Da poltrona onde embalava o recém-chegado, contemplava o nascer do sol.
Olhava aquele ser indefeso e sentia uma alegria triste porque já não sabia viver sem ele, mas, desejava estar só.
As lágrimas que derramava já não sabia mais se de medo ou consciência de que tudo ainda seria maior do que pensara.
Morria ao pensar que nada seria como antes.
Mas quando entendeu o que lhe estava acontecendo soube morrer de felicidade. (Myriam Scotti)
Morria ao pensar que nada seria como antes.
Mas quando entendeu o que lhe estava acontecendo soube morrer de felicidade. (Myriam Scotti)
Em tantos relatos próprios e de tantas outras mães que li nos últimos 9 meses em que entrei para a blogosfera materna, eu poderia resumir todas nós em dois conceitos: ANTÍTESE e HIPÉRBOLE. Somos o exemplo máximo dessas figuras de linguagem. Ao mesmo tempo em que gritamos para o mundo o quanto amamos a maternidade, vem junto uma avalanche de sentimentos que parecem contradizer esse amor que tanto exaltamos. "Amo estar com meu filho. Mas, preciso de um tempo só pra mim". "Adoro amamentar, porém, odeio as dores que isso provoca". "Adoro ser mãe em tempo integral, mas, estou tão cansada". E ainda, "passei uma vida tentando fazê-lo dormir" (15min), "meu filho quase morreu de febre". "chorei um rio de tanta dor na amamentação". E por aí vai. Acho incrível o quanto a maternidade provoca a gente. É um eterno teste de paciência, de apredizagem, de memória, de teimosia etc. Sermos antítese e hipérbole é só a ponta do iceberg...ser mãe é complexo pra caramba, e, talvez, nem Freud explique! Só sendo mãe mesmo pra entender (ou não)! Hahahahahahahahaha
Olá Myriam!
ResponderExcluirSou Larissa e recentemente criei meu blog..de vez em quando estarei por aqui :)
Li seu post e realmente só sendo mãe mesmo para sentir...e sem contar as escolhas que temos que fazer, vendo sempre o que é melhor pra eles e para que possam crescer saudáveis.
Abç,
Larissa Andrade.
Oi, Larissa!! Seja muito bem-vinda!!! Vou conhecer seu espaço, com certeza!!! Beijos pra vc!
ExcluirPerfeito! Eu já era "hiperbólica" de natureza, antes de ser mãe. Agora a coisa fugiu do controle! hahaha As antíteses da maternidade fazem parte do nosso dia-a-dia mesmo e não é fácil lidar com esse turbilhão de sentimentos contraditórios, mas a gente consegue... eu acho! hehe bjs Camila Vaz
ResponderExcluirCamila!! Eu sou beeeeem hiperbólica também!!!!!! Rsrsrsrsrsrsrs mas como não ser??? Acho que essa euforia de hipérboles e antíteses tendem a diminuir à medida que os pequenos crescem!! Bjs pra vc!!
ExcluirÓtimo texto: e só sendo mãe pra entender esta loucura toda, pra quem está de fora não há a mínima chance de entender toda a dimensão sa maternidade!
ResponderExcluirBom domingo! Bj
Tem toda a razão, Josi!! Só mãe entende mesmo!! Se não for, provavelmente achará um exagero só!! Hahahahaha... Um ótimo domingo!! Bjinhos!!!
ExcluirÉ bem isso mesmo!
ResponderExcluirQuando eu reclamo da maternidade meu marido sempre diz: "credo, do jeito que fala, parece que não gosta das meninas". E é totalmente o contrário, eu as amo enlouquecidamente e da mesma forma fico louca com tudo de estranho, dolorido, cansativo e maluco que a maternidade agrega em nossa vida, rs. Muito doido tudo isso.
Um ótimo início de semana =)
Bjus
Rafa
Rafaelando
É bem assim mesmo!! Um turbilhão de emoções que as vezes são tão contraditórias que a gente não se sente muito normal...mas acho que normal ninguem é, né?! Rsrsrsrsrs beijão!!!
ExcluirVoltei hj só para te desejar uma ótima noite =)
ResponderExcluirBjus
Rafa
Rafaelando
Agora que vi!! Então, tenha uma boa tarde!! Rsrsrsrsrsrsrs
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