materno instantâneo, imediato, fugaz, avassalador, sem a estranheza e a dúvida do desconhecido. Eu que antes tinha tanto medo de não saber como amar outro filho, hoje tenho tanto amor no peito que chega a doer e já nem consigo pensar meus dias sem a existência dos meus filhos. São apenas 16 dias fora da barriga, mas tempo suficiente para me fazer saber que amor é algo desmedido e ilimitado. Quanto mais se sente, mais se sente! Bem-vindo, Noah! Obrigada por me ensinar o amor em dobro, o amor imediato, a gostar do não planejado, a viver uma experiência tão diferente e tão maravilhosa quanto foi nossa jornada de 39 semanas e 1 dia. Que tenhamos muitos dias felizes, que sejamos sempre uma familia!


O primeiro encontro entre os irmãos

O encontro com a irmã mais velha!



Preparação para o parto

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 As 38 semanas chegaram e o dia D agora se aproxima. Definitivamente, nenhuma gravidez é igual a outra. Quando me falavam isso, eu não acreditava, mas tinham razão. A experiência que tive nesta segunda gestação foi completamente diferente da primeira. Desde o primeiro trimestre pude diferenciar uma gestação da outra. Enquanto na do Dan eu senti muito sono e um enorme cansaço nas pernas, nesta, além do sono, tive muuuito enjoo, que só foi melhorar na 14ª ou na 15ª semana. No segundo trimestre, apesar de eu me sentir bem mais disposta e sem os enjoos, não tive taaaanta energia quanto na primeira gestação. Mas acredito que isso se deveu pelo fato de tendo um filho de 4 anos em casa, descansar foi algo raro e por isso eu passei a gravidez inteira me sentindo muito cansada. Quando o terceiro trimestre chegou, senti um grande impacto em relação à primeira experiência. O bebê 2 é maior e mais gordinho, logo, minha coluna está em frangalhos. A parte muito boa foi que eu não tive qualquer episodio de infecção urinária nesta gravidez, ao contrário da primeira em que tive desde as 24 semanas infecções que eu não conseguia controlar nem fazendo uso dos antibióticos. Dan acabou nascendo com pouco mais de 37 semanas, com baixo peso e dificuldade respiratória, tanto que ficou na UTI por 36h.
 Outra grande diferença foi quanto à preparação para o parto em si. Como eu fiquei muito frustrada por não ter conseguido o parto normal da primeira vez, resolvi que nesta gravidez eu teria uma outra experiência. Por isso, fiz escolhas diferentes: mudei a equipe médica, fui atrás da ioga para grávidas para preparar meu corpo para o trabalho de parto, li mais, aprendi a conhecer mais meu corpo, comecei a massagem perineal na 36ª semana, a hidroginástica foi até quase 37 semanas, drenagem para evitar o inchaço de 2 a 3 vezes por semana, além de um enorme empoderamento fruto da leitura e da companhia de outras mulheres lindas e que caminham no mesmo propósito.
 Como não cheguei as 38 semanas na gravidez do primeiro filho, estou vivendo a minha primeira vez a partir de agora. As contrações de treinamento estão cada vez mais fortes, a pressão na região pélvica é grande, ou seja, o corpo está sinalizando de que o grande encontro se aproxima. As noites tem sido longas e cansativas, pois levanto pelo menos 4 vezes para ir ao banheiro, logo, um grande preparo pra fase de amamentação que está pra chegar!
 Eu me sinto em clima de despedida: quero mais tempo para descansar, para curtir o filho mais velho, sair com o marido, arrumar pendências. Tudo isso em meio a uma imensa ansiedade de conhecer logo quem está aqui dentro e remexe tanto com o meu corpo. Quero pegar nas suas mãozinhas, cheirar aquele cheiro que só os recém nascidos tem, derramar muito leite, sentir aquele misto de cansaço/desespero/alegria que só o puerpério nos permite sentir, porque como já dizia a música: "só as mães são felizes".


Ciranda da Grávida

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 Chico (Buarque), querido, desculpa! Mas aqui a ciranda não é da bailarina, é da grávida mesmo!!!

 Procurando bem
 Toda grávida tem algum enjoo
 Ânsia ou nojo
 E tem prisão de ventre, azia ou muita fome
 Só grávida de revista é que não tem
 nem dores, nem sensibilidade nas mamas
 nem cólicas ela não tem


 Confessando bem
 Toda grávida tem inchaço
 Dor na coluna, incômodo na pelve
 insônia, cansaço
 E se desequilibra, tem falta de memória
 Só grávida de revista é que não tem
 nem sono, nem espinha, nem estria
 Até muita vontade de fazer xixi ela não tem

 Homenagem a todas as mulheres que bravamente encaram a linda, porém, ardua aventura de gestar! Afinal, nem tudo são flores, nem tudo é cor de rosa ou azul bebê. Existem muito mais sintomas entre o céu e a terra da maternidade do que supõe a nossa vã filosofia!




Ensaio

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 Confesso que eu estava meio relutante em fazer o ensaio fotográfico dessa gravidez, mas todo mundo me disse que se eu tinha feito do primeiro filho, tinha que fazer do segundo também...rsrsrsrsrsrsrs...e não é que tinham razão? Eu adorei esse ensaio porque foi muito diferente do primeiro...já havia um filhote do lado de fora e foi uma delicia fazer fotos com ele (mesmo as vezes ele se estressando com tanta pose! hahahahaha), com o marido e com a nossa fiel escudeira Piaf! Seguem algumas fotos dessa tarde ensolarada, calorenta (como só Manaus podia ser) e linda!!!









Qual o papel do pai? O que tem mudado?

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 Historicamente, sempre vimos o papel do pai atrelado ao de provedor do lar. Quase como uma regra absoluta, coube ao homem a saída em busca do sustento da familia, enquanto à mulher ficou incumbido o papel de alicerce emocional e de cuidados com as crianças e a casa. Gerações e gerações tornaram o papel do homem e da mulher extremamente dicotômicos, como se fosse impossível flexibilizá-los ou (con)fundi-los. Ao longo dos séculos, a tradição e os costumes trataram de arraigar em nossos pensamentos mais genuínos que ao homem/pai não cabia o vínculo afetivo e de cuidados com seus filhos, ao contrário, por muito tempo acreditou-se que o distanciamento emocional do homem era a chave para familias bem sucedidas. O século XX foi responsável pela primeira mudança nesse cenário egocêntrico masculino, já que permitiu a entrada da mulher no mercado de trabalho, balançando a estrutura dita consolidada dos modelos familiares. As mulheres passaram a buscar por direitos iguais, bem como passaram a pensar mais fora da caixa ao se permitirem sonhar com uma felicidade diferente daquela atrelada ao pacote casamento e filhos. A partir desse momento então, é que se torna possível o faiscar de uma nova realidade para as familias. Quando li há mais de 2 anos o meu livro de cabeceira A maternidade e o encontro com a própria sombra da argentina Laura Gutman, um capítulo em particular me chamou muito a atenção por definir "o papel do pai como esteio emocional". É engraçado como ela traz a necessidade de um homem extremamente sensível para possibilitar o apoio que a mulher puérpera precisa. Até pouco tempo atrás imaginar esse nível de sensibilidade em um homem era quase uma obra de Salvador Dali. Hoje, sinto e vejo todos os dias um movimento lindo de pais que querem ser muito mais do que simples provedores. Vejo pais que querem ser ativos e parceiros de suas esposas/companheiras. Ainda não é o ideal mas aplaudo as mudanças existentes. Mais que um simples trocar de fraldas e botar para arrotar, vejo pais engajados e que paternam lado a lado da mãe. Pais que entram em rodas de discussão sobre alimentação saudável, sobre sling, cama compartilhada, métodos montessorianos e afins, universo antes pertencente à mãe, muitas vezes incompreendida e taxada de monotemática e louca por tentar ser a melhor mãe possível. Eu vi essa mudança diante dos meus olhos e dentro da minha casa, pois quando olho meu marido hoje, vejo um homem que entendeu o paternar e que escolheu compartilhar e não apenas ver de longe a criação de nosso primogênito. Eu não disse isso a ele, mas possivelmente foi um dos motivos que me fez querer uma segunda viagem maternal. Por um tempo, a primeira viagem foi solitária e foram necessárias muitas leituras em voz alta, muitos monólogos sobre criação de filhos para que a mudança viesse. Eu sabia que seria mais fácil seguir o fluxo e ser como muitas familias são: partidas ao meio, dicotomizadas. Mas eu nunca me contentei fácil com o que é comum e fui atrás de transformar a realidade bipartida em realidade triangular: PAI, MÃE, FILHO. E para terminar, deixo um parágrafo das palavras de Laura:
"Devemos procurar oferecer o melhor de nós mesmos à pessoa amada, em vez de gerar expectativas em torno do que o outro me oferece. Embarcar em um projeto familiar requer o máximo de generosidade e a convicção de que é necessário construir uma cadeia de apoios para possibilitar a criação dos filhos. Este conjunto de virtudes que acionar o melhor de cada um se chama familia."


Mãe no limbo

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 Agora que cheguei ao oitavo mês de gestação, muitas memórias da primeira gravidez e do puerpério tem vindo à tona. Não posso negar que a "sombra" do puerpério, por mais que não seja uma completa desconhecida, causa um certo medo do que está por vir, ao mesmo tempo que sinto alivio por saber que, apesar de doloroso e muito cansativo, é apenas uma fase e logo passará. Desde a minha primeira experiência materna, ouvi das mulheres mais experientes que antigamente todas passavam por essa fase sem tão grandes traumas e que hoje nós estamos "frágeis" demais, reclamando demais etc. Ouço sempre que "antigamente não tinha nada disso". E desde então passei a me perguntar por que está tão dificil enfrentar a chegada de um bebê em nossos dias. Lendo e conversando ao longo dos últimos 4 anos sobre a chegada de um filho em uma familia, a diferença entre a vida que se leva hoje e a vida que nossas mães e avós levavam é gritante. Certamente é a razão pela qual elas não entendem o motivo de nossos medos e aflições. A solidão dessa fase assusta mais do que as noites não dormidas, isso porque já não contamos com a tal rede de mulheres que a argentina Laura Gutman, brilhantemente, discursa em seus livros. Adoro quando ela diz: "todas as puérperas precisam dessa rede para não desmoronar diante das feridas físicas e emocionais deixadas pelo parto" (A Maternidade e o encontro com a própria sombra; 2007). Entretanto, dificil contar com essa rede de mulheres em nossos dias. Minha avó, por exemplo, sempre falava do quanto teve amigas e vizinhas maravilhosas que se ajudavam na época em que os filhos eram pequenos. Quase que um entra e sai da casa, sem qualquer cerimônia. Essa cena é quase impossível de se ver hoje em dia. As pessoas se tornaram mais individualistas, a grande maioria das mulheres trabalha fora, mal tendo tempo para os seus afazeres domésticos, quanto mais para apoiar uma puérpera. Minha mãe já não teve essa realidade que minha avó descrevia. Porém, 1 ano após eu nascer, minha avó passou a morar conosco e permaneceu até seus últimos dias em 2008. Quando chegou a minha vez, nenhuma das duas realidades vivenciadas por minhas antecedentes me foi possível, já que nem tinha vizinhas e amigas disponíveis a me sustentar emocionalmente por um período tão longo e nem minha mãe podia estar comigo, pois trabalha fora de casa e tem uma vida atribulada, fazendo parte da nova realidade de avós "modernas". Ou seja, a maioria de nós hoje, fica no limbo por "eternos" 40 dias. Ou, para amenizar essa solidão que tanto machuca, contratamos (quando possível) pessoas que possam de alguma forma trazer um acalento para esses dias. Quando leio relatos de mães que optam ou são obrigadas a passar por essa fase em completa solidão, fico pensando que impossível não é, mas, a que preço? Sou muito a favor da necessidade de apoio. Não é frescura, é vital para a saúde emocional da mulher. E já que a vida moderna nos engole avassaladoramente todos os dias, usemos-na em nosso favor! Se não se faz possível a presença física dessa rede de mulheres antes tão comum, apoiemo-nos nas redes sociais, nos grupos de mães do whatsapp, nos blogs maternos etc. Porque uma simples conversa ou desabafo pode transformar o dia daquela mãe que está há muitas noites sem dormir, sem comer direito, sem qualquer tempo para si. A troca de experiência ou aquela palavra amiga de que "vai ficar tudo bem, eu também já me senti assim" é um abraço reconfortante que aquece o coração da puérpera, podendo afastar, inclusive, as possibilidades de uma depressão pós-parto.


Chá de Bençãos

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 Uma prática que vem ocorrendo nos últimos tempos pelo Brasil, é o Chá de Bençãos. Não existe um único meio de prepará-lo, mas todos intencionam boas energias para as mulheres que estão às vésperas do tão sonhado encontro com o seu(s) bebê(s). Quem quiser saber mais, é só clicar: http://www.partonobrasil.com.br/2012/02/cha-de-bencaos-boas-praticas.html.
 Na noite de ontem, foi oferecido um Chá de Bençãos para as grávidas de abril e maio no espaço Beta Positivo Quintal, lugar onde há práticas de yoga, palestras pré e pós parto, encontro de pais, dança materna etc. Foi uma noite deliciosa, onde pudemos relaxar, conversar e trocar experiência com as mães de primeira e segunda viagem. A seguir, fotos desse encontro maravilhoso proporcionado pela Doula Renata Rivas:








Minha querida amiga e pediatra do meu filho com 40 semanas de gestação

Grávidas de abril, maio e junho

No centro, a doula e professora de yoga Renata (Rê) com as suas grávidas!



A chegada do terceiro trimestre (o começo do fim!)

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 Com a chegada do último trimestre, a ansiedade e um certo medinho começaram a surgir. Surgiram, também, o cansaço e o peso na região da lombar. Muita gente diz: "descansa", mas a gente sabe que tendo um filho de 4 anos em casa, descansar é algo bem raro de acontecer. Colocar as pernas pra cima é quase impossível e descanso mais prolongado só quando Dan dorme na casa dos avós que aí sim eu aproveito pra dormir mais um pouco. A vantagem de tudo isso é que quase não senti o tempo passar. Pisquei e o último trimestre chegou! Lembro que a essa altura, o quarto do Dan estava completamente pronto e as roupinhas estavam começando a ser lavadas. Nessa gravidez relaxei e há ainda muito por fazer. A gente fica mais tranquila e vai deixando as coisas pra última hora porque sabe que dá tempo, e caso não dê, tem a cama do papai e da mamãe pra aninhar o novo integrante.
 O trimestre passado foi marcado pela imensa dificuldade em lidar com um Daniel muito birrento e com óbvios sinais de regressão devido à gravidez. Foi um período muito dificil pra ele e pra mim. A gente não estava se entendendo e parecíamos cão e gato. A terapia me ajudou muito a contornar essa situação e, amém, as coisas se acalmaram e foi maravilhoso ouvi-lo dizer que quando o irmão chegar ele ficará muito feliz e que quer muito que ele saia logo da minha barriga. Então, apesar do cansaço, esse trimestre está sendo de paz.

Dan e sua fiel escudeira e irmã de coração Piaf!

 Semana passada, fiz o chá de bebê. Confesso que eu estava em dúvida se faria ou não, confesso que estava até bem desanimada. Mas, tomei uma injeção de ânimo e foi uma noite incrivel, feliz, ao lado de pessoas muito muito queridas mesmo! Sempre gostei de festa e de reunir as pessoas, então, como poderia deixar de festejar esse momento tão importante? 



 Para completar a chegada desse último trimestre, comecei a yoga para gestantes. Foi uma grata surpresa, tendo em vista que yoga nunca foi uma atividade que me chamou atenção. Mas, além dos exercícios preparatórios para o parto, as conversas entre as grávidas são uma verdadeira terapia. Ouvir todas engajadas no mesmo propósito de parto é muito bom e encorajador. A minha busca pelo parto natural fica mais fácil quando vejo e ouço tantas outras na mesma vontade e vibração. O cantinho onde tudo isso acontece se chama Beta positivo, um espaço especial para as gestantes e crianças até 5 anos de idade. Vale a pena conhecer, meninas de Manaus!!!

Beta positivo: 3345-5005 e no instagram @betapositivoquintal


 E assim vamos seguindo essa última etapa, já com uma imensa vontade de conhecer esse serzinho que anda chacoalhando tanto a minha barriga. Ainda não definimos o nome...acho que vamos esperar olhar a carinha dele...veremos!!!



Espera

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Esse corpo não é meu
Está emprestado
Emprestado não
Doado
Quando se empresta, quer-se de volta
Igualzinho como se emprestou
Mas como doei, voltará diferente
Certamente, com mais amor
Deixei-me parecer um globo
Deixei-me parecer uma bola
Deixei-me parecer um ovo
Meu corpo virou um emaranhado de círculos
Quando me olho, penso:
redondo, redondo, redondo
O mundo está no meu corpo
Corpo que transborda:
Risos
Lágrimas
Leite
Amor
Preocupação
Ansiedade
E vontade
Vontade de conhecer o desconhecido
A quem ainda não chamo
Mas amo, como se eu soubesse quem é
Olá, digo pra ele
Quem será você, pergunto
E em forma de chutes e soluços, escuto:
Não importa, eu já te amo, mãe!
Então, quando for a hora, chegue
Porque já te espero, mesmo antes de esperar...








O ciúme do irmão

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 Contei aqui sobre a chegada do amor em dobro em nossas vidas e, sem dúvida, a chegada se deu principalmente porque Dan quis muito um irmão. Hoje, quase 26 semanas após a concepção, a barriga cresceu bastante, e com ela, muitos sinais de ciúme também. Na verdade, Dan está em um processo de amor e raiva da barriga. Sessões de "bate e assopra", sabem? Há momentos em que me beija muito e pede pra que o bebê saia logo. Em outros, demonstra claramente que está apavorado com a possibilidade de perder o meu amor e o seu lugar nas nossas vidas. Vê-lo sofrer e regredir é muito dificil, porque também tenho sentimentos contraditórios. Os hormônios têm mexido muito com o meu humor e horas estou muito paciente e compreensiva e há momentos em que explodo e a vontade é de sumir. As explosões, claro, fazem-me sentir péssima e aí recobro a consciência e lembro que acolhimento e amor devem ser as palavras de ordem. O apoio e a ajuda do meu marido quando está presente nesses momentos dificeis tem sido fundamental. E, como preparo do que está por vir, ele e Dan tem feito muito mais coisas juntos e se tornado mais companheiros. Afinal, sabemos o quanto será dificil para o Dan me ver com o bebê no colo o tempo inteiro nos primeiros meses. Preciso que ele se sinta seguro e amado com outras pessoas além de mim. 
 Confesso que eu esperava uma regressão somente quando o bebê nascesse, mas, ela veio muito antes. Chegou em forma de voz de bebê, em choros sem causa, em birras absurdas, em programas de TV que já não mais curtia, em querer mamar no peito, em não querer ficar na escola, em não querer dormir na casa dos avós, em perguntar se vou ser sempre sua mãe ou se vou largá-lo...acho que nunca repeti taaaanto o quanto eu o amo muito, no quanto ele foi também esperado, amado, amamentado e desejado. Ainda assim, parece ser pouco. Ele me quer só pra ele e aquela simbiose que confunde mãe e filho em uma só pessoa voltou. É como se eu estivesse revivendo 2 anos atrás, só que em slow motion.
 À parte  desse meu momento drama queen, a gravidez vai bem. O bebê está muito saudável, é bem grandão, mas, ainda não decidimos o nome...há algumas opções, porém, o martelo não foi batido. Daniel só ganhou nome no dia do parto, então, temos tempo. Rsrsrsrsrsrsrsrs
 E assim, vamos seguindo. Na onda do filme do momento, 50 tons de cinza, tenho vivido meus dias de 50 tons de azul, variando de dias de azul bebê, com muitas alegrias e momentos de paz, outros de tons de nublado e tempestade! Quem nunca?!



A lancheira da semana

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Essa semana postei na página do blog no facebook a lancheira do Dan de segunda à sexta-feira e foi muito legal a troca de ideias entre as mães!
 Seguem as fotos postadas. Afinal, toda ajuda é bem-vinda quando se trata de lancheira gostosa e saudável!










Visitando RN: tem regra?

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 Acho um assunto delicado. E, pra ser sincera, regra mesmo não existe, já que tudo vai depender de como os pais do bebê levam essa questão. Hoje, tenho a minha opinião formada sobre o que acho bom pra mim, mas, não necessariamente todas as mulheres pensam da mesma forma. Tenho amigas que adoram receber visita no hospital, não estão nem aí se tem um carnaval montado no quarto, tudo é festa, ela está em festa, o bebê é uma festa e quanto mais gente melhor, e ai de quem não for lá dar um abraço! É um estilo e eu respeito. Tenho amigas que são o oposto e bem radicais. Querem viver esse primeiro momento a sós com o marido e o bebê e já deixam claro que as visitas serão muito bem-vindas após 30 dias. Respeito também; gosto das sinceras! Tenho, ainda, as que foram meio-termo e autorizaram só os mais chegados pra visita no hospital e após uma semana já estavam recebendo as pessoas em casa com olheiras e sorriso nos lábios. Óóótimo! O importante é ser feliz! Quem sou pra julgar o que é bom pro outro? E isso eu só entendi sendo mãe. Alguns bons anos atrás, quando a maternidade nem passava pela minha cabeça e era fácil julgar que qualquer atitude era frescura, levei uma na cara que nunca mais eu me esqueci. Uma conhecida tinha tido bebê e com mais ou menos uma semana, mandei mensagem avisando que tava quase chegando pra vê-la. Ela ligou e disse, secamente, que não poderia me atender pois não estava se sentindo bem. Eu disse que entendia, mas, fiquei fula da vida. Achei uma grosseria sem tamanho.
Anos se passaram, e havia chegado a minha vez de mergulhar nas profundezas do puerpério. E como eu me lembrei desse meu fora! Porque tudo o que eu queria naquele meu momento de cinzas era não ter que receber visitas. Dan foi pra UTI, e, quando veio pra mim, teve muuuita dificuldade de pegar o peito e eu queria estar sem roupa, viver aquele momento fêmea mesmo pra ver se as coisas evoluíam, mas, como isso era possível se tinham pessoas circulando a minha volta? Ainda bem que a pediatra e minha amiga em particular, pediu pra que todos se retirassem porque ela precisava estar a sós comigo e foi assim que a amamentação começou a engrenar. Depois que fomos pra casa, mergulhei num baby blues que quase chegou à depressão, e, de novo, eu não queria visitas, só a familia mesmo. Passado o primeiro mês, as coisas começaram a melhorar e aí eu tive vontade de ver pessoas, conversar etc. Eu não sei como será o parto e o pós-parto do meu segundo bebê. Por isso, não sei dizer que regras quero adotar. A única coisa que sei é que antes de 15 ou 20 dias, dificilmente, a mãe está disposta a fazer sala. Hoje, eu prefiro mandar mensagem parabenizando e aproveito para dizer que vou aguardar o melhor momento para visitas. Afinal, tempo é algo muito relativo e cada um tem o seu. E vocês? Como encaram as visitas em hospital e pós-parto?


Férias e enxoval do bebê!

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 Depois de um longo período sem conseguir postar, volto pra falar das férias e do enxoval do bebê 2! Foram quase 30 dias que passaram voando, e quando acabou, ficou um gostinho de querer voltar o mais rápido possível. Essa foi a terceira vez que passamos o fim de ano e metade de janeiro nos EUA e eu sempre acho uma experiência gratificante poder ficar tanto tempo coladinha na familia. O plus ficou por conta do enxoval. Já que estávamos por lá, aproveitamos pra comprar a maioria das coisas. Certamente, foi bem mais fácil comprar para o segundo filho. Não há dúvidas do que é realmente necessário e do que é supérfluo e a gente tem menos medo de errar a quantidade de roupas etc. Como tínhamos muito tempo, fui fazendo as compras aos poucos, intercalando com dias livres, passeios, praia e enxoval. Para que não houvesse problemas com ciúme das compras para o irmão, incluímos Dan nas escolhas de tudo. Ele adorou e apesar de ser um tanto cansativo, ele foi super companheiro e compreensivo.

Restaurante que amamos em Hollywood: GG´s. Claro que na companhia do meu super herói favorito

Primeiro dia de compras. Baby Gap em Boca Raton. Loja tranquila porque fica mais longe do circuito turístico

Pausa no enxoval! Praia e sorvete!!

Parque que Dan adora em Sunny Isles: Heritage Park

Parquinho dentro do Zoo Miami

Alimentando a amiga girafa no Zoo Mia. Imperdível esse passeio pra toda a familia!


ITENS QUE ESCOLHI:

Trouxe uma caixa, apesar de haver correntes a favor e contra. Mas, se pintar desespero, sou a favor de tentar de um tudo. Passei muito aperreio com o Dan e enfim, não custa tentar.

Sou muito fã dos produtos dessa marca. Essa é pomada para os seios.

Eu me dei muito bem com essa na amamentação do Daniel. Resolvi continuar na marca.

Alivio imediato pós amamentação

Os protetores são indispensáveis e trouxe 3 caixas

Daniel se deu super bem com a desitin. Trouxe mas já sei que aqui no Brasil o valor está justo.

Usei AVENT na época do Daniel, mas, resolvi trazer a famosa anticólicas. Por mais que eu amamente, gosto de ter e uso nos momentos em que não posso estar presente.
Dan usou. Não sei se o bebê vai pegar, mas, trouxe.
Está em todas as listas de enxoval e várias mamães me disseram que melhor não há.


Se você vai fazer o enxoval nos EUA, segue lista das lojas que tem tudo o que você vai precisar:

- Buy buy baby;
- Baby R Us;
- Walmart;
- Baby Gap;
- Carter´s;
- Gymboree;
- Polo Ralph Lauren;
- Tommy Hilfiger;
- Macy´s;
- Bloomingdales;
- Babycottons;
- Janie & Jack.

 Os itens grandes (carrinho, cadeirão, moisés, cadeira pro carro) e babá eletrônica, aconselho escolher no site da Amazon.com e mandar entregar no hotel ou onde você estiver hospedada(o).

 Aproveitei para trazer o papel de parede do quarto do bebê. Eu não sei na cidade de vocês, mas aqui em Manaus é muito caro. Então, quem se interessar, a Fabulous Wallcoverings tem uma grande variedade à pronta entrega. O que precisar ser pedido, são apenas 3 dias de espera. Atendimento em português, inclusive:

THAT´S ALL, FOLKS!!!



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